Número de casos de estupro em Alagoas cai 9,2%, aponta levantamento
                            O número de casos de estupro em Alagoas reduziu 9,2%, segundo último levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. De acordo com o estudo, foram 548 vítimas em 2015; no ano seguinte, esse número caiu para 500.
A pesquisa explica que os casos de estupros contabilizados são embasados na Lei Federal 12.015/2009 que leva em consideração, além da conjunção carnal, os atos libidinosos e atentados violentos ao pudor.
Em relação às tentativas de estupro, o número de crimes registrados caiu ainda mais. Foram 63 casos em 2015 contra 52 no ano seguinte, o que representa uma variação de quase -18%.
O dado positivo ameniza o medo das mulheres, principais vítimas deste tipo de crime, mas não apaga a dor de quem passou por isso.
Priscila Ferreira, de 29 anos, já faz parte das estatísticas de 2017, que ainda nem foram divulgadas. Ela foi sequestrada e levada para um canavial em Rio Largo no dia 17 de junho deste ano. Lá, foi violentada na frente do filho de apenas 2 anos.
Mas Priscila fez do medo a força para lutar para que este tipo de crime não se repita. Driblando a tristeza, a jovem criou um movimento social para cobrar das autoridades a prisão de seu agressor e também de outros criminosos. Ela disse que a forma que encontrou de lidar com o trauma foi ajudando outras vítimas.
“Se a gente se esconder, deixar para lá, querendo ou não vamos ser cúmplices de um bandido e ajudando que ele faça outras vítimas. Então, eu dei a cara para bater mesmo sabendo das consequências”, disse Priscila.
Ela ainda fez uma crítica ao posicionamento que muitas pessoas ainda têm em relação às vítimas.
“A sociedade ensina que a mulher não deve andar certas horas na rua, não é para vestir certo tipo de roupa, que mulher é isso, mulher é aquilo. A sociedade também nos estupra dessa forma, nessa concepção. Muitos me criticaram porque eu mostrei o rosto, eu fui às ruas. Mesmo depois de tudo isso, eu entro no meu quarto e eu choro horrores, mas eu sei que alguma semente foi plantada”, avaliou.
Medidas de segurança
O secretário em exercício da Segurança Pública de Alagoas, Manoel Acácio Júnior, explica que o trabalho policial somado com as ações de políticas públicas de outras pastas foram responsáveis pela redução dos crimes de estupro.
“As ações que fizeram com que esse número diminuísse foram o policiamento ostensivo, que aumentou em vários bairros da cidade e no interior. Uma maior ação da Polícia Civil que fizesse que esses estupradores fossem presos o mais rápido possível e isso diminui aquele sentimento de impunidade que gera perante a sociedade”, disse o secretário.
“Fora as políticas públicas em relação à mulher, Secretaria da Mulher, Secretaria de Segurança Pública, de Prevenção, Saúde, Educação e outras pastas. Há uma certa integração que ajuda nesse tipo de crime que é muito difícil a polícia agir contra ele porque é um crime onde geralmente psicopatas que se aproveitam da fragilidade da vítima, do momento, para poder agir”, finalizou.
						
						A pesquisa explica que os casos de estupros contabilizados são embasados na Lei Federal 12.015/2009 que leva em consideração, além da conjunção carnal, os atos libidinosos e atentados violentos ao pudor.
Em relação às tentativas de estupro, o número de crimes registrados caiu ainda mais. Foram 63 casos em 2015 contra 52 no ano seguinte, o que representa uma variação de quase -18%.
O dado positivo ameniza o medo das mulheres, principais vítimas deste tipo de crime, mas não apaga a dor de quem passou por isso.
Priscila Ferreira, de 29 anos, já faz parte das estatísticas de 2017, que ainda nem foram divulgadas. Ela foi sequestrada e levada para um canavial em Rio Largo no dia 17 de junho deste ano. Lá, foi violentada na frente do filho de apenas 2 anos.
Mas Priscila fez do medo a força para lutar para que este tipo de crime não se repita. Driblando a tristeza, a jovem criou um movimento social para cobrar das autoridades a prisão de seu agressor e também de outros criminosos. Ela disse que a forma que encontrou de lidar com o trauma foi ajudando outras vítimas.
“Se a gente se esconder, deixar para lá, querendo ou não vamos ser cúmplices de um bandido e ajudando que ele faça outras vítimas. Então, eu dei a cara para bater mesmo sabendo das consequências”, disse Priscila.
Ela ainda fez uma crítica ao posicionamento que muitas pessoas ainda têm em relação às vítimas.
“A sociedade ensina que a mulher não deve andar certas horas na rua, não é para vestir certo tipo de roupa, que mulher é isso, mulher é aquilo. A sociedade também nos estupra dessa forma, nessa concepção. Muitos me criticaram porque eu mostrei o rosto, eu fui às ruas. Mesmo depois de tudo isso, eu entro no meu quarto e eu choro horrores, mas eu sei que alguma semente foi plantada”, avaliou.
Medidas de segurança
O secretário em exercício da Segurança Pública de Alagoas, Manoel Acácio Júnior, explica que o trabalho policial somado com as ações de políticas públicas de outras pastas foram responsáveis pela redução dos crimes de estupro.
“As ações que fizeram com que esse número diminuísse foram o policiamento ostensivo, que aumentou em vários bairros da cidade e no interior. Uma maior ação da Polícia Civil que fizesse que esses estupradores fossem presos o mais rápido possível e isso diminui aquele sentimento de impunidade que gera perante a sociedade”, disse o secretário.
“Fora as políticas públicas em relação à mulher, Secretaria da Mulher, Secretaria de Segurança Pública, de Prevenção, Saúde, Educação e outras pastas. Há uma certa integração que ajuda nesse tipo de crime que é muito difícil a polícia agir contra ele porque é um crime onde geralmente psicopatas que se aproveitam da fragilidade da vítima, do momento, para poder agir”, finalizou.
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