“Tolerância zero” para PMs que participam de grupo de extermínio, diz SSP

O secretário-executivo de Polícia de Segurança Pública de Alagoas, Manoel Acácio Júnior, assegurou, na tarde desta terça-feira (19), que a pasta vai ter uma postura de tolerância zero para os policiais militares que estiverem fazendo parte de grupos de extermínio no estado. Acácio destacou que a SSP vem trabalhando para a garantia da vida dos alagoanos, inclusive agindo para evitar a realização de planos de assassinatos que são descobertos por meio do trabalho do setor de inteligência. "Se houver esse tipo de comportamento dentro da polícia, não vamos aceitá-lo. Haverá a devida punição".
De acordo com o secretário-executivo, a SSP não vai tolerar nenhuma postura de qualquer agente da Força de Segurança que esteja agindo fora da lei, sobretudo, executando pessoas em nome do Estado. Acácio demonstrou que as ações da pasta são no sentido de assegurar a vida, seja ela de "pessoas de bem, criminosos, traficante, ou chefe de facção". Ainda de acordo com ele, não importa quem seja o suspeito, a vida deve prevalecer.
"Em nome da SSP, garanto que esta postura não será aceita. Se houver dentro da polícia homens que estejam praticando este tipo de ato, que para mim também é de faccionado, vai ser responsabilizado", destacou Acácio, acrescentando que acredita na investigação que está sendo realizada pelo Ministério Público. "A gente vem trabalhando para evitar os crimes contra a vida e não vai aceitar de maneira alguma essa postura", sentenciou.
O MPE investiga a participação de militares em, ao menos, nove desaparecimentos de jovens em Alagoas. As vítimas teriam sido mortas por militares. O grupo vem assustando a periferia e utiliza o mesmo 'modus operandi' para abordar, sequestrar e matar as vítimas. Dos nove casos investigados, seis deles apontam os suspeitos em um veículo de cor prata, mas, em todos eles, a alegação é se tratar de uma ação policial, apesar de não estarem devidamente caracterizados ou com mandados em mãos.
Frentista morto na UFAL
Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta terça-feira (19), a Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) apresentou detalhes da prisão de 14 suspeitos de diversos homicídios em Alagoas, entre eles estão o menor R.A.L. F, de 16, e Cleidson Lopes, de 18. A dupla é suspeita de matar o frentista Jonas Henrique Araújo Montanaro pelo fato de a vítima rejeitar o namoro da enteada com Cleidson. Ele seria o autor intelectual do crime, com o menor sendo o executor. O crime aconteceu no início do mês de maio em um terreno da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
De acordo com a investigação realizada pela Delegacia de Homicídio, após o frentista e a família rejeitarem o namoro da enteada com Cleidson, este procurou o menor para cometer o crime, chegando a fornecer a arma e o planejamento de como tudo seria realizado. A dupla aproveitou a rotina diária da vítima para esperar o momento "oportuno" e, diante disso, cometer o crime.
Inicialmente, a polícia suspeitou que a morte poderia estar ligada a um latrocínio, mas com a apreensão do menor - que foi localizado em uma casa de jogos de azar minutos após o crime -, a investigação apresentou uma nova linha, concluindo pelo motivo torpe. O menor depôs e confessou como tudo aconteceu. A dupla encontra-se detida e à disposição do Poder Judiciário de Alagoas.
Outras prisões
O delegado Eduardo Mero destacou as prisões de Luciano dos Santos Oliveira, conhecido como ‘Buiu’, de 35 anos; Miguel José dos Santos e de Ednaldo Baptista de Lima, o ‘Bolé’, de 33 anos; e Emerson da Silva de Souza, de 19 anos, por serem responsáveis por crimes que ganharam repercussão tamanha a crueldade.
Luciano foi o autor das mortes de Jeferson Fernando Freire, José Fernando dos Santos e Ingrid Dayane da Silva, em novembro de 2017. O triplo homicídio ocorreu em uma residência na Cidade Universitária e, segundo o coordenador da Delegacia de Homicídios, foi motivado por vingança.
“O Luciano foi vítima de um atentado e quis vingar o caso e acabou matando Jeferson, seu pai e namorada. As investigações concluem que os crimes têm relação com o tráfico de drogas”, informou.
Miguel dos Santos, de 59 anos, estava foragido há 10 anos e foi preso em Paulo Afonso (BA). A ação contou com a participação de equipes da Polícia Civil da Bahia. Miguel assassinou o irmão, José Wilton dos Santos, que tinha 53 anos, na zona rural de Viçosa, em agosto de 2009. As investigações dão conta que o crime decorreu de conflitos familiares.
Ednaldo e Emerson cometeram o homicídio contra Mariana da Silva Santos Pereira, de 19 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2017, na Grota do Canaã. A vítima foi encontrada em uma cova rasa e decapitada. A polícia concluiu que o crime teve como motivação o tráfico de drogas e a disputa entre facções rivais.
Também foram presos Ronaldo José Peixoto dos Santos Neto, de 21 anos; Alan Felipe Santos da Silva, de 22 anos; José Feitosa Gomes Neto, de 23 anos; Luiz Gustavo de Melo Cavalcante, de 21 anos; Pedro Henrique Anjos dos Santos, de 22 anos; Rodolfo Ferreira da Silva, de 26 anos; Allan Felipe dos Santos, de 22 anos; Jenailson Alves de Medeiros Júnior, de 21 anos; e Cleidisson Lopes, de 18 anos. Foram apreendidos os adolescentes J.L.S, R.A.L.F., ambos de 16 anos, e L.S.N. de 17.
