Em comemoração aos 93 anos de Arapiraca, site da prefeitura conta a história do ASA

O município de Arapiraca caminhava rumo ao progresso e desenvolvimento, e era apenas uma jovem cidade interiorana do Estado de Alagoas, com apenas 26 anos de emancipação política, quando, em 1951, viu o engenheiro Camilo Colier dar início as obras da estrada de ferro que facilitaria o comércio dos feirantes, destaque pela grande movimentação e integração com a cidade de Palmeira dos Índios.
As obras seguiam a todo vapor, mas um empecilho foi criado pelos funcionários da ferrovia. Alegando desgaste e falta de entretenimento, eles solicitaram a criação de um time de várzea para diversão aos finais de semana e dias em que não tivessem expediente na construção. Prontamente atendidos, assim foi criado, nas cores preta e branca, o Ferroviário.
Os jogos eram disputados ao lado da estação, tornando os domingos cada vez mais movimentados, visto que, naquela época o time era a única via de distração que os arapiraquenses possuíam, e assisti-los era, religiosamente, obrigação de toda a população.
Porém, uma má notícia foi avassaladora para os amantes daquele time. Com a conclusão da estrada de ferro, os funcionários retornaram para as suas cidades, os jogos dos finais de semana acabaram e, com isso, findou o Ferroviário.
Para solucionar esse problema, alguns empresários e autoridades se reuniram para dar um fim as ociosas tardes de domingo. Foi quando, no dia 25 de setembro de 1952, o empreendedor Antônio Rocha, criou a Associação Sportiva de Arapiraca, o ASA, se tornando o primeiro presidente.
Herdando as cores do antigo Ferroviário, o ASA estreou no Campeonato Alagoano de Futebol Profissional em 1953; ogo na estreia, a equipe chegou a final do estadual e, por desistência do clube da capital, que se recusou a disputar a finalíssima, o time de Arapiraca sagrou-se vencedor daquela competição e a alcunha de ser “o time que já nasceu campeão!”.
Durante as décadas de 60 e 80, o ASA passou a ser conhecido, também, pelo apelido de Fantasma das Alagoas, em razão as excursões feitas pela equipe arapiraquense pelo Nordeste, vencendo equipes já tradicionais do cenário nacional, “aterrorizando” torcidas e sempre balançando as redes dos adversários com os craques da “Sportiva”.
Honrarias a parte, um dos grandes ídolos da seleção brasileira, o craque Mané Garrincha, durante amistosos de despedida pelo Brasil, vestiu o manto sagrado do ASA por quase 90 minutos em uma partida disputada contra o Centro Sportivo Alagoano (CSA). O alvinegro venceu pelo placar de 1 a 0 e ele só saiu de campo após ajudar a vitória do time de Arapiraca. O gol do alvinegro saiu dos pés de Cambota, aos 32 minutos do segundo tempo.
No ano de 1977, a Associação Sportiva de Arapiraca passaria por uma mudança significativa em seu nome, deixando de ser uma associação e se tornando Agremiação Sportiva Arapiraquense, mas mantendo a mesma sigla que o consagrara durante os 25 anos de sua existência.
A cidade e o time seguiam em plena harmonia, muitos torcedores abandonaram seus antigos clubes das regiões Sul e Sudeste para torcer única e exclusivamente para o time da terra de Manoel André, dando-se a entender que o cidadão arapiraquense tinha sim um time para torcer e ser representado pelos quatro cantos do Brasil.
Tamanho foi o seu êxito, que em 1979 o ASA foi um dos times de maior destaque no Campeonato Brasileiro, ficando conhecido nacionalmente pelo seu estrelismo. A equipe avançou para a segunda fase da competição, com cinco vitórias consecutivas em sua campanha pelo torneio nacional.
Apesar de ter em sua história um passado glorioso, adquirindo nomes grandiosos e craques vestindo sua camisa, o ASA passou por um grande hiato e jejum de títulos estaduais. Foram, exatamente, 47 anos de tabu, até que em 2000, finalmente, ele foi quebrado.
O Fantasma de Alagoas foi para a final do campeonato contra o CSA, e venceu a terceira partida da melhor de três pelo placar de 1 a 0, após cobrança de escanteio pelo lateral-esquerdo Marquinho e cabeceio certeiro do volante Jaelson Marcelino aos 36 minutos do segundo tempo.
A torcida arapiraquense e todo o município vivia em lua de mel e só respirava ASA. Não foi a toa que durante os dez primeiros anos do novo milênio o time arapiraquense se tornou o campeão da década com cinco títulos conquistados, 2000, 2001, 2003, 2005 e 2009.
O ano de 2009 foi o marco da grande fase que o Fantasma de Alagoas vivia. O time percorreu os quatro cantos do Brasil em busca do tão sonhado acesso à Série B do Campeonato Brasileiro de 2010, e em uma dessas viagens o clube arapiraquense alcançou o seu objetivo na chamada “Batalha do Acre”, quando enfrentou o Rio Branco na Arena da Floresta, terminando a partida em 2 a 2. Nesse mesmo ano, o ASA se tornaria vice-campeão brasileiro da Série C.
