Polícia Federal investiga lavagem de dinheiro do tráfico na Bahia e em Alagoas

Por Redação com Assessoria PF 26/09/2017 13h01 - Atualizado em 26/09/2017 16h04
Por Redação com Assessoria PF 26/09/2017 13h01 Atualizado em 26/09/2017 16h04
Polícia Federal investiga lavagem de dinheiro do tráfico na Bahia e em Alagoas
Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal, em conjunto com a Força Tarefa da SSP/BA, deflagrou na manhã de hoje, 26, a Operação Última Estação, visando coibir crimes de lavagem de dinheiro decorrente do tráfico de drogas praticado pelo líder da facção criminosa BDM – Bonde do Maluco – M. B. S., o Marreno, morto em confronto com policiais em agosto deste ano.

A investigação, iniciada após a morte do criminoso, detectou que ele vinha utilizando nome falso para ocultar o patrimônio adquirido com os recursos oriundos do tráfico de drogas e outros crimes praticados pela facção BDM, bem como para se furtar à ação policial.

Marreno possuía contas bancárias abertas na cidade de Porto Seguro/BA e estava residindo em casa de alto padrão, em um condomínio de luxo em Maceió/AL. A residência teria sido comprada com dinheiro de lavagem. Segundo a PF, no local moravam Marreno e a esposa, até ele ser morto em confronto.

No momento da busca e apreensão, não havia ninguém na residência. Mas os policiais encontraram um carro. O veículo foi comprado por Marrento e registrado com um nome falso, nome este que ele estava usando para ocultar bens e esconder sua real identidade.

Nesta terça-feira foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Seguro/BA, Eunápolis/BA e Maceió/AL, além de mandados de sequestro de bens e bloqueio de valores em contas bancárias.

No transcorrer das buscas foram identificados outros nomes falsos utilizados pelo traficante, além de documentos indicando movimentação bancária e comprovação de propriedades ocultadas.

A investigação visa recuperar os bens adquiridos com o dinheiro do crime, bem como identificar os demais integrantes da organização criminosa que atuaram na lavagem do dinheiro obtido ilicitamente.