Para o secretário executivo, Manoel Acácio Júnior, o trabalho realizado demonstra o êxito da política de integração que vem sendo realizada pelas Polícias Civil e Militar, que consegue evitar que novos homicídios ocorram em Maceió.
De acordo com o secretário-executivo, a SSP não vai tolerar nenhuma postura de qualquer agente da Força de Segurança que esteja agindo fora da lei, sobretudo, executando pessoas em nome do Estado. Acácio demonstrou que as ações da pasta são no sentido de assegurar a vida, seja ela de "pessoas de bem, criminosos, traficante, ou chefe de facção". Ainda de acordo com ele, não importa quem seja o suspeito, a vida deve prevalecer.
"Em nome da SSP, garanto que esta postura não será aceita. Se houver dentro da polícia homens que estejam praticando este tipo de ato, que para mim também é de faccionado, vai ser responsabilizado", destacou Acácio, acrescentando que acredita na investigação que está sendo realizada pelo Ministério Público. "A gente vem trabalhando para evitar os crimes contra a vida e não vai aceitar de maneira alguma essa postura", sentenciou.
O MPE investiga a participação de militares em, ao menos, nove desaparecimentos de jovens em Alagoas. As vítimas teriam sido mortas por militares. O grupo vem assustando a periferia e utiliza o mesmo 'modus operandi' para abordar, sequestrar e matar as vítimas. Dos nove casos investigados, seis deles apontam os suspeitos em um veículo de cor prata, mas, em todos eles, a alegação é se tratar de uma ação policial, apesar de não estarem devidamente caracterizados ou com mandados em mãos.
Frentista morto na UFAL
Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta terça-feira (19), a Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) apresentou detalhes da prisão de 14 suspeitos de diversos homicídios em Alagoas, entre eles estão o menor R.A.L. F, de 16, e Cleidson Lopes, de 18. A dupla é suspeita de matar o frentista Jonas Henrique Araújo Montanaro pelo fato de a vítima rejeitar o namoro da enteada com Cleidson. Ele seria o autor intelectual do crime, com o menor sendo o executor. O crime aconteceu no início do mês de maio em um terreno da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
De acordo com a investigação realizada pela Delegacia de Homicídio, após o frentista e a família rejeitarem o namoro da enteada com Cleidson, este procurou o menor para cometer o crime, chegando a fornecer a arma e o planejamento de como tudo seria realizado. A dupla aproveitou a rotina diária da vítima para esperar o momento "oportuno" e, diante disso, cometer o crime.
Inicialmente, a polícia suspeitou que a morte poderia estar ligada a um latrocínio, mas com a apreensão do menor - que foi localizado em uma casa de jogos de azar minutos após o crime -, a investigação apresentou uma nova linha, concluindo pelo motivo torpe. O menor depôs e confessou como tudo aconteceu. A dupla encontra-se detida e à disposição do Poder Judiciário de Alagoas.
Outras prisões
O delegado Eduardo Mero destacou as prisões de Luciano dos Santos Oliveira, conhecido como ‘Buiu’, de 35 anos; Miguel José dos Santos e de Ednaldo Baptista de Lima, o ‘Bolé’, de 33 anos; e Emerson da Silva de Souza, de 19 anos, por serem responsáveis por crimes que ganharam repercussão tamanha a crueldade.
Luciano foi o autor das mortes de Jeferson Fernando Freire, José Fernando dos Santos e Ingrid Dayane da Silva, em novembro de 2017. O triplo homicídio ocorreu em uma residência na Cidade Universitária e, segundo o coordenador da Delegacia de Homicídios, foi motivado por vingança.
“O Luciano foi vítima de um atentado e quis vingar o caso e acabou matando Jeferson, seu pai e namorada. As investigações concluem que os crimes têm relação com o tráfico de drogas”, informou.
Miguel dos Santos, de 59 anos, estava foragido há 10 anos e foi preso em Paulo Afonso (BA). A ação contou com a participação de equipes da Polícia Civil da Bahia. Miguel assassinou o irmão, José Wilton dos Santos, que tinha 53 anos, na zona rural de Viçosa, em agosto de 2009. As investigações dão conta que o crime decorreu de conflitos familiares.
Ednaldo e Emerson cometeram o homicídio contra Mariana da Silva Santos Pereira, de 19 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2017, na Grota do Canaã. A vítima foi encontrada em uma cova rasa e decapitada. A polícia concluiu que o crime teve como motivação o tráfico de drogas e a disputa entre facções rivais.
Também foram presos Ronaldo José Peixoto dos Santos Neto, de 21 anos; Alan Felipe Santos da Silva, de 22 anos; José Feitosa Gomes Neto, de 23 anos; Luiz Gustavo de Melo Cavalcante, de 21 anos; Pedro Henrique Anjos dos Santos, de 22 anos; Rodolfo Ferreira da Silva, de 26 anos; Allan Felipe dos Santos, de 22 anos; Jenailson Alves de Medeiros Júnior, de 21 anos; e Cleidisson Lopes, de 18 anos. Foram apreendidos os adolescentes J.L.S, R.A.L.F., ambos de 16 anos, e L.S.N. de 17.
Para o secretário executivo, Manoel Acácio Júnior, o trabalho realizado demonstra o êxito da política de integração que vem sendo realizada pelas Polícias Civil e Militar, que consegue evitar que novos homicídios ocorram em Maceió.
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