Cremal vai apurar denúncia de abuso sexual praticado por médico em atendimento

O Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) vai instaurar uma sindicância para apurar denúncias de que um médico teria abusado sexualmente de uma paciente durante atendimento em um hospital particular de Maceió. O caso ganhou repercussão nas redes sociais no último final de semana e foi levado à entidade nesta segunda-feira (9).
Conforme o presidente do Cremal, Fernando Pedrosa, após o recebimento da denúncia, o Conselho tem o prazo de até três anos para concluir a investigação. Nesta etapa, deverão ser requisitados prontuários e ouvidas as partes em busca de indícios do delito. Caso sejam encontradas evidências, deve ser instaurado um processo contra o profissional.
"Na fase de sindicância, nós vamos em busca de indícios do abuso. É uma fase considerada preliminar. Se houver evidências, nós instauramos um processo, que tem até cinco anos para ser concluído. Após o processo, vem a fase de julgamento. Mas, acreditamos que não será necessário tanto tempo para conclusão do processo", explicou Fernando Pedrosa.
De acordo com ele, não é comum o recebimento de denúncias como esta. No entanto, Pedrosa garante que o Cremal vai apurar com rigor o caso. "Não podemos fazer nenhum pré-julgamento, mas vamos apurar o que houve de fato. Vamos nos inteirar e buscar checar os fatos antes de decidir por qualquer atitude", acrescenta o presidente do Conselho.
O abuso
O abuso foi denunciado no último final de semana por usuárias de redes sociais. Embora o nome do profissional não tenha sido divulgado, diversas outras mulheres se disseram vítimas de médicos que teriam praticado abusos sexuais durante consultas.
O caso que provocou a onda de denúncias aconteceu em um hospital particular de Maceió. A vítima relata que procurou a emergência da unidade de saúde com um ardor ao urinar e que, após relatar os sintomas ao médico, ele pediu para fazer um exame no local. Ela afirma que chegou a questionar o exame, mas que o profissional insistiu em fazê-lo.
"Joana achou estranha a solicitação, o fato de não haver maca apropriada, nem bata, nem luvas ou equipamentos na sala", publicou em uma rede social uma amiga da vítima, que usou um nome fictício no relato.
E acrescentou: "Mesmo assim, mesmo sentindo que algo estava errado, Joana deitou (todas nós faríamos. João era médico e provavelmente sabia o que estava fazendo). João tirou uma luva de dentro da sua própria bolsa e, sem nenhuma delicadeza, enfiou o dedo médio na vagina de Joana. Enfiou e tirou o seu dedo umas quatro vezes e disse que se ela ficasse excitada era normal, se ela gozasse era normal. Você chegou lá?, perguntou João masturbando Joana e apertando o seu abdômen contra a maca".
A vítima também já teria procurado a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência. O hospital onde teria acontecido o abuso disse não ter conhecimento do fato.
Conforme o presidente do Cremal, Fernando Pedrosa, após o recebimento da denúncia, o Conselho tem o prazo de até três anos para concluir a investigação. Nesta etapa, deverão ser requisitados prontuários e ouvidas as partes em busca de indícios do delito. Caso sejam encontradas evidências, deve ser instaurado um processo contra o profissional.
"Na fase de sindicância, nós vamos em busca de indícios do abuso. É uma fase considerada preliminar. Se houver evidências, nós instauramos um processo, que tem até cinco anos para ser concluído. Após o processo, vem a fase de julgamento. Mas, acreditamos que não será necessário tanto tempo para conclusão do processo", explicou Fernando Pedrosa.
De acordo com ele, não é comum o recebimento de denúncias como esta. No entanto, Pedrosa garante que o Cremal vai apurar com rigor o caso. "Não podemos fazer nenhum pré-julgamento, mas vamos apurar o que houve de fato. Vamos nos inteirar e buscar checar os fatos antes de decidir por qualquer atitude", acrescenta o presidente do Conselho.
O abuso
O abuso foi denunciado no último final de semana por usuárias de redes sociais. Embora o nome do profissional não tenha sido divulgado, diversas outras mulheres se disseram vítimas de médicos que teriam praticado abusos sexuais durante consultas.
O caso que provocou a onda de denúncias aconteceu em um hospital particular de Maceió. A vítima relata que procurou a emergência da unidade de saúde com um ardor ao urinar e que, após relatar os sintomas ao médico, ele pediu para fazer um exame no local. Ela afirma que chegou a questionar o exame, mas que o profissional insistiu em fazê-lo.
"Joana achou estranha a solicitação, o fato de não haver maca apropriada, nem bata, nem luvas ou equipamentos na sala", publicou em uma rede social uma amiga da vítima, que usou um nome fictício no relato.
E acrescentou: "Mesmo assim, mesmo sentindo que algo estava errado, Joana deitou (todas nós faríamos. João era médico e provavelmente sabia o que estava fazendo). João tirou uma luva de dentro da sua própria bolsa e, sem nenhuma delicadeza, enfiou o dedo médio na vagina de Joana. Enfiou e tirou o seu dedo umas quatro vezes e disse que se ela ficasse excitada era normal, se ela gozasse era normal. Você chegou lá?, perguntou João masturbando Joana e apertando o seu abdômen contra a maca".
A vítima também já teria procurado a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência. O hospital onde teria acontecido o abuso disse não ter conhecimento do fato.
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