PC realiza ação direcionada para crianças vítimas de violência sexual em Rio Largo

Por Ascom/ PC 06/10/2017 16h04 - Atualizado em 06/10/2017 19h07
Por Ascom/ PC 06/10/2017 16h04 Atualizado em 06/10/2017 19h07
PC realiza ação direcionada para crianças vítimas de violência sexual em Rio Largo
Foto: Ascom/ PC
A equipe de policiais civis do 24ª Distrito Policial (24ºDP) de Rio Largo realizou na quarta-feira (04) uma ação para atender crianças vítimas de violência e abuso sexual, com o objetivo de dar prosseguimento a demanda de inquéritos policiais existentes naquela circunscrição.

De acordo com o delegado Rubens Martins, titular do 24ºDP, a ideia surgiu a partir do notável número de casos em que o menor se configurava como vítima. “Reunimos os inquéritos dos anos de 2016 e 2017, e mobilizamos toda a delegacia para recepcionar e prestar o melhor atendimento para essas crianças”, explicou o delegado.

O clima acolhedor era percebido já na entrada do prédio que teve toda a recepção e corredor enfeitados com bolas coloridas, uma mesa de atividades foi colocada na entrada e um retroprojetor exibiu filmes infantis. Nas salas de atendimento foi disponibilizado lápis de colorir, papeis para desenho, pipocas e doces, e todos os policiais civis estavam engajados.

A iniciativa coincidiu com a semana em que se comemora o Dia da Criança, no próximo dia 12.

A ação também contou com a presença de uma psicóloga que acompanhou todas as oitivas realizadas, e também com o apoio de três conselheiros tutelares, completando o atendimento ao menor. Ao todo onze crianças foram recebidas.

Com a iniciativa o delegado acredita que o esforço para prestar um atendimento mais humanizado para crianças vítimas de violência sexual, demonstra a preocupação da Polícia Civil com relação ao assunto.

“Precisamos alertar a sociedade para grande número de casos de violência sexual contra menores. À polícia, cabe a elucidação do fato. Mas a denúncia ainda é um tabu. Precisamos mudar essa realidade e assegurar que os direitos das crianças e adolescentes não sejam violados”, concluiu Rubens Martins.