Sarahah: conheça o polêmico app anônimo que virou febre na internet

A internet favorece o anonimato. Apesar das tecnologias de rastreamento usadas pelas autoridades e pela publicidade, é relativamente fácil permanecer anônimo na web — especialmente se você não pensa em cometer crimes. Vez ou outra, alguns aplicativos chegam com a proposta de tornar isso ainda mais fácil, geram alguma polêmica e viram uma verdadeira febre, como é o caso do Sarahah.
O serviço se tornou nos últimos dias um dos aplicativos mais populares da loja oficial da Apple nos Estados Unidos. No Android, ele já ultrapassou a marca de 1 milhão de downloads. Basicamente, o app permite que você receba feedbacks anônimos por parte de seus amigos — uma espécie de Curious.cat ou Ask.fm, mas sem a possibilidade de interagir com os comentários —, o que pode ser muito legal, mas também a porta para alguns incômodos.
O aplicativo foi lançado em fevereiro deste ano e, desde então, tem feito um grande sucesso no Oriente Médio e no norte da África. Nesta semana, porém, ele começou a bombar também na parte de cá do planeta, alcançando certa popularidade no Brasil e também nos EUA.
Opiniões honestas (e ofensivas)
Em árabe, “sarahah” significa justamente “honestidade”, o que dá o tom das intenções dos desenvolvedores do aplicativo. Contudo, se as intenções de seus criadores são boas, as de quem o utiliza nem sempre seguem a mesma linha. Assim, o Sarahah se mostra como “um campo fértil para o ódio”, como definiu alguém em avaliação na App Store.
“Meu filho criou uma conta e, em 24 horas, alguém postou um horrível comentário racista em sua página, dizendo ainda que ele deveria ser linchado”, escreveu a mãe. O anonimato pode proporcionar brincadeiras interessantes para quem deseja interagir com amigos, mas também pode permitir que mensagens preconceituosas de todos os tipos sejam propagadas.
Uma olhada rápida na Play Store e na App Store brasileira não indica qualquer reclamação do tipo por aqui, mas é ilusório imaginar que mensagens nada amistosas não tenham sido enviadas aos montes para quem usa a plataforma no Brasil.
Controle
Apesar dos ares meio polêmicos, os criadores do aplicativo adicionaram uma função que pode tornar o ambiente mais seguro por aqui. Isso porque ele permite que você desative os comentários anônimos na plataforma, o que pode ajudar a filtrar as mensagens. É possível também evitar ser encontrado por meio da busca; assim, apenas as pessoas para as quais você oferecer seu link ficam sabendo do seu perfil.
Caso Secret
Esse tipo de polêmica envolvendo publicações anônimas na internet não é uma novidade no mundo, tampouco no Brasil. Em 2014, a internet foi tomada de assalto pelo Secret, um aplicativo no qual os participantes podiam postar fotos e mensagens de texto curtas, além de comentar as postagens de outros participantes de forma anônima.
E o que começou como uma brincadeira saudável logo se tornou um grande problema, com direito a intervenção da Justiça, suspensão do aplicativo e, finalmente, o encerramento de suas atividades. Tudo bem que o viés do Sarahah é outro, afinal você não pode responder aos comentários, e tudo permanece privado.
Porém, se esse caráter privado das mensagens de ódio que invariavelmente virão no Sarahah não devem causar problemas judiciais, elas têm o potencial de esvaziar o aplicativo — afinal de contas, ninguém quer ser alvo de ofensas gratuitas assim. Sem dúvida, esse serviço ainda vai render muitas discussões na web nas próximas semanas.
O serviço se tornou nos últimos dias um dos aplicativos mais populares da loja oficial da Apple nos Estados Unidos. No Android, ele já ultrapassou a marca de 1 milhão de downloads. Basicamente, o app permite que você receba feedbacks anônimos por parte de seus amigos — uma espécie de Curious.cat ou Ask.fm, mas sem a possibilidade de interagir com os comentários —, o que pode ser muito legal, mas também a porta para alguns incômodos.
O aplicativo foi lançado em fevereiro deste ano e, desde então, tem feito um grande sucesso no Oriente Médio e no norte da África. Nesta semana, porém, ele começou a bombar também na parte de cá do planeta, alcançando certa popularidade no Brasil e também nos EUA.
Opiniões honestas (e ofensivas)
Em árabe, “sarahah” significa justamente “honestidade”, o que dá o tom das intenções dos desenvolvedores do aplicativo. Contudo, se as intenções de seus criadores são boas, as de quem o utiliza nem sempre seguem a mesma linha. Assim, o Sarahah se mostra como “um campo fértil para o ódio”, como definiu alguém em avaliação na App Store.
“Meu filho criou uma conta e, em 24 horas, alguém postou um horrível comentário racista em sua página, dizendo ainda que ele deveria ser linchado”, escreveu a mãe. O anonimato pode proporcionar brincadeiras interessantes para quem deseja interagir com amigos, mas também pode permitir que mensagens preconceituosas de todos os tipos sejam propagadas.
Uma olhada rápida na Play Store e na App Store brasileira não indica qualquer reclamação do tipo por aqui, mas é ilusório imaginar que mensagens nada amistosas não tenham sido enviadas aos montes para quem usa a plataforma no Brasil.
Controle
Apesar dos ares meio polêmicos, os criadores do aplicativo adicionaram uma função que pode tornar o ambiente mais seguro por aqui. Isso porque ele permite que você desative os comentários anônimos na plataforma, o que pode ajudar a filtrar as mensagens. É possível também evitar ser encontrado por meio da busca; assim, apenas as pessoas para as quais você oferecer seu link ficam sabendo do seu perfil.
Caso Secret
Esse tipo de polêmica envolvendo publicações anônimas na internet não é uma novidade no mundo, tampouco no Brasil. Em 2014, a internet foi tomada de assalto pelo Secret, um aplicativo no qual os participantes podiam postar fotos e mensagens de texto curtas, além de comentar as postagens de outros participantes de forma anônima.
E o que começou como uma brincadeira saudável logo se tornou um grande problema, com direito a intervenção da Justiça, suspensão do aplicativo e, finalmente, o encerramento de suas atividades. Tudo bem que o viés do Sarahah é outro, afinal você não pode responder aos comentários, e tudo permanece privado.
Porém, se esse caráter privado das mensagens de ódio que invariavelmente virão no Sarahah não devem causar problemas judiciais, elas têm o potencial de esvaziar o aplicativo — afinal de contas, ninguém quer ser alvo de ofensas gratuitas assim. Sem dúvida, esse serviço ainda vai render muitas discussões na web nas próximas semanas.
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