Por causa de crise política, repórteres perdem espaço no Jornal Nacional

A interminável crise política que assola Brasília está tirando o sono dos repórteres da Globo em São Paulo. Sem espaço no Jornal Nacional, profissionais têm entrado em desespero. Na semana passada, Phelipe Siani deu piti na Redação ao saber que os editores do telejornal recusaram material gravado por ele. Aos colegas, desabafou que não sabe mais o que fazer para emplacar reportagens no JN.
Siani não é repórter exclusivo do noticioso comandado por William Bonner, mas já foi considerado um modelo de texto a ser seguido. Há dois anos, era presença quase diária no JN. Em junho último, no entanto, só conseguiu ver duas reportagens no horário mais nobre, mostra levantamento exclusivo do Notícias da TV.
Até jornalistas como José Roberto Burnier e Roberto Kovalick, que são repórteres do JN em São Paulo, têm reclamado quase diariamente nos bastidores da emissora. Em junho, Burnier só conseguiu emplacar três videotapes no jornal, um a menos do que Kovalick. Os outros dois repórteres do JN na capital paulista, Graziela Azevedo e César Menezes, "produziram" tanto quanto Siani: só duas matérias cada um em mês inteiro.
Phelipe Siani em reportagem sobre vacina contra HPV: revolta após rejeição do JN
Sem espaço no JN, os repórteres do telejornal têm feito turnês visitas constantes aos editores-chefes do Jornal Hoje e Jornal da Globo. Na semana passada, Burnier trabalhou todos os dias para o noticioso apresentado por Sandra Annenberg e Evaristo Costa, na maioria deles com material sobre a crise política ou sobre economia, produzido a partir de São Paulo. No JN, só conseguiu aparecer no sábado (8), quando a concorrência com Brasília é menor.
Outro telejornal que têm sido visado pelos repórteres do JN é o local SP2. Por causa do horário em que vai ao ar, entre as novelas das seis e das sete, é um bom espaço para emplacar reportagens recusadas no final do dia pela equipe de William Bonner.
Foi o que aconteceu com Burnier, por exemplo, na última quinta-feira (6). O JN "derrubou" material sobre a falta de dinheiro para a Polícia Rodoviária Federal fiscalizar as estradas de São Paulo. Ele correu e entrou no SP2.
A crise dos repórteres paulistas por espaço no Jornal Nacional vem desde o início do ano passado, mas se agravou em maio, quando denúncias do empresário Joesley Batista, da Friboi, atingiram o presidente Michel Temer. Em alguns dias, o JN teve material unicamente produzido pela Globo de Brasília.
Procurada, a Globo não comentou.
Siani não é repórter exclusivo do noticioso comandado por William Bonner, mas já foi considerado um modelo de texto a ser seguido. Há dois anos, era presença quase diária no JN. Em junho último, no entanto, só conseguiu ver duas reportagens no horário mais nobre, mostra levantamento exclusivo do Notícias da TV.
Até jornalistas como José Roberto Burnier e Roberto Kovalick, que são repórteres do JN em São Paulo, têm reclamado quase diariamente nos bastidores da emissora. Em junho, Burnier só conseguiu emplacar três videotapes no jornal, um a menos do que Kovalick. Os outros dois repórteres do JN na capital paulista, Graziela Azevedo e César Menezes, "produziram" tanto quanto Siani: só duas matérias cada um em mês inteiro.
Phelipe Siani em reportagem sobre vacina contra HPV: revolta após rejeição do JN
Sem espaço no JN, os repórteres do telejornal têm feito turnês visitas constantes aos editores-chefes do Jornal Hoje e Jornal da Globo. Na semana passada, Burnier trabalhou todos os dias para o noticioso apresentado por Sandra Annenberg e Evaristo Costa, na maioria deles com material sobre a crise política ou sobre economia, produzido a partir de São Paulo. No JN, só conseguiu aparecer no sábado (8), quando a concorrência com Brasília é menor.
Outro telejornal que têm sido visado pelos repórteres do JN é o local SP2. Por causa do horário em que vai ao ar, entre as novelas das seis e das sete, é um bom espaço para emplacar reportagens recusadas no final do dia pela equipe de William Bonner.
Foi o que aconteceu com Burnier, por exemplo, na última quinta-feira (6). O JN "derrubou" material sobre a falta de dinheiro para a Polícia Rodoviária Federal fiscalizar as estradas de São Paulo. Ele correu e entrou no SP2.
A crise dos repórteres paulistas por espaço no Jornal Nacional vem desde o início do ano passado, mas se agravou em maio, quando denúncias do empresário Joesley Batista, da Friboi, atingiram o presidente Michel Temer. Em alguns dias, o JN teve material unicamente produzido pela Globo de Brasília.
Procurada, a Globo não comentou.
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