Trotes atrapalham investigação do desaparecimento de Cleiciane Pereira, afirma delegada

Após mais de dois meses do desaparecimento da garota arapiraquense Cleiciane Pereira da Silva, de 10 anos, a Polícia Civil continua as investigações, porém de maneira sigilosa. Entrevistada pelo portal Já é Notícia, na manhã desta quarta-feira (09), a delegada responsável pelo caso, Rosimeire Gomes, afirmou que todas as testemunhas, incluindo parentes citados pela imprensa, já foram ouvidas, mas serão interrogadas novamente. As demais, que residem em outros estados, serão intimadas em breve.
A informação de que a criança foi vista pela última vez no município de Igaci não foi confirmada pela equipe de investigação, que esteve naquela cidade. Segundo Rosimeire Gomes, todas as unidades da Polícia Civil estão atentas para repassar qualquer informação acerca do caso, porém não está sendo possível divulgar para a imprensa, para não atrapalhar as investigações.
O que tem retardado a conclusão da investigação, de acordo com a delegada, é o número de trotes passados aos órgãos de denúncia, mas que a população pode aguardar respostas, porque o caso não foi esquecido. Apesar de ter uma equipe empenhada em concluir a demanda, Rosimeire Gomes lamentou não ter um efetivo maior, já que o número de ocorrências na delegacia é altíssimo, não sendo possível dedicar-se com exclusividade ao caso de Cleiciane. Entretanto, uma equipe foi designada para executar os trabalhos que condizem ao possível sequestro.
Em entrevista ao Portal Já é Notícia, a mãe de Cleiciane, Cledja Pereira, disse que tem vivido dias de muita amargura, mas que acredita no trabalho da polícia, que continua realizando diligências e oitivas de testemunhas.
“Para mim, está sendo um momento muito difícil e triste, como se fosse um pesadelo. A pessoa não consegue dormir, não consegue pensar em nada direito. Eu vivo preocupada, porque não sei se ela está comendo, não sei se está bebendo, se está sadia. Fica muito difícil pra gente saber onde ela está. Peço que quem estiver com minha filha, que devolva. Tiraram um pedaço de mim. Tiraram meu coração inteiro, porque não consigo dormir e não tenho mais planos pra minha vida”, destacou Cledja.
Cledja afirmou ainda que a delegada responsável se comprometeu em encontrar a menina e que acredita que a família do pai de Cleiciane também seja investigada, da mesma forma que a dela está sendo.
“Nós somos pobres, não temos dinheiro para correr junto com a polícia. Eu tenho esperança de encontrar minha filha. Viva ou morta, eu quero encontrá-la. Eu peço à polícia que não desista do caso da minha filha. Se for preciso pagar o resgate, eu vendo minha casa”, concluiu Cledja Pereira.
Relembre o caso
Cleiciane Pereira da Silva, 10 anos, desapareceu no dia 4 de junho deste ano. A criança saiu para visitar o avô que reside em um sítio de Igaci e, desde então, não foi encontrada. Na ocasião, a mãe da criança, Cledja Pereira, afirmou que Cleiciane saiu sem sua autorização.
Os mistérios envolvendo o caso são muitos, mas a família acredita que a criança esteja viva. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente, comandada pela delegada Rosimeire Gomes.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Arapiraca, também vai acompanhar a investigação da Polícia Civil. Quem tiver informações que possam ajudar a família a encontrar a criança deve entrar contato pelo telefone (82) 996200125.
A informação de que a criança foi vista pela última vez no município de Igaci não foi confirmada pela equipe de investigação, que esteve naquela cidade. Segundo Rosimeire Gomes, todas as unidades da Polícia Civil estão atentas para repassar qualquer informação acerca do caso, porém não está sendo possível divulgar para a imprensa, para não atrapalhar as investigações.
O que tem retardado a conclusão da investigação, de acordo com a delegada, é o número de trotes passados aos órgãos de denúncia, mas que a população pode aguardar respostas, porque o caso não foi esquecido. Apesar de ter uma equipe empenhada em concluir a demanda, Rosimeire Gomes lamentou não ter um efetivo maior, já que o número de ocorrências na delegacia é altíssimo, não sendo possível dedicar-se com exclusividade ao caso de Cleiciane. Entretanto, uma equipe foi designada para executar os trabalhos que condizem ao possível sequestro.
Em entrevista ao Portal Já é Notícia, a mãe de Cleiciane, Cledja Pereira, disse que tem vivido dias de muita amargura, mas que acredita no trabalho da polícia, que continua realizando diligências e oitivas de testemunhas.
“Para mim, está sendo um momento muito difícil e triste, como se fosse um pesadelo. A pessoa não consegue dormir, não consegue pensar em nada direito. Eu vivo preocupada, porque não sei se ela está comendo, não sei se está bebendo, se está sadia. Fica muito difícil pra gente saber onde ela está. Peço que quem estiver com minha filha, que devolva. Tiraram um pedaço de mim. Tiraram meu coração inteiro, porque não consigo dormir e não tenho mais planos pra minha vida”, destacou Cledja.
Cledja afirmou ainda que a delegada responsável se comprometeu em encontrar a menina e que acredita que a família do pai de Cleiciane também seja investigada, da mesma forma que a dela está sendo.
“Nós somos pobres, não temos dinheiro para correr junto com a polícia. Eu tenho esperança de encontrar minha filha. Viva ou morta, eu quero encontrá-la. Eu peço à polícia que não desista do caso da minha filha. Se for preciso pagar o resgate, eu vendo minha casa”, concluiu Cledja Pereira.
Relembre o caso
Cleiciane Pereira da Silva, 10 anos, desapareceu no dia 4 de junho deste ano. A criança saiu para visitar o avô que reside em um sítio de Igaci e, desde então, não foi encontrada. Na ocasião, a mãe da criança, Cledja Pereira, afirmou que Cleiciane saiu sem sua autorização.
Os mistérios envolvendo o caso são muitos, mas a família acredita que a criança esteja viva. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente, comandada pela delegada Rosimeire Gomes.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Arapiraca, também vai acompanhar a investigação da Polícia Civil. Quem tiver informações que possam ajudar a família a encontrar a criança deve entrar contato pelo telefone (82) 996200125.
Últimas Notícias

Polícia
Polícia Militar prende suspeito de agredir a companheira em Maragogi

Justiça
Lula sanciona lei contra adultização de crianças nas redes

Saúde
Hospital de Emergência do Agreste promove I Simpósio Interdisciplinar do Setembro Amarelo

Justiça
Moraes proíbe agentes do GSI na escolta de deslocamentos de Bolsonaro

Justiça
Ex-Grêmio e Seleção Brasileira, Douglas Costa tem prisão decretada por dívida de R$ 492 mil em pensão alimentícia
Vídeos mais vistos

TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

TV JÁ É
Arapiraca tem uma rua chamada 'Super Nintendo'?

TV JÁ É