“Eu dou a minha vida para fazer a medicina”, diz médica vítima de fake news

O currículo respeitado, a atuação reconhecida e a dedicação incansável na luta diária para salvar vidas não foram suficientes para poupar a infectologista Sarah Araújo de ser mais uma vítima das fake news. Uma divulgação falaciosa envolvendo o nome da gerente médica do Hospital da Mulher ocorreu na última quarta-feira (14) por meio de postagem nas redes sociais.
A publicação que circulou pelo Whatsapp trazia uma fotografia da médica com a acusação de liberar para casa pacientes com sintomas de Covid-19 que logo depois teriam ido a óbito. O texto abaixo da imagem dizia também que Sarah Araújo teria recebido ordens do governador Renan Filho para não aplicar hidroxicloroquina no tratamento dos pacientes.
No que depender da vítima, a ação criminosa não passará incólume. Inicialmente, a doutora comunicou que não pretendia denunciar o caso à polícia, mas ainda no mesmo dia, resolveu abriu Boletim de Ocorrência na Delegacia de Homicídios da Capital.
“Eu tomei a decisão pautada após consulta com a minha família, amigos juristas e outros amigos íntimos. Eu registrei o boletim de ocorrência. Depois, com mais cautela eu decidirei se vou seguir ou não adiante”, revelou. “A quem tenho que provar a minha competência é à população e ao governo. Eu trabalho com ética, com respeito e com evidências científicas. Eu dou a minha vida para fazer a medicina”, disse.
O delito foi registrado como difamação. De acordo com o artigo 139 do Código Penal Brasileiro, o crime prevê multa e detenção que pode variar de 3 meses a 1 ano. A Polícia Civil já confirmou que possui meios técnicos para chegar ao autor, uma vez que os crimes cibernéticos deixam rastros facilmente detectáveis.
Diante do absurdo da publicação, as mensagens de apoio, solidariedade e reconhecimento da competência profissional da especialista logo fulminaram a inverdade virtual. Por toda a imprensa, entre os colegas profissionais e nas próprias redes sociais, o tom foi de enaltecimento: uma profissional altamente capacitada e com conduta exemplar.
A Sociedade Alagoana de Infectologia também se manifestou em defesa da médica e publicou uma nota de repúdio em que classificou as acusações caluniosas de covardes. Confira aqui a nota assinada pelo infectologista Fernando Maia.
Referência
Sarah Dominique Dellabianca Araújo se formou em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em 2003. Entre 2009 e 2012, cursou especialização com residência médica no prestigiado Instituto de Infectologia Emílio Ribas, considerado o principal centro de referência no ensino e combate a infecções no estado de São Paulo.
Em Alagoas, além exercer a docência na Ufal e em universidade particular, Sarah atua como médica na rede privada e atualmente ocupa o cargo de gerente médica do Hospital da Mulher, que passou a dispor de 100 leitos exclusivos ao ser adaptado para se tornar referência no tratamento da Covid-19 na rede pública de saúde.
De acordo com a assessoria do Hospital da Mulher, como Sarah é gestora da instituição, não realiza atendimentos ambulatoriais no hospital. A médica reafirmou que não atende em consultório ou pronto atendimento, seja público ou privado, e assegurou que o próprio consultório particular está fechado desde março deste ano. Assim, seria não apenas inverídico, mas também impossível de ocorrer o que a mensagem caluniosa tenta suscitar.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) também confirma que obedece aos protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde no tocante à internação e medicação das pessoas com Covid-19. Por isso, os pacientes diagnosticados com casos leves da doença não precisam ser hospitalizados. Após atendimento médico, eles podem realizar o tratamento em casa.
A publicação que circulou pelo Whatsapp trazia uma fotografia da médica com a acusação de liberar para casa pacientes com sintomas de Covid-19 que logo depois teriam ido a óbito. O texto abaixo da imagem dizia também que Sarah Araújo teria recebido ordens do governador Renan Filho para não aplicar hidroxicloroquina no tratamento dos pacientes.
No que depender da vítima, a ação criminosa não passará incólume. Inicialmente, a doutora comunicou que não pretendia denunciar o caso à polícia, mas ainda no mesmo dia, resolveu abriu Boletim de Ocorrência na Delegacia de Homicídios da Capital.
“Eu tomei a decisão pautada após consulta com a minha família, amigos juristas e outros amigos íntimos. Eu registrei o boletim de ocorrência. Depois, com mais cautela eu decidirei se vou seguir ou não adiante”, revelou. “A quem tenho que provar a minha competência é à população e ao governo. Eu trabalho com ética, com respeito e com evidências científicas. Eu dou a minha vida para fazer a medicina”, disse.
O delito foi registrado como difamação. De acordo com o artigo 139 do Código Penal Brasileiro, o crime prevê multa e detenção que pode variar de 3 meses a 1 ano. A Polícia Civil já confirmou que possui meios técnicos para chegar ao autor, uma vez que os crimes cibernéticos deixam rastros facilmente detectáveis.
Diante do absurdo da publicação, as mensagens de apoio, solidariedade e reconhecimento da competência profissional da especialista logo fulminaram a inverdade virtual. Por toda a imprensa, entre os colegas profissionais e nas próprias redes sociais, o tom foi de enaltecimento: uma profissional altamente capacitada e com conduta exemplar.
A Sociedade Alagoana de Infectologia também se manifestou em defesa da médica e publicou uma nota de repúdio em que classificou as acusações caluniosas de covardes. Confira aqui a nota assinada pelo infectologista Fernando Maia.
Referência
Sarah Dominique Dellabianca Araújo se formou em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em 2003. Entre 2009 e 2012, cursou especialização com residência médica no prestigiado Instituto de Infectologia Emílio Ribas, considerado o principal centro de referência no ensino e combate a infecções no estado de São Paulo.
Em Alagoas, além exercer a docência na Ufal e em universidade particular, Sarah atua como médica na rede privada e atualmente ocupa o cargo de gerente médica do Hospital da Mulher, que passou a dispor de 100 leitos exclusivos ao ser adaptado para se tornar referência no tratamento da Covid-19 na rede pública de saúde.
De acordo com a assessoria do Hospital da Mulher, como Sarah é gestora da instituição, não realiza atendimentos ambulatoriais no hospital. A médica reafirmou que não atende em consultório ou pronto atendimento, seja público ou privado, e assegurou que o próprio consultório particular está fechado desde março deste ano. Assim, seria não apenas inverídico, mas também impossível de ocorrer o que a mensagem caluniosa tenta suscitar.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) também confirma que obedece aos protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde no tocante à internação e medicação das pessoas com Covid-19. Por isso, os pacientes diagnosticados com casos leves da doença não precisam ser hospitalizados. Após atendimento médico, eles podem realizar o tratamento em casa.
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