Protesto em Maceió reúne estudantes e trabalhadores em defesa da educação

Estudantes e trabalhadores fazem um protesto pacífico pelas ruas de Maceió, na tarde desta quinta-feira (30). Os manifestantes são contra os cortes na educação anunciados pelo governo federal e também contra a reforma da Previdência.
A concentração aconteceu na Praça do Centenário, no Farol, de onde o grupo saiu em caminhada por volta das 14h30 até o Centro. Pela manhã, um protesto semelhante foi realizado em Arapiraca.
"Hoje a gente está protestando contra a reforma da Previdência, que prejudica muito os trabalhadores da educação, contra o corte do governo, que está tirando [verba] das universidades públicas, prejudicando bolsas. Aqui em em Alagoas foram quase R$ 60 milhões retirados das duas instituições federais do estado. É um prejuízo muito grande", lamentou Luiz Eloi, agente administrativo.
Mirian Araújo, estudante de pedagogia e bolsista na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), falou que a grande preocupação é que os cortes na educação prejudiquem o ensino superior, dificultando ainda mais a manutenção do ensino público de qualidade.
"Esse corte prejudica o futuro. Eu, que sou bolsista, dependo da universidade, dos grupos de estudos. Eu sou indígena, e já é um trabalho conseguir [entrar na universidade]. E quando você consegue entrar, é um caminho muito longo e muito difícil e com esse corte só faz piorar", afirmou Mirian.
A Polícia Militar não acompanhou o ato.
O trânsito na região ficou lento, porque os manifestantes ocupam todas as faixas da pista, mas à medida que a marcha avança, o tráfego de veículos vai sendo liberado.
"Prejudica toda a área da educação. Eles [governantes] querem prejudicar os filhos dos trabalhadores para serem massa manipulada deles, como antigamente, para ser mão de obra e servir aos Estados Unidos", disse a professora Maria Luiza Teles.
Entenda os cortes na educação
Em decreto de março que bloqueou R$ 29 bilhões do Orçamento 2019, o governo federal contingenciou R$ 5,1 bilhões da educação.
Dos R$ 5,8 bilhões cortados, R$ 1,704 bilhão recai sobre o ensino superior federal.
R$ 39 milhões foram bloqueados da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) foram bloqueados R$ 18 milhões.
Em maio, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou sobre a suspensão da concessão de bolsas de mestrado e doutorado.
Os cortes e a suspensão motivaram os protestos de 15 de maio.
Após os atos, o governo disse que liberaria mais recursos para a educação, mas manteve o corte anunciado em março.
Nesta quinta, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos recomendou que o governo reveja os bloqueios.
A concentração aconteceu na Praça do Centenário, no Farol, de onde o grupo saiu em caminhada por volta das 14h30 até o Centro. Pela manhã, um protesto semelhante foi realizado em Arapiraca.
"Hoje a gente está protestando contra a reforma da Previdência, que prejudica muito os trabalhadores da educação, contra o corte do governo, que está tirando [verba] das universidades públicas, prejudicando bolsas. Aqui em em Alagoas foram quase R$ 60 milhões retirados das duas instituições federais do estado. É um prejuízo muito grande", lamentou Luiz Eloi, agente administrativo.
Mirian Araújo, estudante de pedagogia e bolsista na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), falou que a grande preocupação é que os cortes na educação prejudiquem o ensino superior, dificultando ainda mais a manutenção do ensino público de qualidade.
"Esse corte prejudica o futuro. Eu, que sou bolsista, dependo da universidade, dos grupos de estudos. Eu sou indígena, e já é um trabalho conseguir [entrar na universidade]. E quando você consegue entrar, é um caminho muito longo e muito difícil e com esse corte só faz piorar", afirmou Mirian.
A Polícia Militar não acompanhou o ato.
O trânsito na região ficou lento, porque os manifestantes ocupam todas as faixas da pista, mas à medida que a marcha avança, o tráfego de veículos vai sendo liberado.
"Prejudica toda a área da educação. Eles [governantes] querem prejudicar os filhos dos trabalhadores para serem massa manipulada deles, como antigamente, para ser mão de obra e servir aos Estados Unidos", disse a professora Maria Luiza Teles.
Entenda os cortes na educação
Em decreto de março que bloqueou R$ 29 bilhões do Orçamento 2019, o governo federal contingenciou R$ 5,1 bilhões da educação.
Dos R$ 5,8 bilhões cortados, R$ 1,704 bilhão recai sobre o ensino superior federal.
R$ 39 milhões foram bloqueados da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) foram bloqueados R$ 18 milhões.
Em maio, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou sobre a suspensão da concessão de bolsas de mestrado e doutorado.
Os cortes e a suspensão motivaram os protestos de 15 de maio.
Após os atos, o governo disse que liberaria mais recursos para a educação, mas manteve o corte anunciado em março.
Nesta quinta, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos recomendou que o governo reveja os bloqueios.
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