Esposa de capitão desabafa: 'Minha luta é para honrar o nome dele'
O júri do acusado de matar o capitão PM Rodrigo Rodrigues, assassinado durante abordagem policial em abril de 2016, no bairro Santa Amélia, parte alta de Maceió, começa a entrar em sua fase decisiva. No início desta tarde, foi a vez de a esposa da vítima, Klarita Santos Rodrigues, que também é militar, prestar seu depoimento. Na oportunidade, ela pediu a condenação do réu, Agnaldo Vasconcelos, descrevendo Rodrigo como "um exemplo de homem" e relatando o sofrimento da família com tamanha perda.
Aos presentes, Klarita lembrou, ainda, a religiosidade do marido, classificando-o como "a melhor pessoa que conheci até hoje". "O primeiro presente que ele me deu quando nos conhecemos foi uma bíblia. Sou muito grata pelos anos que passei com o Rodrigo porque foi com ele que aprendi a ser uma pessoa melhor. Ele era a melhor referência de pai e de homem que meu filho poderia ter. Eu já trabalhava quando tudo aconteceu, e ele é quem ficava em casa com nosso filho. Ele dava de comer, dava banho, fazia dormir. Era um pai muito presente", afirmou a militar, recordando também que o último encontro em família ocorreu na tarde do fatídico dia 09 de abril, quando o capitão foi morto ao tentar recuperar um celular roubado.
Na sequência, o julgamento teve de ser paralisado porque uma jurada se sentiu mal, vindo a receber atendimento por parte da equipe médica do Tribunal de Justiça, sendo retomado instantes depois. Foi quando Klarita retomou a palavra para falar sobre a agonia da família em torno do episódio.
"Posso afirmar que estamos mortos. Existem alguns momentos de lazer e alegria que nosso filho ainda é capaz de proporcionar. Mas não sei como a mãe dele [Rodrigo] sobrevive. Eu a admiro muito e me inspiro nela. É uma guerreira. Porém, não sei como vai ser para o meu filho", emendou a militar, acrescentando ter conversado com os demais integrantes da guarnição responsável pela abordagem à porta da residência de Agnaldo, que efetuou os disparos de dentro de casa, alegando não saber que se tratava de uma ação policial.
"Falei com todos da guarnição para ter a certeza de que meu marido agiu corretamente. Minha luta é para honrar o nome dele. Se este assassino for absorvido, minha família vai viver condenada para o resto da vida", complementou Klarita, ocasião em que foi repreendida pelo juiz Anderson Bastos, que considerou ofensiva a forma com a qual se dirigiu ao réu.
Em seguida, a defesa do réu decidiu não fazer perguntas à policial, com o depoimento da esposa do capitão Rodrigues sendo encerrado.
Leia tudo sobre: Rodrigo Rodrigues
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Aos presentes, Klarita lembrou, ainda, a religiosidade do marido, classificando-o como "a melhor pessoa que conheci até hoje". "O primeiro presente que ele me deu quando nos conhecemos foi uma bíblia. Sou muito grata pelos anos que passei com o Rodrigo porque foi com ele que aprendi a ser uma pessoa melhor. Ele era a melhor referência de pai e de homem que meu filho poderia ter. Eu já trabalhava quando tudo aconteceu, e ele é quem ficava em casa com nosso filho. Ele dava de comer, dava banho, fazia dormir. Era um pai muito presente", afirmou a militar, recordando também que o último encontro em família ocorreu na tarde do fatídico dia 09 de abril, quando o capitão foi morto ao tentar recuperar um celular roubado.
Na sequência, o julgamento teve de ser paralisado porque uma jurada se sentiu mal, vindo a receber atendimento por parte da equipe médica do Tribunal de Justiça, sendo retomado instantes depois. Foi quando Klarita retomou a palavra para falar sobre a agonia da família em torno do episódio.
"Posso afirmar que estamos mortos. Existem alguns momentos de lazer e alegria que nosso filho ainda é capaz de proporcionar. Mas não sei como a mãe dele [Rodrigo] sobrevive. Eu a admiro muito e me inspiro nela. É uma guerreira. Porém, não sei como vai ser para o meu filho", emendou a militar, acrescentando ter conversado com os demais integrantes da guarnição responsável pela abordagem à porta da residência de Agnaldo, que efetuou os disparos de dentro de casa, alegando não saber que se tratava de uma ação policial.
"Falei com todos da guarnição para ter a certeza de que meu marido agiu corretamente. Minha luta é para honrar o nome dele. Se este assassino for absorvido, minha família vai viver condenada para o resto da vida", complementou Klarita, ocasião em que foi repreendida pelo juiz Anderson Bastos, que considerou ofensiva a forma com a qual se dirigiu ao réu.
Em seguida, a defesa do réu decidiu não fazer perguntas à policial, com o depoimento da esposa do capitão Rodrigues sendo encerrado.
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