MPT instaura inquérito contra Prefeitura de Viçosa após denúncia de falta EPI

Recentemente o médico Jadson Monteiro usou as redes sociais para denunciar falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Viçosa. Na mesma postagem, o médico afirmou que havia pedido demissão.
Segundo Jadson Santos, a UPA possui apenas dois respiradores, um em funcionamento e outro quebrado. Ele afirmou que não havia diálogo entre direção e funcionários da UPA.
"Entre trabalhar numa UPA de Covid como a de Viçosa, que não respeita ninguém e que faltam EPIs, medicação até para sedação e não tem um gestor, eu preferi pedir demissão. É com pesar, mas prezo pela minha vida e a da minha família", disse ele.
Após a denúncia, o Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou um inquérito para apurar a denúncia e recomendou aos município de Viçosa que adote medidas para proteger os trabalhadores do contágio pela Covid-19.
Segundo o MPT, o gestor da cidade, Davi Brandão, deve adquirir máscaras, luvas, óculos de proteção ou face shild, gorros, aventais, macações e propés destinados ao profissionais de saúde.
O gestor deve disponibilizar também kit completo de higiene de mãos para os funcionários, utilizando sabonete líquido, álcool em gel a 70% e toalhas de papel não reciclado, além de orientar todos os trabalhadores sobre a necessidade e forma correta de higienização das mãos e no contato com olhos, nariz e boca. É preciso garantir, também, que as informações sobre higienização, uso e descarte dos materiais de proteção estejam disponíveis e que os profissionais estejam devidamente treinados.
A gestão da cidade terá cinco dias para informar ao MPT sobre o cumprimento da determinação.
Após a postagem do médico, a Prefeitura de Viçosa emitiu uma nota afirmando que não tem medido esforços para garantir EPIs aos colaboradores. A gestão lamentou a postagem do médico. "É uma pena que o número de vidas que foram salvas ao longo dos últimos dois meses não tenha sido mencionado no post, principalmente, pela UPA de Viçosa ser referência para os nove municípios que compõem a IV Região de Saúde de Alagoas".
Leia a nota da Prefeitura:
A Prefeitura Municipal de Viçosa, através da Secretaria Municipal de Saúde, diante da postagem feita em uma rede social denegrindo o esforço de todos que compõem a gestão municipal e, em especial, dos bravos e guerreiros profissionais da saúde que estão atuando durante a pandemia que assola o mundo e o Brasil, bem como em respeito aos usuários do SUS e a todos os demais profissionais de várias categorias que estão na linha frente do combate à COVID-19, vem a público esclarecer que o Município de Viçosa não tem medido esforços para garantir a todos os seus colaboradores os Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s necessários e recomendados pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento desse momento delicado, cujo processo de aquisição foi finalizado no final de abril e encontra-se devidamente publicado no portal da transparência municipal, para conhecimento de todos. Pelo risco de atitudes como esta, toda entrega de EPI passou a ser devidamente protocolada em todos os serviços do município. Vale salientar que estamos passando por uma pandemia mundial e a escassez de itens essenciais não se limita apenas a uma cidade, mas se estende ao mundo inteiro e todos os nossos esforços estão concentrados na UPA, referência para casos positivos em nossa região. É uma pena que o número de vidas que foram salvas ao longo dos últimos dois meses não tenha sido mencionado no post, principalmente, pela UPA de Viçosa ser referência para os nove municípios que compõem a IV Região de Saúde de Alagoas. De acordo com o Plano de Contingência Estadual, construído pela SESAU, a UPA de Viçosa disponibiliza 3 leitos para atendimento dos casos graves de COVID-19, chegando nas últimas semanas à sua capacidade máxima, mas sempre cumprindo firmemente com seu compromisso e sua missão. A UPA tipo I exige dois respiradores e esta semana um deles apresentou defeito, sendo enviado para a empresa que realiza manutenção. Enquanto isso, o prefeito David Brandão, articulou com o Governador e o Secretário de Estado da Saúde para que a UPA de Viçosa fosse contemplada na distribuição dos respiradores doados pelo Governo Federal, além de autorizar a compra de mais equipamentos essenciais a este momento de pandemia, utilizando recursos próprios. Quanto aos milhões mencionados na postagem, informamos que tais valores não foram depositados nos cofres municipais, já os valores de emendas parlamentares destinados ao município para enfrentamento da COVID-19, já depositados, estão sendo devidamente empregados no custeio dos serviços de saúde e, principalmente, na UPA. Toda a gestão lamenta a falta de ética adotada pelo referido profissional, o qual escolheu tratar seus superiores com palavras de baixo calão, uma total falta de educação e decoro, em vez de convidar seus gestores para uma conversa franca e responsável.
