Idosa é sedada e cortada, mas médicos cancelam cirurgia por defeito em equipamento, denuncia família
O defeito em um equipamento de um hospital, no Recife, impediu a realização de uma cirurgia para implantação de um marca-passo em uma idosa de 76 anos, segundo parentes da paciente. A família da servidora pública estadual aposentada Maria Helena Nascimento de Santana denunciou que ela foi levada para a sala de operações, chegou a ser sedada e cortada, mas o procedimento não teve como ser feito.
O caso chegou à Defensoria Pública de Pernambuco, nesta sexta-feira (5). De acordo com o órgão, a família da idosa foi orientada a procurar um defensor para entrar com uma ação e providenciar a transferência da paciente, que está internada no Hospital Nossa Senhora do Ó, no Prado, na Zona Oeste da capital.
A unidade é particular e faz atendimentos mediante apresentação de convênios. Esse é o caso de Maria Helena, vinculada ao Serviço de Assistência À Saúde dos Servidores de Pernambuco (Sassepe). SIGA NOSSO INSTAGRAM, CLIQUE AQUI!
Procurada pelo G1, direção informou que o equipamento estava funcionando até o momento do procedimento. Disse também que o aparelho tinha sido usado em outra cirurgia, no mesmo dia, e que faz revisões periódicas dos sistemas.
À noite, a Justiça determinou a "imediata implantação do marca-passo em rede de hospital conveniado com o Sassepe ou em hospital particular, sob pena de multa diária de R$ 1 mil". Em caso de necessidade de transferência, o governo "deverá arcar com os custos", segundo a decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
Documento
Neto de Maria Helena, o pedagogo Thuan Cesar Nascimento, de 23 anos, relatou ao G1, por telefone, que o problema na cirurgia ocorreu na terça-feira (2).
A idosa chegou ao local depois de ter sido transferida da unidade da mesma rede hospitalar no Janga, em Paulista, no Grande Recife. Lá, o procedimento cirúrgico deixou de ser feito também por causa de defeito em uma máquina.
O jovem enviou ao G1 um documento expedido pelo eletrofisiologista Alberto Nicodemus, que solicita a implantação do marca-passo definitivo, com urgência. O laudo tem data de quinta-feira (4), dois dias depois da tentativa de procedimento cirúrgico.
No documento, o médico faz um relato sobre a situação de Maria Helena e diz o que aconteceu no hospital.
Ele informa que a paciente está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por causa de “pré-síncope secundário e bloqueio atrioventricular total.” Informa, ainda, que ela teve implantado um marca-passo provisório, em “caráter de urgência”.
Diante do quadro, o médico afirma que a paciente aguarda um procedimento para implante de marca-passo definitivo, que estava marcado para o dia 2 de julho e ”foi suspenso por defeito no equipamento do RX”.
O documento diz, ainda, que foi detectado que a paciente depende de estimulação cardíaca. "No caso de deslocamento do cabo de marca-passo, pode sobrevir parada cardíaca e morte”, escreve.
Por isso, o médico diz que é preciso fazer a implantação do marca-passo definitivo, com urgência. “O risco de morte súbita é aumentado, além dos riscos de contrair uma infecção hospitalar por esperar em uma UTI”, acrescenta.
Segundo Thuan Nascimento, o hospital informou que será preciso esperar o conserto da máquina. "A família foi informada que chamaram um técnico de Curitiba", afirmou o neto da paciente.
O caso chegou à Defensoria Pública de Pernambuco, nesta sexta-feira (5). De acordo com o órgão, a família da idosa foi orientada a procurar um defensor para entrar com uma ação e providenciar a transferência da paciente, que está internada no Hospital Nossa Senhora do Ó, no Prado, na Zona Oeste da capital.
A unidade é particular e faz atendimentos mediante apresentação de convênios. Esse é o caso de Maria Helena, vinculada ao Serviço de Assistência À Saúde dos Servidores de Pernambuco (Sassepe). SIGA NOSSO INSTAGRAM, CLIQUE AQUI!
Procurada pelo G1, direção informou que o equipamento estava funcionando até o momento do procedimento. Disse também que o aparelho tinha sido usado em outra cirurgia, no mesmo dia, e que faz revisões periódicas dos sistemas.
À noite, a Justiça determinou a "imediata implantação do marca-passo em rede de hospital conveniado com o Sassepe ou em hospital particular, sob pena de multa diária de R$ 1 mil". Em caso de necessidade de transferência, o governo "deverá arcar com os custos", segundo a decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
Documento
Neto de Maria Helena, o pedagogo Thuan Cesar Nascimento, de 23 anos, relatou ao G1, por telefone, que o problema na cirurgia ocorreu na terça-feira (2).
A idosa chegou ao local depois de ter sido transferida da unidade da mesma rede hospitalar no Janga, em Paulista, no Grande Recife. Lá, o procedimento cirúrgico deixou de ser feito também por causa de defeito em uma máquina.
O jovem enviou ao G1 um documento expedido pelo eletrofisiologista Alberto Nicodemus, que solicita a implantação do marca-passo definitivo, com urgência. O laudo tem data de quinta-feira (4), dois dias depois da tentativa de procedimento cirúrgico.
No documento, o médico faz um relato sobre a situação de Maria Helena e diz o que aconteceu no hospital.
Ele informa que a paciente está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por causa de “pré-síncope secundário e bloqueio atrioventricular total.” Informa, ainda, que ela teve implantado um marca-passo provisório, em “caráter de urgência”.
Diante do quadro, o médico afirma que a paciente aguarda um procedimento para implante de marca-passo definitivo, que estava marcado para o dia 2 de julho e ”foi suspenso por defeito no equipamento do RX”.
O documento diz, ainda, que foi detectado que a paciente depende de estimulação cardíaca. "No caso de deslocamento do cabo de marca-passo, pode sobrevir parada cardíaca e morte”, escreve.
Por isso, o médico diz que é preciso fazer a implantação do marca-passo definitivo, com urgência. “O risco de morte súbita é aumentado, além dos riscos de contrair uma infecção hospitalar por esperar em uma UTI”, acrescenta.
Segundo Thuan Nascimento, o hospital informou que será preciso esperar o conserto da máquina. "A família foi informada que chamaram um técnico de Curitiba", afirmou o neto da paciente.
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