Após fuga, secretário diz que pretensão é tirar policiais de presídios

O secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, comentou, nesta quarta-feira (13), a fuga de 12 reeducandos do Presídio de Segurança Máxima, registrada no último dia 8. Segundo ele, as condições da ocorrência estão sendo apuradas em conjunto com a Secretaria de Ressocialização. Contudo, ele afirma estudar, inclusive, a retirada da Polícia Militar das unidades prisionais de Alagoas. As informações são da Gazeta Web.
"Na apuração, iremos avaliar aquilo em que se falhou, para que, posteriormente, possamos apontar as diretrizes. Ainda não temos como avaliar se a fuga foi consequência de número de policiais insuficiente ou de corrupção. Se foi corrupção, vamos identificar o responsável e retirá-lo da polícia. Não vamos admitir desvio de conduta ou policial de conluio com bandido", assegurou.
Ele ressaltou, porém, que é necessária a conclusão da investigação para se saber o que de fato aconteceu na unidade prisional, onde os presos serraram grades para escapar. "Primeiramente, precisamos de uma investigação rigorosa para que não se cometa nenhuma injustiça e para que possamos identificar os pontos falhos", acrescentou.
Na oportunidade, Lima Júnior reforçou que o objetivo é tirar a Polícia Militar dos presídios. "A PM entrou no presídio em apoio ao trabalho da Ressocialização. Pretendemos tirar todos os policiais. Estamos ali numa situação de emergência. Trata-se de algo temporário. Portanto, a ideia é retirar todos", disse o secretário de Segurança Pública.
Após a fuga, uma varredura geral foi feita no presídio localizado em Maceió. A assessoria da Secretaria de Ressocialização, por sua vez, destacou ter tomado todas as medidas necessárias para recapturar os foragidos, com as buscas mobilizando agentes penitenciários e policiais civis e militares.
Número de homicídios
E na mesma entrevista, o secretário comentou também o crescimento no número de homicídios em agosto, quando foram registradas 144 mortes violentas. O número voltou a crescer após dois anos estabilizado, conforme relatório divulgado pela própria Secretaria de Segurança Pública.
No mesmo período dos anos de 2014 e 2015 foram 134 casos cada. Enquanto isso, de janeiro a agosto de 2016, Alagoas já soma 1.376 mortes violentas. Em Maceió, os números também apontam para o crescimento. No mês passado, ocorreram 46 homicídios.
"Tivemos, nos três primeiros meses, números muito altos, fruto do que está acontecendo no Brasil, com essa guerra de facções. Temos trabalhado forte nas prisões de homicidas, na desarticulação de grupos criminosos. É isso que tem trazido resultados que ainda vão na contramão do País", disse Lima Júnior.
Segundo ele, Maceió preocupa a SSP e, por isso, as operações estão sendo intensificadas. "Maceió preocupa e é onde temos intensificado. Temos uma grande população e uma atuação mais forte das facções, por isso as grandes operações são na capital. Continuaremos combatendo para que possamos estabilizar os números".
O secretário afirmou ainda que as atividades de inteligência estão sendo reforçadas. "A estratégia é combater o crime, intensificar as atividades de inteligência. O grande problema que está acontecendo em Alagoas está acontecendo no Brasil e estamos bem comparado com outros estados", apontou.
"Na apuração, iremos avaliar aquilo em que se falhou, para que, posteriormente, possamos apontar as diretrizes. Ainda não temos como avaliar se a fuga foi consequência de número de policiais insuficiente ou de corrupção. Se foi corrupção, vamos identificar o responsável e retirá-lo da polícia. Não vamos admitir desvio de conduta ou policial de conluio com bandido", assegurou.
Ele ressaltou, porém, que é necessária a conclusão da investigação para se saber o que de fato aconteceu na unidade prisional, onde os presos serraram grades para escapar. "Primeiramente, precisamos de uma investigação rigorosa para que não se cometa nenhuma injustiça e para que possamos identificar os pontos falhos", acrescentou.
Na oportunidade, Lima Júnior reforçou que o objetivo é tirar a Polícia Militar dos presídios. "A PM entrou no presídio em apoio ao trabalho da Ressocialização. Pretendemos tirar todos os policiais. Estamos ali numa situação de emergência. Trata-se de algo temporário. Portanto, a ideia é retirar todos", disse o secretário de Segurança Pública.
Após a fuga, uma varredura geral foi feita no presídio localizado em Maceió. A assessoria da Secretaria de Ressocialização, por sua vez, destacou ter tomado todas as medidas necessárias para recapturar os foragidos, com as buscas mobilizando agentes penitenciários e policiais civis e militares.
Número de homicídios
E na mesma entrevista, o secretário comentou também o crescimento no número de homicídios em agosto, quando foram registradas 144 mortes violentas. O número voltou a crescer após dois anos estabilizado, conforme relatório divulgado pela própria Secretaria de Segurança Pública.
No mesmo período dos anos de 2014 e 2015 foram 134 casos cada. Enquanto isso, de janeiro a agosto de 2016, Alagoas já soma 1.376 mortes violentas. Em Maceió, os números também apontam para o crescimento. No mês passado, ocorreram 46 homicídios.
"Tivemos, nos três primeiros meses, números muito altos, fruto do que está acontecendo no Brasil, com essa guerra de facções. Temos trabalhado forte nas prisões de homicidas, na desarticulação de grupos criminosos. É isso que tem trazido resultados que ainda vão na contramão do País", disse Lima Júnior.
Segundo ele, Maceió preocupa a SSP e, por isso, as operações estão sendo intensificadas. "Maceió preocupa e é onde temos intensificado. Temos uma grande população e uma atuação mais forte das facções, por isso as grandes operações são na capital. Continuaremos combatendo para que possamos estabilizar os números".
O secretário afirmou ainda que as atividades de inteligência estão sendo reforçadas. "A estratégia é combater o crime, intensificar as atividades de inteligência. O grande problema que está acontecendo em Alagoas está acontecendo no Brasil e estamos bem comparado com outros estados", apontou.
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