Polícia ouve depoimentos esta semana sobre jovem que teve morte confirmada na sexta

Por Redação com TNH1 30/04/2018 11h11 - Atualizado em 30/04/2018 14h02
Por Redação com TNH1 30/04/2018 11h11 Atualizado em 30/04/2018 14h02
Polícia ouve depoimentos esta semana sobre jovem que teve morte confirmada na sexta
Foto: Divulgação
A polícia deve ouvir nos próximos dias os familiares do jovem Alberto Luiz Monteiro Xavier Lins, de 18 anos, que estava desaparecido há mais de um mês e teve a morte confirmada na última sexta (27), após a identificação do corpo pelo Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima.

De acordo com o delegado Manoel Wanderley, responsável pelas investigações, o caso já é tratado como crime de homicídio e novos depoimentos de parentes serão colhidos até o fim desta semana para ajudar na conclusão do inquérito.

“Nós estávamos aguardando a confirmação de que a ossada realmente era do jovem, e como já foi confirmado, estamos afirmando que foi crime de homicídio. Vamos ouvir os familiares, amigos, e, sobre suspeitos, temos que analisar com calma e não posso adiantar muita coisa", disse.

Dias depois do desaparecimento do jovem, a mãe de Alberto, Liliane Lins, relatou que o irmão da vítima, que seria usuário de drogas, teria se envolvido em uma confusão com um policial militar no dia em que Alberto desapareceu. A família acredita que o jovem possa ter sido morto no lugar do irmão. O delegado confirmou que a informação está entre as linhas de investigação.

“É uma das linhas de investigação. É uma possibilidade, mas temos que ter vínculos fortes, indícios e provas. Não é a palavra de um parente que vai definir quem é suspeito ou não. São detalhes, imagens, testemunhas. Mas é uma linha e nós vamos apurar”, informou.

IML confirma morte de jovem
Na última sexta (27), o IML confirmou que a ossada encontrada às margens da BR-424, no Polo Cloroquímico de Marechal Deodoro, era tratava de Alberto Luiz. A identificação foi realizada através do exame da arcada dentária, realizado pela perita odonto legista Claudia Ferreira.

A perita explicou que a ossada foi encontrada no dia 26 de março sem nenhum tipo de documento de identificação. No local havia apenas um short de cor cinza, indicando que poderia ser de uma vítima do sexo masculino.