Família denuncia que uma criança de 9 anos foi atingida por bala de borracha numa abordagem policial

Parentes de um menino de 9 anos estão denunciando que ele foi atingido por uma bala perdida de borracha, na altura do ombro, disparada, de acordo com a denúncia, por uma guarnição do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). Segundo os relatos, o episódio aconteceu na noite da última terça-feira (1º), no bairro do Jacintinho, em Maceió.
A família disse que a criança que foi baleada está fisicamente bem, embora muito abalada. O menino já foi levado pelo menos duas vezes ao Hospital Geral do Estado (HGE) para tratar do ferimento provocado pelo projétil.
Pelo que conta a mãe, sem querer se identificar, o garoto estava brincando com um grupo de crianças, na mesma faixa etária que ele, dentro de um condomínio, quando os primeiros disparos foram efetuados.
"Quando ouvi os primeiros tiros, pedi logo para o meu filho entrar. Quando ele veio, disse que tinha sido atingido e vi logo o sangue escorrendo pelo ombro dele. Na minha avaliação, a abordagem dos policiais foi equivocada e despreparada", ressalta.
Segundo testemunhas, três jovens estavam na região do Mirante do Jacintinho e fizeram uma brincadeira com uma moça que estava caminhando. O marido desta mulher é policial, mora na região e chamou os colegas militares pra abordar os suspeitos.
Pelo relato dos moradores, algumas pessoas que estavam na praça se revoltaram e os policiais atiraram primeiro pra cima e depois em direção aos populares. Foi aí que uma das balas acertou o menino. As testemunhas disseram, também, que os policiais se recusaram a prestar socorro.
Uma senhora que mora no condomínio disse que os policiais chegaram de maneira agressiva. "Eles chegaram xingando, esculhambando, gritando. Eram duas viaturas", relatou, sem querer se identificar.
As testemunhas contaram que os jovens abordados não estavam armados. "A polícia colocou os três de joelho no chão com a mão na cabeça e não encontraram nenhum armamento", narrou uma dessas testemunhas.
RELATOS
Outra testemunha disse que ouviu gritaria de criança, mas relatou que não parecia brincadeira. Eram gritos de desespero. "Eram gritos de pavor. Achei que alguém tinha fraturado um braço, mas quando olhei vi a mãe pedindo ajuda. Fui pedir socorro aos policiais sem saber que tinham sido eles. Eles não me responderam e ouvi uma moça gritando que polícia não era pra isso. Foi quando entendi que a própria polícia tinha atirado e fui lá pedir socorro de novo. Eles disseram que não iam socorrer, que a gente que deveria fazer isso", narrou, sem querer se identificar da mesma maneira.
"Os jovens estavam no chão, imobilizados. Nenhum deles foi levado, então eles não tinham nem porque atirar, muito menos direcionado ao condomínio".
A testemunha disse que a partir de agora não vai mais deixar o filho brincar na área do condomínio. "Meu filho não brinca mais na área comum do condomínio. Ele já não ia pra praça e agora não vai pra área comum porque não tenho segurança", afirma.
O advogado Alberto Anderson Romão informou que o boletim de ocorrência já foi lavrado e as investigações devem apurar os crimes de lesão corporal e omissão de socorro. Além do procedimento criminal, eles vão abrir um processo administrativo junto à Corregedoria da PM.
O major Felipe Lins, do comando do BPTran, confirmou a ocorrência. Segundo ele, os militares abordaram pessoas que usavam drogas na região, mas que, durante o procedimento, atacaram a guarnição. Para resguardar a integridade física de todos, os integrantes decidiram disparar tiros de baixa letalidade (de borracha).
Sobre o fato de uma criança ter sido atingida por um dos projéteis, o comandante disse não ter conhecimento e pediu que os parentes procurem a Corregedoria para que os relatos sejam apurados.
A família disse que a criança que foi baleada está fisicamente bem, embora muito abalada. O menino já foi levado pelo menos duas vezes ao Hospital Geral do Estado (HGE) para tratar do ferimento provocado pelo projétil.
Pelo que conta a mãe, sem querer se identificar, o garoto estava brincando com um grupo de crianças, na mesma faixa etária que ele, dentro de um condomínio, quando os primeiros disparos foram efetuados.
"Quando ouvi os primeiros tiros, pedi logo para o meu filho entrar. Quando ele veio, disse que tinha sido atingido e vi logo o sangue escorrendo pelo ombro dele. Na minha avaliação, a abordagem dos policiais foi equivocada e despreparada", ressalta.
Segundo testemunhas, três jovens estavam na região do Mirante do Jacintinho e fizeram uma brincadeira com uma moça que estava caminhando. O marido desta mulher é policial, mora na região e chamou os colegas militares pra abordar os suspeitos.
Pelo relato dos moradores, algumas pessoas que estavam na praça se revoltaram e os policiais atiraram primeiro pra cima e depois em direção aos populares. Foi aí que uma das balas acertou o menino. As testemunhas disseram, também, que os policiais se recusaram a prestar socorro.
Uma senhora que mora no condomínio disse que os policiais chegaram de maneira agressiva. "Eles chegaram xingando, esculhambando, gritando. Eram duas viaturas", relatou, sem querer se identificar.
As testemunhas contaram que os jovens abordados não estavam armados. "A polícia colocou os três de joelho no chão com a mão na cabeça e não encontraram nenhum armamento", narrou uma dessas testemunhas.
RELATOS
Outra testemunha disse que ouviu gritaria de criança, mas relatou que não parecia brincadeira. Eram gritos de desespero. "Eram gritos de pavor. Achei que alguém tinha fraturado um braço, mas quando olhei vi a mãe pedindo ajuda. Fui pedir socorro aos policiais sem saber que tinham sido eles. Eles não me responderam e ouvi uma moça gritando que polícia não era pra isso. Foi quando entendi que a própria polícia tinha atirado e fui lá pedir socorro de novo. Eles disseram que não iam socorrer, que a gente que deveria fazer isso", narrou, sem querer se identificar da mesma maneira.
"Os jovens estavam no chão, imobilizados. Nenhum deles foi levado, então eles não tinham nem porque atirar, muito menos direcionado ao condomínio".
A testemunha disse que a partir de agora não vai mais deixar o filho brincar na área do condomínio. "Meu filho não brinca mais na área comum do condomínio. Ele já não ia pra praça e agora não vai pra área comum porque não tenho segurança", afirma.
O advogado Alberto Anderson Romão informou que o boletim de ocorrência já foi lavrado e as investigações devem apurar os crimes de lesão corporal e omissão de socorro. Além do procedimento criminal, eles vão abrir um processo administrativo junto à Corregedoria da PM.
O major Felipe Lins, do comando do BPTran, confirmou a ocorrência. Segundo ele, os militares abordaram pessoas que usavam drogas na região, mas que, durante o procedimento, atacaram a guarnição. Para resguardar a integridade física de todos, os integrantes decidiram disparar tiros de baixa letalidade (de borracha).
Sobre o fato de uma criança ter sido atingida por um dos projéteis, o comandante disse não ter conhecimento e pediu que os parentes procurem a Corregedoria para que os relatos sejam apurados.
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