Sindpol aponta que “rixa” entre delegados motivou a prisão dos policiais no caso Roberta Dias

Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) e o advogado Welton Roberto revelaram, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (07), que pretendem procurar a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas para que uma nova comissão seja montada nas investigações do desaparecimento da estudante Roberta Dias, de Penedo. Welton é responsável pela defesa dos agentes presos no caso.
A defesa pretende se reunir com o secretário Lima Júnior para tratar do assunto. A solicitação é fruto do vazamento da transcrição, realizada pela Polícia Federal (PF/AL), de uma conversa gravada entre o jovem que seria o responsável pela morte da jovem Roberta e um amigo.
O diálogo em questão tem quase 20 minutos e, nele, o suposto assassino diz que enforcou Roberta com um fio, dentro de um veículo. Ele confirma que foi convencido a cometer o crime pelo pai do bebê que Roberta esperava. Apesar disso, dois policiais civis foram apontados como autores do desaparecimento da jovem, vista pela última vez em abril de 2012, quando tinha 18 anos.
"Essa comissão está sob suspeita, já que foi divulgado o áudio da PF onde há a confissão de um crime e policiais continuam citados como investigados", ressaltou Welton Roberto, advogado dos agentes Gledson Oliveira da Silva, 33, e Carlos Bráulio Idalino, 38, presos preventivamente em 2013. O advogado defende que os dois são inocentes.
A defesa também vai pedir a participação do Ministério Público no caso. "Espero que haja uma participação efetiva do MP nessa investigação, um membro para acompanhar o desenrolar do inquérito. Pediremos ao secretário que nomeie uma nova comissão para que o inquérito tenha isenção na resposta final. Tudo isso que envolve o caso Roberta é muito estranho", apontou Welton Roberto.
O advogado cita, por exemplo, que o áudio em questão seria de 2016, assim como o laudo da PF. Ainda assim, as informações contidas nele, como o local de desova do corpo, não teriam sido investigadas.
"Porque somente agora a gente toma conhecimento de tudo isso? Porque o assassino confesso não teve sequer notificação, não foi interrogado? Porque não houve investigação sobre local da desova? Tem muita fala que precisa ser investigado", acrescenta Welton Roberto.
Durante a coletiva, o Sindpol citou ainda que a acusação contra os policiais se deve a uma rixa com os delegados Cícero Lima, parte da comissão responsável então pelo caso, e Ruben Natário, delegado de Penedo. Também faziam parte do grupo Ana Luíza Nogueira, Rodrigo Sarmento e Maria Angelita.
Segundo a versão do crime apresentada pela PC, os policiais presos teriam recebido cerca de R$ 30 mil da mãe do adolescente que seria pai do bebê de Roberta. "Isso nos estranha, porque não há nenhuma motivação que ligue os policiais a esse crime, como não houve em outros casos. Conseguimos demonstrar na Justiça e eles foram inocentados em vários crimes que essa comissão investigou", acrescenta Welton.
A defesa pretende se reunir com o secretário Lima Júnior para tratar do assunto. A solicitação é fruto do vazamento da transcrição, realizada pela Polícia Federal (PF/AL), de uma conversa gravada entre o jovem que seria o responsável pela morte da jovem Roberta e um amigo.
O diálogo em questão tem quase 20 minutos e, nele, o suposto assassino diz que enforcou Roberta com um fio, dentro de um veículo. Ele confirma que foi convencido a cometer o crime pelo pai do bebê que Roberta esperava. Apesar disso, dois policiais civis foram apontados como autores do desaparecimento da jovem, vista pela última vez em abril de 2012, quando tinha 18 anos.
"Essa comissão está sob suspeita, já que foi divulgado o áudio da PF onde há a confissão de um crime e policiais continuam citados como investigados", ressaltou Welton Roberto, advogado dos agentes Gledson Oliveira da Silva, 33, e Carlos Bráulio Idalino, 38, presos preventivamente em 2013. O advogado defende que os dois são inocentes.
A defesa também vai pedir a participação do Ministério Público no caso. "Espero que haja uma participação efetiva do MP nessa investigação, um membro para acompanhar o desenrolar do inquérito. Pediremos ao secretário que nomeie uma nova comissão para que o inquérito tenha isenção na resposta final. Tudo isso que envolve o caso Roberta é muito estranho", apontou Welton Roberto.
O advogado cita, por exemplo, que o áudio em questão seria de 2016, assim como o laudo da PF. Ainda assim, as informações contidas nele, como o local de desova do corpo, não teriam sido investigadas.
"Porque somente agora a gente toma conhecimento de tudo isso? Porque o assassino confesso não teve sequer notificação, não foi interrogado? Porque não houve investigação sobre local da desova? Tem muita fala que precisa ser investigado", acrescenta Welton Roberto.
Durante a coletiva, o Sindpol citou ainda que a acusação contra os policiais se deve a uma rixa com os delegados Cícero Lima, parte da comissão responsável então pelo caso, e Ruben Natário, delegado de Penedo. Também faziam parte do grupo Ana Luíza Nogueira, Rodrigo Sarmento e Maria Angelita.
Segundo a versão do crime apresentada pela PC, os policiais presos teriam recebido cerca de R$ 30 mil da mãe do adolescente que seria pai do bebê de Roberta. "Isso nos estranha, porque não há nenhuma motivação que ligue os policiais a esse crime, como não houve em outros casos. Conseguimos demonstrar na Justiça e eles foram inocentados em vários crimes que essa comissão investigou", acrescenta Welton.
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