Bolsonaro esperava que Bebianno pedisse demissão

O ministro Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil, atribuiu ao pouco tempo de governo a nova crise aberta pelas denúncias contra o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) e a reação do filho do presidente, Carlos Bolsonaro, nas redes sociais nesta quarta-feira (13).
Carlos escreveu que Bebianno mentiu ao dizer que falou três vezes com o presidente, Jair Bolsonaro, na terça-feira (12), expondo o desgaste do auxiliar presidencial com a família Bolsonaro.
Bebianno está no centro de uma crise envolvendo suspeitas de corrupção no partido do presidente, do PSL. Reportagens da Folha de S.Paulo mostraram que o PSL repassou valores relevantes a candidatos laranjas nos últimos dias de campanha. Bebianno teria ordenado os repasses, inclusive para uma ex-assessora, que recebeu R$ 250 mil.
As denúncias riscam a principal vitrine do governo Bolsonaro, que se elegeu com a promessa de combater a corrupção na política e de acabar com práticas criminosas cometidas por partidos rivais no passado, como o financiamento ilegal de campanha feito pelo PT e partidos aliados, revelado pela operação Lava Jato.
Ao ser questionado sobre a sustentabilidade do ministro Bebianno no cargo após as denúncias e o choque com a família presidencial, Onyx afirmou que "ajustes nas relações são normais".
"Temos 40 dias de governo, o presidente ficou quase 20 hospitalizado, temos que ter paciência, temos que ir com calma", afirmou. "O ministro Bebianno é uma pessoa super dedicada ao projeto, é um homem sério, responsável, correto, essas coisas são naturais num processo que está iniciando."
Onyx disse ainda que "não vai criar onda onde não tem razão para ter" e evitou falar das denúncias contra Bebianno.
"É como um time de futebol, nem sempre o lateral se acerta bem com o ponteiro, às vezes o cara da meia cancha demora a ligar com o atacante, que está sempre em impedimento. Tem que ajustar as coisas, isso vai se ajustar, ninguém vai criar uma onda onde não tem razão para ter."
No entanto, de acordo com a Folha de S. Paulo, não é bem esse o pensamento do presidente Jair Bolsonaro, que teria endossado integralmente o ataque do filho ao ministro. Durante viagem entre São Paulo e Brasília, inclusive, chegou a enviar a postagem de Carlos Bolsonaro a aliados, por meio do WhatsApp.
Para integrantes do governo, a tática explicitou novamente uma grande fragilidade do presidente. Como diz um deputado aliado, se o presidente estava contrariado com Bebianno, que exercesse sua autoridade e o enquadrasse ou demitisse. Por outro lado, ainda segundo o jornal, ele pondera que Bolsonaro não gostaria de humilhar publicamente o ministro, um aliado leal e que, como presidente interino do PSL comandou sua campanha com acesso a todo tipo de informação confidencial e estratégica.
Já a ala militar do governo, conforme um integrante desse núcleo, considera inaceitável que um presidente lide com uma grave crise política por meio de vazamento de áudios em rede social.
Segundo a Folha apurou, Bolsonaro esperava que o ministro pedisse demissão já no começo desta quarta (13), para que ele voltasse à capitão federal com um trunfo para conter os impactos do caso.
Carlos escreveu que Bebianno mentiu ao dizer que falou três vezes com o presidente, Jair Bolsonaro, na terça-feira (12), expondo o desgaste do auxiliar presidencial com a família Bolsonaro.
Bebianno está no centro de uma crise envolvendo suspeitas de corrupção no partido do presidente, do PSL. Reportagens da Folha de S.Paulo mostraram que o PSL repassou valores relevantes a candidatos laranjas nos últimos dias de campanha. Bebianno teria ordenado os repasses, inclusive para uma ex-assessora, que recebeu R$ 250 mil.
As denúncias riscam a principal vitrine do governo Bolsonaro, que se elegeu com a promessa de combater a corrupção na política e de acabar com práticas criminosas cometidas por partidos rivais no passado, como o financiamento ilegal de campanha feito pelo PT e partidos aliados, revelado pela operação Lava Jato.
Ao ser questionado sobre a sustentabilidade do ministro Bebianno no cargo após as denúncias e o choque com a família presidencial, Onyx afirmou que "ajustes nas relações são normais".
"Temos 40 dias de governo, o presidente ficou quase 20 hospitalizado, temos que ter paciência, temos que ir com calma", afirmou. "O ministro Bebianno é uma pessoa super dedicada ao projeto, é um homem sério, responsável, correto, essas coisas são naturais num processo que está iniciando."
Onyx disse ainda que "não vai criar onda onde não tem razão para ter" e evitou falar das denúncias contra Bebianno.
"É como um time de futebol, nem sempre o lateral se acerta bem com o ponteiro, às vezes o cara da meia cancha demora a ligar com o atacante, que está sempre em impedimento. Tem que ajustar as coisas, isso vai se ajustar, ninguém vai criar uma onda onde não tem razão para ter."
No entanto, de acordo com a Folha de S. Paulo, não é bem esse o pensamento do presidente Jair Bolsonaro, que teria endossado integralmente o ataque do filho ao ministro. Durante viagem entre São Paulo e Brasília, inclusive, chegou a enviar a postagem de Carlos Bolsonaro a aliados, por meio do WhatsApp.
Para integrantes do governo, a tática explicitou novamente uma grande fragilidade do presidente. Como diz um deputado aliado, se o presidente estava contrariado com Bebianno, que exercesse sua autoridade e o enquadrasse ou demitisse. Por outro lado, ainda segundo o jornal, ele pondera que Bolsonaro não gostaria de humilhar publicamente o ministro, um aliado leal e que, como presidente interino do PSL comandou sua campanha com acesso a todo tipo de informação confidencial e estratégica.
Já a ala militar do governo, conforme um integrante desse núcleo, considera inaceitável que um presidente lide com uma grave crise política por meio de vazamento de áudios em rede social.
Segundo a Folha apurou, Bolsonaro esperava que o ministro pedisse demissão já no começo desta quarta (13), para que ele voltasse à capitão federal com um trunfo para conter os impactos do caso.
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