Serra da Barriga recebe certificação de Patrimônio Cultural do Mercosul

A Serra da Barriga, localizada no município de União dos Palmares, Zona da Mata de Alagoas, recebeu neste sábado (11) a certificação que torna oficial o título de Patrimônio Cultural do Mercosul.
A Serra da Barriga, que antigamente abrigou o Quilombo dos Palmares, é um marco da luta dos negros escravizados no Brasil. Ela possui uma área de aproximadamente 27,92 km² e pertence ao Governo Federal desde 1988. A gestão é da Fundação Cultural Palmares, que é vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) esse título, além de mostrar reconhecimento a indivíduos e comunidades de matrizes africanas no continente Americano, também representa uma reparação às perseguições e intolerância praticadas e reveladas através dos quilombos.
Com esse, o Brasil agora tem três bens declarados Patrimônio Cultural do Mercosul. Os outros dois são a Ponte Internacional Barão de Mauá, entre Jaguarão, no Rio Grande do Sul, e Rio Branco, no Uruguai, e as Missões Jesuíticas Guarani, bem transfronteiriço envolvendo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia.
Na ocasião, o governador Renan Filho (PMDB) solicitou ao ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, a transferência de Brasília para Alagoas da sede administrativa da Fundação Cultural Palmares (FCP), criada em agosto de 1988 para a promoção e preservação da arte e da cultura afro-brasileiras.
"Se tem um lugar que não tem legitimidade para sediar a Fundação Palmares, esse lugar é Brasília. Temos que encravá-la aqui em Alagoas, bem pertinho de onde está Zumbi dos Palmares", disse Renan Filho.
Leitão avaliou a proposta como "extremamente factível", desde que avaliadas algumas questões operacionais. Atualmente, a Fundação conta com apenas com uma representação em Alagoas, instalada em 2010.
O Iphan já considera a Serra da Barriga como bem nacional acautelado pelo órgão desde 1986.
A certificação por parte do Mercosul foi aprovada após candidatura apresentada pelo Iphan, utilizando dados de trabalho elaborado pelo órgão e por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em 2016.
Agora, a Serra da Barriga é a representante do Brasil na proposta Cumbes, Quilombos y Palenques del Mercosur – La geografia del cimarronaje, que traz destaque a locais símbolo de resistência contra o escravismo em países da América do Sul.
A Serra da Barriga, que antigamente abrigou o Quilombo dos Palmares, é um marco da luta dos negros escravizados no Brasil. Ela possui uma área de aproximadamente 27,92 km² e pertence ao Governo Federal desde 1988. A gestão é da Fundação Cultural Palmares, que é vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) esse título, além de mostrar reconhecimento a indivíduos e comunidades de matrizes africanas no continente Americano, também representa uma reparação às perseguições e intolerância praticadas e reveladas através dos quilombos.
Com esse, o Brasil agora tem três bens declarados Patrimônio Cultural do Mercosul. Os outros dois são a Ponte Internacional Barão de Mauá, entre Jaguarão, no Rio Grande do Sul, e Rio Branco, no Uruguai, e as Missões Jesuíticas Guarani, bem transfronteiriço envolvendo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia.
Na ocasião, o governador Renan Filho (PMDB) solicitou ao ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, a transferência de Brasília para Alagoas da sede administrativa da Fundação Cultural Palmares (FCP), criada em agosto de 1988 para a promoção e preservação da arte e da cultura afro-brasileiras.
"Se tem um lugar que não tem legitimidade para sediar a Fundação Palmares, esse lugar é Brasília. Temos que encravá-la aqui em Alagoas, bem pertinho de onde está Zumbi dos Palmares", disse Renan Filho.
Leitão avaliou a proposta como "extremamente factível", desde que avaliadas algumas questões operacionais. Atualmente, a Fundação conta com apenas com uma representação em Alagoas, instalada em 2010.
O Iphan já considera a Serra da Barriga como bem nacional acautelado pelo órgão desde 1986.
A certificação por parte do Mercosul foi aprovada após candidatura apresentada pelo Iphan, utilizando dados de trabalho elaborado pelo órgão e por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em 2016.
Agora, a Serra da Barriga é a representante do Brasil na proposta Cumbes, Quilombos y Palenques del Mercosur – La geografia del cimarronaje, que traz destaque a locais símbolo de resistência contra o escravismo em países da América do Sul.
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