Atualmente, o time de Arapiraca não vive um bom momento dentro das quatro linhas. No entanto, a gestão municipal busca meios para fazer com que o ASA possa se reerguer e continuar mostrando ao povo a sua identidade, seu brio e galhardia que fez dele um marco o levou aos píncaros da glória e marcou seu nome nas páginas da história da terra de Manoel André.
As obras seguiam a todo vapor, mas um empecilho foi criado pelos funcionários da ferrovia. Alegando desgaste e falta de entretenimento, eles solicitaram a criação de um time de várzea para diversão aos finais de semana e dias em que não tivessem expediente na construção. Prontamente atendidos, assim foi criado, nas cores preta e branca, o Ferroviário.
Os jogos eram disputados ao lado da estação, tornando os domingos cada vez mais movimentados, visto que, naquela época o time era a única via de distração que os arapiraquenses possuíam, e assisti-los era, religiosamente, obrigação de toda a população.
Porém, uma má notícia foi avassaladora para os amantes daquele time. Com a conclusão da estrada de ferro, os funcionários retornaram para as suas cidades, os jogos dos finais de semana acabaram e, com isso, findou o Ferroviário.
Para solucionar esse problema, alguns empresários e autoridades se reuniram para dar um fim as ociosas tardes de domingo. Foi quando, no dia 25 de setembro de 1952, o empreendedor Antônio Rocha, criou a Associação Sportiva de Arapiraca, o ASA, se tornando o primeiro presidente.
Herdando as cores do antigo Ferroviário, o ASA estreou no Campeonato Alagoano de Futebol Profissional em 1953; ogo na estreia, a equipe chegou a final do estadual e, por desistência do clube da capital, que se recusou a disputar a finalíssima, o time de Arapiraca sagrou-se vencedor daquela competição e a alcunha de ser “o time que já nasceu campeão!”.
Durante as décadas de 60 e 80, o ASA passou a ser conhecido, também, pelo apelido de Fantasma das Alagoas, em razão as excursões feitas pela equipe arapiraquense pelo Nordeste, vencendo equipes já tradicionais do cenário nacional, “aterrorizando” torcidas e sempre balançando as redes dos adversários com os craques da “Sportiva”.
Honrarias a parte, um dos grandes ídolos da seleção brasileira, o craque Mané Garrincha, durante amistosos de despedida pelo Brasil, vestiu o manto sagrado do ASA por quase 90 minutos em uma partida disputada contra o Centro Sportivo Alagoano (CSA). O alvinegro venceu pelo placar de 1 a 0 e ele só saiu de campo após ajudar a vitória do time de Arapiraca. O gol do alvinegro saiu dos pés de Cambota, aos 32 minutos do segundo tempo.
No ano de 1977, a Associação Sportiva de Arapiraca passaria por uma mudança significativa em seu nome, deixando de ser uma associação e se tornando Agremiação Sportiva Arapiraquense, mas mantendo a mesma sigla que o consagrara durante os 25 anos de sua existência.
A cidade e o time seguiam em plena harmonia, muitos torcedores abandonaram seus antigos clubes das regiões Sul e Sudeste para torcer única e exclusivamente para o time da terra de Manoel André, dando-se a entender que o cidadão arapiraquense tinha sim um time para torcer e ser representado pelos quatro cantos do Brasil.
Tamanho foi o seu êxito, que em 1979 o ASA foi um dos times de maior destaque no Campeonato Brasileiro, ficando conhecido nacionalmente pelo seu estrelismo. A equipe avançou para a segunda fase da competição, com cinco vitórias consecutivas em sua campanha pelo torneio nacional.
Apesar de ter em sua história um passado glorioso, adquirindo nomes grandiosos e craques vestindo sua camisa, o ASA passou por um grande hiato e jejum de títulos estaduais. Foram, exatamente, 47 anos de tabu, até que em 2000, finalmente, ele foi quebrado.
O Fantasma de Alagoas foi para a final do campeonato contra o CSA, e venceu a terceira partida da melhor de três pelo placar de 1 a 0, após cobrança de escanteio pelo lateral-esquerdo Marquinho e cabeceio certeiro do volante Jaelson Marcelino aos 36 minutos do segundo tempo.
A torcida arapiraquense e todo o município vivia em lua de mel e só respirava ASA. Não foi a toa que durante os dez primeiros anos do novo milênio o time arapiraquense se tornou o campeão da década com cinco títulos conquistados, 2000, 2001, 2003, 2005 e 2009.
O ano de 2009 foi o marco da grande fase que o Fantasma de Alagoas vivia. O time percorreu os quatro cantos do Brasil em busca do tão sonhado acesso à Série B do Campeonato Brasileiro de 2010, e em uma dessas viagens o clube arapiraquense alcançou o seu objetivo na chamada “Batalha do Acre”, quando enfrentou o Rio Branco na Arena da Floresta, terminando a partida em 2 a 2. Nesse mesmo ano, o ASA se tornaria vice-campeão brasileiro da Série C.
Atualmente, o time de Arapiraca não vive um bom momento dentro das quatro linhas. No entanto, a gestão municipal busca meios para fazer com que o ASA possa se reerguer e continuar mostrando ao povo a sua identidade, seu brio e galhardia que fez dele um marco o levou aos píncaros da glória e marcou seu nome nas páginas da história da terra de Manoel André.
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