“Eu vejo pessoas brincando com a vida”, relata Iza Castro em vídeo, um mês antes de sua morte

A assistente social e administradora do Memorial Djacy Barbosa (antigo Afra Barbosa), Iza Castro, que morreu em decorrência do novo coronavírus na madrugada de ontem (04), fez um longo desabafo em sua rede social no dia 4 de maio. Ela relatou toda a angústia de estar na linha de frente, no combate à pandemia.
Iza costumava usar suas redes para alertar a população sobre os riscos de contrair o vírus.
Ao ser diagnosticada com a doença, a assistente social chegou a ficar internada no Memorial, mas pediu transferência para o Hospital Santa Rita, onde sua tia, que é médica, trabalha. Ela chegou a ficar com saturação pulmonar abaixo de 50, o que é considerado grave, e não resistiu.
No vídeo, publicado em seu Instagram, Iza Castro fez um desabafo emocionado enquanto profissional.
“Tanto amor que eu tenho à minha profissão, eu não tô conseguindo lidar com isso”, disse.
No post, ela mencionou a dor de ter que dar a notícia à família de um paciente que morreu vítima da doença, um caminhoneiro do estado de Santa Catarina. “Eu ouvi choro, ouvi lamentações”, relatou.
“Me dói, enquanto assistente social, me dói enquanto ser humano, me dói, mais ainda, porque eu vejo pessoas zombando, eu vejo pessoas desmerecendo os profissionais, eu vejo pessoas brincando com a vida”, concluiu.
Veja o vídeo:
Iza costumava usar suas redes para alertar a população sobre os riscos de contrair o vírus.
Ao ser diagnosticada com a doença, a assistente social chegou a ficar internada no Memorial, mas pediu transferência para o Hospital Santa Rita, onde sua tia, que é médica, trabalha. Ela chegou a ficar com saturação pulmonar abaixo de 50, o que é considerado grave, e não resistiu.
No vídeo, publicado em seu Instagram, Iza Castro fez um desabafo emocionado enquanto profissional.
“Tanto amor que eu tenho à minha profissão, eu não tô conseguindo lidar com isso”, disse.
No post, ela mencionou a dor de ter que dar a notícia à família de um paciente que morreu vítima da doença, um caminhoneiro do estado de Santa Catarina. “Eu ouvi choro, ouvi lamentações”, relatou.
“Me dói, enquanto assistente social, me dói enquanto ser humano, me dói, mais ainda, porque eu vejo pessoas zombando, eu vejo pessoas desmerecendo os profissionais, eu vejo pessoas brincando com a vida”, concluiu.
Veja o vídeo:
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