Operação bloqueia 50 contas bancárias de suspeitos de fraudar concursos no Nordeste
Cinquenta contas bancárias pertencentes aos suspeitos investigados na Operação Gabarito, da Polícia Civil da Paraíba, foram bloqueadas judicialmente durante a terceira fase da operação, concluída nesta sexta-feira (9). O delegado responsável pela operação, Lucas Sá, informou que a terceira fase, iniciada no dia 22 de maio, tinha como objetivo analisar documentos e aparelhos eletrônicos apreendidos com os suspeitos.
A operação investiga um grupo suspeito de fraudar pelo menos 100 concursos públicos e vestibulares e lucrar cerca de R$ 18 milhões com a aprovação de mais de mil pessoas. Segundo a polícia, as fraudes começaram em 2005 e mais de 1.000 pessoas foram beneficiadas com o esquema em concursos nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí. Os dois irmãos apontados pela Polícia Civil como líderes da quadrilha suspeita de fraudar pelo menos 40 concursos públicos em seis estados do Nordeste acumulam, juntos, 29 aprovações, entre eles o da Polícia Militar de Alagoas.
Nesta terceira fase, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa e Cabedelo, na Paraíba. Desde o começo da operação, 31 pessoas foram indiciadas e 26 foram presas, suspeitas de envolvimento no esquema de fraudes em concursos e vestibulares.
No relatório divulgado pela Polícia Civil nesta sexta-feira constam fotos que estavam armazenadas nos aparelhos eletrônicos dos suspeitos, entre elas fotos de provas de concursos tiradas em banheiros, aparentemente ainda nos locais de prova, maços de dinheiro e uma foto de quatro integrantes da quadrilha bebendo na casa localizada em um condomínio de luxo em João Pessoa.
Além dos bloqueios judiciais nas contas e nos imóveis dos suspeitos de envolvimento com o organização criminosa, a Polícia Civil segue colhendo informações que permitam o mapeamento do todo o patrimônio do grupo.
Patrimônio de R$ 100 milhões
A estimativa é de que a quadrilha tenha construído um patrimônio de R$ 100 milhões, entre imóveis, carros e dinheiro. Durante a terceira fase, conforme relatório divulgado pela Polícia Civil, foram solicitadas 58 medidas cautelares. "Entre as novas solicitações estão mandados de prisão, de busca e apreensão, além de quebras e bloqueios de novas contas bancárias", comentou Lucas Sá.
"A terceira fase da operação tem como objetivo principal a análise do material apreendido e a identificação dos membros da organização criminosa que ainda estão em liberdade. Durante esta fase foram encontrados documentos importantes, como planilhas de valores de cargos públicos, o planejamento para o ano de 2017, com os concursos futuros que seriam fraudados, além de nomes de diversos candidatos e membros da organização", explica Lucas Sá.
Ainda de acordo com o delegado, durante a análise, subiu para 100 o número de pessoas envolvidas diretamente com as fraudes, além de provas e indícios de que mais de mil pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema.
"Na quarta fase da operação, vamos aprofundar a investigação em cada concurso fraudado no estado da Paraíba e enviar cópia integral das provas encontradas a outras instituições para a instauração de investigações específicas nos outros estados", completou.
Operação
Os suspeitos cobravam, em média, o valor correspondente a 10 vezes o salário inicial do cargo pleiteado. A venda do 'kit completo de aprovação' custava até R$ 150 mil. Em 12 anos, o valor acumulado pelo grupo com o esquema já passa de R$ 21 milhões, segundo Lucas Sá.
A primeira etapa aconteceu no dia da realização das provas do concurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte, quando 19 pessoas foram presas em flagrante tentando fraudar o concurso com pontos eletrônicos. Outros seis suspeitos foram presos durante a segunda etapa da operação.
A operação investiga um grupo suspeito de fraudar pelo menos 100 concursos públicos e vestibulares e lucrar cerca de R$ 18 milhões com a aprovação de mais de mil pessoas. Segundo a polícia, as fraudes começaram em 2005 e mais de 1.000 pessoas foram beneficiadas com o esquema em concursos nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí. Os dois irmãos apontados pela Polícia Civil como líderes da quadrilha suspeita de fraudar pelo menos 40 concursos públicos em seis estados do Nordeste acumulam, juntos, 29 aprovações, entre eles o da Polícia Militar de Alagoas.
Nesta terceira fase, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa e Cabedelo, na Paraíba. Desde o começo da operação, 31 pessoas foram indiciadas e 26 foram presas, suspeitas de envolvimento no esquema de fraudes em concursos e vestibulares.
No relatório divulgado pela Polícia Civil nesta sexta-feira constam fotos que estavam armazenadas nos aparelhos eletrônicos dos suspeitos, entre elas fotos de provas de concursos tiradas em banheiros, aparentemente ainda nos locais de prova, maços de dinheiro e uma foto de quatro integrantes da quadrilha bebendo na casa localizada em um condomínio de luxo em João Pessoa.
Além dos bloqueios judiciais nas contas e nos imóveis dos suspeitos de envolvimento com o organização criminosa, a Polícia Civil segue colhendo informações que permitam o mapeamento do todo o patrimônio do grupo.
Patrimônio de R$ 100 milhões
A estimativa é de que a quadrilha tenha construído um patrimônio de R$ 100 milhões, entre imóveis, carros e dinheiro. Durante a terceira fase, conforme relatório divulgado pela Polícia Civil, foram solicitadas 58 medidas cautelares. "Entre as novas solicitações estão mandados de prisão, de busca e apreensão, além de quebras e bloqueios de novas contas bancárias", comentou Lucas Sá.
"A terceira fase da operação tem como objetivo principal a análise do material apreendido e a identificação dos membros da organização criminosa que ainda estão em liberdade. Durante esta fase foram encontrados documentos importantes, como planilhas de valores de cargos públicos, o planejamento para o ano de 2017, com os concursos futuros que seriam fraudados, além de nomes de diversos candidatos e membros da organização", explica Lucas Sá.
Ainda de acordo com o delegado, durante a análise, subiu para 100 o número de pessoas envolvidas diretamente com as fraudes, além de provas e indícios de que mais de mil pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema.
"Na quarta fase da operação, vamos aprofundar a investigação em cada concurso fraudado no estado da Paraíba e enviar cópia integral das provas encontradas a outras instituições para a instauração de investigações específicas nos outros estados", completou.
Operação
Os suspeitos cobravam, em média, o valor correspondente a 10 vezes o salário inicial do cargo pleiteado. A venda do 'kit completo de aprovação' custava até R$ 150 mil. Em 12 anos, o valor acumulado pelo grupo com o esquema já passa de R$ 21 milhões, segundo Lucas Sá.
A primeira etapa aconteceu no dia da realização das provas do concurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte, quando 19 pessoas foram presas em flagrante tentando fraudar o concurso com pontos eletrônicos. Outros seis suspeitos foram presos durante a segunda etapa da operação.
Últimas Notícias

Brasil / Mundo
Morre cineasta Jean-Claude Bernardet

Polícia
Polícia Militar apreende duas submetralhadoras em ação de combate ao tráfico em Maceió

Política
Daniel Barbosa reage à taxação de Trump: “Brasil não aceitará chantagens e pressões desleais”

Polícia
Homem com extensa ficha criminal é preso pela PM em Marechal Deodoro

Polícia
Segurança que viralizou após show no Sertão de Alagoas é preso suspeito de integrar facção
Vídeos mais vistos

TV JÁ É
Prefeito de Junqueiro em Arapiraca

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

TV JÁ É
Ronaldo Lessa visita obras do Hospital Metropolitano em Arapiraca

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É