Durante entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (1º), o coronel Wellington Bittencout, responsável pelo Comando de Policiamento de Área do interior (CPAI II), apresentou os dados da criminalidade do mês de julho na Capital do Agreste. Segundo Bittencourt, houve redução de quase 60% em relação ao mês de junho e o resultado é decorrente da atuação das corporações policiais, principalmente após a chegada de viaturas da Força Tarefa, há três meses.

Durante esse tempo, foi realizado o monitoramento dos bairros, principalmente dos que exigiam um trabalho operacional intensivo, como o Manoel Teles, cujos índices de homicídios eram altíssimos em relação a outros da cidade. Várias reuniões foram realizadas pela Segurança Pública, para agregar ao 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) políticas sociais e de combate ao crime.

No mês de julho, foram apreendidas 23 armas, com 118 prisões em flagrante, em toda a área de abrangência do 3º BPM. Durante as operações, 48 veículos foram recuperados. De janeiro até o momento, 149 armas foram apreendidas, poupando crimes na região Agreste. As prisões em flagrante foram realizadas a quase 800 pessoas. No primeiro semestre, quase 400 veículos foram recuperados.

Nos crimes de roubo de celulares, invasão e furto de residências e roubo a passageiros de veículos houve redução de 65% em relação ao mesmo semestre do ano passado. “Esse resultado está, justamente, calcado no trabalho ostensivo da polícia. De março para cá, os crimes de violência ao patrimônio diminuíram bastante, caindo de 235 para 73, mensais”, comentou.

Para que as viaturas sejam colocadas em rua, é feito um estudo de viabilidade, antes de as operações serem realizadas. O coronel Bittencourt disse ser inverídica a informação de que a frota da Força Tarefa seria reduzida em função da economia de combustíveis, como havia sido divulgada por alguns veículos de comunicação.

“Isso não tem sentido, porque é um projeto que está dando certo. Os resultados estão na estatística e a sociedade, hoje, de uma maneira geral, sente-se satisfeita. Quando fui comandante do 3º Batalhão, nós não tínhamos esse aparato que o governo dá e apoia o serviço em Arapiraca. Os números não mentem e a própria lei permite que os cidadãos tenham acesso às informações, de uma maneira geral. Nem o governo do estado, nem a Secretaria de Segurança Pública, nem o Comando Geral tem a intenção de modificar esse projeto”, comentou Bittencourt.

Com a realização do Concurso da PM, que ofertará 1.000 vagas, é possível que o número de efetivos aumente na cidade, causando mais tranquilidade e força policial suficiente. “Todo policiamento exige planejamento e aplicabilidade correta, para que não haja desperdício de investimento e desgaste da força humana, que é o policial militar”, frisou.