Polícia intercepta van e prende suspeito no assassinato de sargento

Por Redação com Alagoas 24 Horas 17/10/2017 11h11 - Atualizado em 17/10/2017 15h03
Por Redação com Alagoas 24 Horas 17/10/2017 11h11 Atualizado em 17/10/2017 15h03
Polícia intercepta van e prende suspeito no assassinato de sargento
Foto: Reprodução
Foi preso na última sexta-feira (17) o suspeito no assassinato do sargento da Polícia Militar, Antônio da Silva Souza Santos, em janeiro de 2016, na cidade de Teotônio Vilela.

A Polícia Civil confirmou a prisão de Douglas da Silva Costa, de 20 anos, conhecido como ‘Bó’.

Contra ele havia um pedido de prisão preventiva por associação criminosa e tráfico de drogas. O suspeito foi capturado enquanto estava em uma van, na Praça Nossa Senhora das Graças, no município de Pilar, com sua esposa. O veículo foi interceptado pelos militares e Douglas não ofereceu resistência.

De acordo com a Polícia Civil, ‘Bó’ estava sendo investigado há alguns meses e a polícia já estava em seu encalço, pois ele também é investigado por comandar o tráfico naquela região e coordenador outros ‘aviões do tráfico.’

Em Teotônio Vilela havia um pedido de prisão temporária contra o acusado, que acabou confessando seu envolvimento na morte do sargento.

O crime ocorreu em janeiro de 2016 e o policial foi vítima de latrocínio. As primeiras informações eram de que o sargento – que é de Penedo – fazia um ‘bico’ em uma loja de Teotônio Vilela, quando assaltantes invadiram o estabelecimento. Um relógio do PM foi levado e ele acabou alvejado durante a ação criminosa. A PM emitiu nota logo em seguida, afirmando que o PM estava de folga quando foi morto.

Douglas nega ter sido o autor do disparo que acabou com a vida do sargento, mas não esclareceu as circunstâncias do assassinato nem apontou quem teria atirado contra Antônio da Silva. Além de Douglas, outros três criminosos teriam participado da morte do PM. Douglas e um comparsa teriam entrado no estabelecimento comercial, enquanto outros dois teriam ficado do lado de fora, dando cobertura.

O caso deverá ser investigado pelos delegados José Carlos, titular do 23º DP e Lucimério Campo, do 79º DP.