Detentos tentaram se infectar de propósito com coronavírus para serem libertados

Os detentos de uma prisão do sul da Califórnia, nos EUA, beberam do mesmo copo com o objetivo de infectar um ao outro de propósito com o novo coronavírus, acreditando que um surto da doença forçaria a libertação de mais internos da instalação, segundo o Departamento de Polícia do Condado de Los Angeles. Nos últimos três meses, o órgão libertou milhares de presos, em fim de pena ou condenados por crimes não-violentos, para tentar reduzir a disseminação de Covid-19 no maior sistema penitenciário do país.
O episódio resultou em 21 casos de coronavírus, afirmou o xerife Alex Villanueva em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, divulgada pela imprensa americana. Ele explicou que houve um salto nos casos da doença em abril no Centro Penitenciário do Condado de North, em Castaic, uma cadeia "relativamente mais isolada" que não tinha nenhum registro naquele momento. Isso deu início a uma investigação, que chegou a vídeos do sistema de vigilância, exibidos pelo xerife.
Num deles, um grupo de presos é visto numa área comum compartilhando uma garrafa com água quente - usada normalmente para fazer miojo ou café instantâneo - na tentativa de aumentar as chances de pegar Covid-19 e também a temperatura oral deles antes de uma checagem. Em outro, os internos dividem o mesmo copo e cheiram uma mesma máscara, de acordo com Villanueva.
Não está claro se um dos homens pensou que tinha o vírus ou se os presos estavam apenas torcendo para que um deles tivesse e infectasse os outros, disse o xerife. O certo é que, dias depois dos episódios, vinte e um internos dos 50 daquela ala testaram positivo. Alguns apresentaram sintomas moderados, mas nenhum precisou de cuidados intensivos. O Departamento de Polícia agora acredita que dezenas de outros detentos foram infectados mais tarde por causa destes eventos.
Os envolvidos negaram as acusações. "Todo preso tem acesso ao seu próprio copo de água, que eles guardam com cuidado. Não é algo que eles compartilhem, e quem pratica higiene básica não faz isso de qualquer maneira. Então, nesse ambiente, e considerando o fato de que os 21 testaram positivo nesse módulo, isso mostra qual era a intenção deles", disse o xerife: "É muito perturbador pensar que as pessoas fariam isso consigo mesmas deliberadamente para nos forçar a libertar mais gente da custódia, o que não vai acontecer".
Para Villanueva, se o sistema penitenciário ainda estivesse superlotado, o surto poderia ter sido ainda pior. Existem 222 internos no Condado de Los Angeles com coronavírus atualmente. No total, 357 apresentaram resultados positivos desde o início da pandemia. Não houve mortes.
O episódio resultou em 21 casos de coronavírus, afirmou o xerife Alex Villanueva em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, divulgada pela imprensa americana. Ele explicou que houve um salto nos casos da doença em abril no Centro Penitenciário do Condado de North, em Castaic, uma cadeia "relativamente mais isolada" que não tinha nenhum registro naquele momento. Isso deu início a uma investigação, que chegou a vídeos do sistema de vigilância, exibidos pelo xerife.
Num deles, um grupo de presos é visto numa área comum compartilhando uma garrafa com água quente - usada normalmente para fazer miojo ou café instantâneo - na tentativa de aumentar as chances de pegar Covid-19 e também a temperatura oral deles antes de uma checagem. Em outro, os internos dividem o mesmo copo e cheiram uma mesma máscara, de acordo com Villanueva.
Não está claro se um dos homens pensou que tinha o vírus ou se os presos estavam apenas torcendo para que um deles tivesse e infectasse os outros, disse o xerife. O certo é que, dias depois dos episódios, vinte e um internos dos 50 daquela ala testaram positivo. Alguns apresentaram sintomas moderados, mas nenhum precisou de cuidados intensivos. O Departamento de Polícia agora acredita que dezenas de outros detentos foram infectados mais tarde por causa destes eventos.
Os envolvidos negaram as acusações. "Todo preso tem acesso ao seu próprio copo de água, que eles guardam com cuidado. Não é algo que eles compartilhem, e quem pratica higiene básica não faz isso de qualquer maneira. Então, nesse ambiente, e considerando o fato de que os 21 testaram positivo nesse módulo, isso mostra qual era a intenção deles", disse o xerife: "É muito perturbador pensar que as pessoas fariam isso consigo mesmas deliberadamente para nos forçar a libertar mais gente da custódia, o que não vai acontecer".
Para Villanueva, se o sistema penitenciário ainda estivesse superlotado, o surto poderia ter sido ainda pior. Existem 222 internos no Condado de Los Angeles com coronavírus atualmente. No total, 357 apresentaram resultados positivos desde o início da pandemia. Não houve mortes.
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