Condutores de van da linha Palmeira dos Índios realizam protesto em Arapiraca

Por Redação 02/12/2019 14h02 - Atualizado em 02/12/2019 18h06
Por Redação 02/12/2019 14h02 Atualizado em 02/12/2019 18h06
Condutores de van da linha Palmeira dos Índios realizam protesto em Arapiraca
Foto: Josival Meneses/Já É Notícia
Uma determinação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) resultou em protesto, na manhã desta segunda-feira, 02, na Praça Padre Cícero, próximo ao Estádio Municipal de Arapiraca.

O protesto foi realizado por condutores e passageiros que transitam entre Arapiraca e Palmeira dos Índios, após a Arsal mudar o local de embarque de desembarque, que era na Praça Padre Cícero, para a Rua Marechal Deodoro, no Centro de Arapiraca.

De acordo com José Aílton da Silva, transportador de van, o protesto prioritariamente foi realizado por passageiros que sentiram-se prejudicados, além disso ele afirma que não foram notificados anteriormente. "Hoje, às sete horas da manhã veio uma determinação da Arsal, não oficial, dizendo que a gente estava proibido de transportar passageiro deste local. Eles já mandaram a fiscalização coibindo nossa saída daqui. Afirmando que se algum carro saísse daqui, eles iriam chamar a polícia", explicou.

Segundo os transportadores, 45 vans que fazem a linha Palmeira/Arapiraca trabalhavam no local, há alguns dias 30 vans mudaram-se para outro local, no Posto José Pivete, e 15 permaneceram no Ponto da Praça Padre Cícero. "Estamos brigando para dar assistência aos usuários, que precisam desembarcar e embarcar aqui. O certo seria ter dois pontos, para poder dar assistência às pessoas que desembarcam aqui", explicou o transportador José Aílton.

De acordo com a passageira Ariane Catarine, que viaja todas as semanas de Palmeira dos Índios para Arapiraca, a mudança do local irá prejudicar muito ela e o filho, que faz tratamento médico no Centro de Arapiraca. "É uma coisa errada, muita gente não sabe andar no comércio. Eu só vou no consultório e volto, só com dinheiro de passagem, com criança deficiente de segunda a sexta-feira, venho pagando carro porque o carro da Secretaria de Saúde da cidade de onde moro não tem vaga. Aí chego aqui e vejo esse fuzuê, sem saber onde pegar carro", reclamou.

De acordo com o presidente da Arsal, Ronaldo Medeiros, os transportadores tiveram um prazo de quatro meses para se adequarem e que o local de embarque/desembarque da Praça Padre Cícero não possui condições salubres e de infraestrutura. "Esse terminal não tinha banheiro, não tinha espaço para acomodar. Agora lá [no Posto José Pivete] está tudo reformado, com Corpo de Bombeiros, tudo direitinho. Há 4 meses eu venho conversando com o Marcondes Prudente (presidente da Coopervan) para ele melhorar isso, e não teve mudança. Nossas equipes hoje estão orientando os motoristas”.

O presidente da Arsal também informou que a decisão de mudança foi pensando na melhoria dos usuários do transporte. "Nós vamos tornar aquele ponto como modelo para todo o Estado e, estamos dando 30 dias para o pessoal se adequar, colocar banheiro para deficiente, mulheres e homens, colocar um espaço climatizado e outros pontos terão que se adequar também”, completou.