Segundo Jadson Santos, a UPA possui apenas dois respiradores, um em funcionamento e outro quebrado. Ele afirmou que não havia diálogo entre direção e funcionários da UPA.
"Entre trabalhar numa UPA de Covid como a de Viçosa, que não respeita ninguém e que faltam EPIs, medicação até para sedação e não tem um gestor, eu preferi pedir demissão. É com pesar, mas prezo pela minha vida e a da minha família", disse ele.
Após a denúncia, o Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou um inquérito para apurar a denúncia e recomendou aos município de Viçosa que adote medidas para proteger os trabalhadores do contágio pela Covid-19.
Segundo o MPT, o gestor da cidade, Davi Brandão, deve adquirir máscaras, luvas, óculos de proteção ou face shild, gorros, aventais, macações e propés destinados ao profissionais de saúde.
O gestor deve disponibilizar também kit completo de higiene de mãos para os funcionários, utilizando sabonete líquido, álcool em gel a 70% e toalhas de papel não reciclado, além de orientar todos os trabalhadores sobre a necessidade e forma correta de higienização das mãos e no contato com olhos, nariz e boca. É preciso garantir, também, que as informações sobre higienização, uso e descarte dos materiais de proteção estejam disponíveis e que os profissionais estejam devidamente treinados.
A gestão da cidade terá cinco dias para informar ao MPT sobre o cumprimento da determinação.
Após a postagem do médico, a Prefeitura de Viçosa emitiu uma nota afirmando que não tem medido esforços para garantir EPIs aos colaboradores. A gestão lamentou a postagem do médico. "É uma pena que o número de vidas que foram salvas ao longo dos últimos dois meses não tenha sido mencionado no post, principalmente, pela UPA de Viçosa ser referência para os nove municípios que compõem a IV Região de Saúde de Alagoas".
Leia a nota da Prefeitura:
A Prefeitura Municipal de Viçosa, através da Secretaria Municipal de Saúde, diante da postagem feita em uma rede social denegrindo o esforço de todos que compõem a gestão municipal e, em especial, dos bravos e guerreiros profissionais da saúde que estão atuando durante a pandemia que assola o mundo e o Brasil, bem como em respeito aos usuários do SUS e a todos os demais profissionais de várias categorias que estão na linha frente do combate à COVID-19, vem a público esclarecer que o Município de Viçosa não tem medido esforços para garantir a todos os seus colaboradores os Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s necessários e recomendados pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento desse momento delicado, cujo processo de aquisição foi finalizado no final de abril e encontra-se devidamente publicado no portal da transparência municipal, para conhecimento de todos. Pelo risco de atitudes como esta, toda entrega de EPI passou a ser devidamente protocolada em todos os serviços do município. Vale salientar que estamos passando por uma pandemia mundial e a escassez de itens essenciais não se limita apenas a uma cidade, mas se estende ao mundo inteiro e todos os nossos esforços estão concentrados na UPA, referência para casos positivos em nossa região. É uma pena que o número de vidas que foram salvas ao longo dos últimos dois meses não tenha sido mencionado no post, principalmente, pela UPA de Viçosa ser referência para os nove municípios que compõem a IV Região de Saúde de Alagoas. De acordo com o Plano de Contingência Estadual, construído pela SESAU, a UPA de Viçosa disponibiliza 3 leitos para atendimento dos casos graves de COVID-19, chegando nas últimas semanas à sua capacidade máxima, mas sempre cumprindo firmemente com seu compromisso e sua missão. A UPA tipo I exige dois respiradores e esta semana um deles apresentou defeito, sendo enviado para a empresa que realiza manutenção. Enquanto isso, o prefeito David Brandão, articulou com o Governador e o Secretário de Estado da Saúde para que a UPA de Viçosa fosse contemplada na distribuição dos respiradores doados pelo Governo Federal, além de autorizar a compra de mais equipamentos essenciais a este momento de pandemia, utilizando recursos próprios. Quanto aos milhões mencionados na postagem, informamos que tais valores não foram depositados nos cofres municipais, já os valores de emendas parlamentares destinados ao município para enfrentamento da COVID-19, já depositados, estão sendo devidamente empregados no custeio dos serviços de saúde e, principalmente, na UPA. Toda a gestão lamenta a falta de ética adotada pelo referido profissional, o qual escolheu tratar seus superiores com palavras de baixo calão, uma total falta de educação e decoro, em vez de convidar seus gestores para uma conversa franca e responsável.
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