Na tarde desta terça-feira (17), uma nova assembleia com militares de Alagoas poderá definir se aceita ou não a proposta do governo do estado, apresentada na última sexta-feira.

Caso não aceitem, a possibilidade de aquartelamento poderá se efetivar.

A proposta do governo é um aumento de 10%, a ser aplicado parceladamente, a partir de 2019.

“O Estado vai fazer aquilo que puder dentro das possibilidades financeiras. A única coisa que não podemos fazer é colocar em risco as finanças estaduais”, pontuou.
Além dessa justificativa, Renan citou o cenário de outros estados, que não vêm pagando salários em dia a servidores, para afirmar que Alagoas está em situação melhor.

Ele lembrou o período de atrasos salariais já vivenciado pelos servidores de Alagoas e disse que o Estado precisa “continuar firme”. “É importante a serenidade. Apresentamos uma proposta muito próxima do nosso limite”, declarou.

Segundo o governador, os militares irão receber 10% de aumento real mais a inflação, quando for concedida aos servidores em geral. Ele afirmou que a folha salarial de PMs e Bombeiros, ativos e inativos representa atualmente R$ 1,3 bilhão aos cofres estaduais, ou seja, 30% do total.

Nesta tarde, a categoria decide se aceita ou não a proposta. Se aceitos, os 10% serão concedidos da seguinte forma: 4% em outubro de 2019, 2% em 2020, 2% em 2021 e 2% em 2022 mais IPCA.