Reitora da Ufal reage a anúncio de Bolsonaro sobre redução de investimentos

Assim como outros educadores e intelectuais, a reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maria Valéria Costa Correia, reagiu ao anúncio sobre a redução de investimentos em cursos de ciências humanas, medida declarada pelo ministro da Educação Abraham Weintraub e referendada pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PSL). Desde que defendeu o corte de recursos para Filosofia e Sociologia, o chefe da nação recebeu uma enxurrada de críticas.
"As humanidades têm contribuído com o próprio desenvolvimento da humanidade historicamente, elas existem antes mesmo das universidades. Os filósofos do mundo Grego marcaram essa história. As universidades fortaleceram o desenvolvimento do pensamento sobre o ser social. Como interromper este avanço? Como acabar com a Filosofia e a Sociologia nas Universidades? Não existe explicação plausível para tal propósito", afirmou Valéria Correia, que atua na área de Serviço Social.
Na avaliação da reitora, qualquer área do conhecimento é alimentada pelas humanidades e delas emana a possibilidade do avanço científico com interdisciplinaridade. "Na era do anti-intelectualismo, tirar a possibilidade do livre pensar, do questionamento, é voltar à era das trevas, do obscurantismo, que amordaçou o conhecimento e a razão. O irracionalismo leva a retrocessos na humanidade, à própria desumanidade do ser, à volta de uma suposta inquisição, quiçá, à fogueira que queima a crítica e o desenvolvimento do ser humano", acrescentou.
Na semana passada, o presidente Bolsonaro elogiou a fala do ministro da Educação Abraham Weintraub - o segundo nome à frente do MEC - que propôs redução de investimentos em cursos como Filosofia e Sociologia e, assim, priorizar faculdades que contribuam para o desenvolvimento econômico do país e que "geram retorno de fato" à sociedade e ao contribuinte como os da área de Saúde.
"As humanidades têm contribuído com o próprio desenvolvimento da humanidade historicamente, elas existem antes mesmo das universidades. Os filósofos do mundo Grego marcaram essa história. As universidades fortaleceram o desenvolvimento do pensamento sobre o ser social. Como interromper este avanço? Como acabar com a Filosofia e a Sociologia nas Universidades? Não existe explicação plausível para tal propósito", afirmou Valéria Correia, que atua na área de Serviço Social.
Na avaliação da reitora, qualquer área do conhecimento é alimentada pelas humanidades e delas emana a possibilidade do avanço científico com interdisciplinaridade. "Na era do anti-intelectualismo, tirar a possibilidade do livre pensar, do questionamento, é voltar à era das trevas, do obscurantismo, que amordaçou o conhecimento e a razão. O irracionalismo leva a retrocessos na humanidade, à própria desumanidade do ser, à volta de uma suposta inquisição, quiçá, à fogueira que queima a crítica e o desenvolvimento do ser humano", acrescentou.
Na semana passada, o presidente Bolsonaro elogiou a fala do ministro da Educação Abraham Weintraub - o segundo nome à frente do MEC - que propôs redução de investimentos em cursos como Filosofia e Sociologia e, assim, priorizar faculdades que contribuam para o desenvolvimento econômico do país e que "geram retorno de fato" à sociedade e ao contribuinte como os da área de Saúde.
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