Deic vai investigar empresa alagoana que atuaria no contrabando de armas

Por Gazeta web 05/06/2017 15h03 - Atualizado em 05/06/2017 18h06
Por Gazeta web 05/06/2017 15h03 Atualizado em 05/06/2017 18h06
Deic vai investigar empresa alagoana que atuaria no contrabando de armas
Foto: Reprodução
O coordenador da Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic), delegado Mário Jorge, abriu um inquérito policial para apurar a informação de que uma empresa instalada em um prédio comercial de Maceió teria participação na importação ilegal de fuzis, descoberta na última semana. A informação foi publicada na edição desse domingo (4) do Fantástico, da Rede Globo.

De acordo com o Mário Jorge, o delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Paulo Cerqueira, telefonou-lhe na manhã desta segunda-feira (5), determinando a abertura do procedimento. O coordenador da Deic garantiu, ainda, que a investigação será conduzida diretamente por ele. Inicialmente, o prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias, podendo ser prorrogado.

"Vamos realizar as diligências que o caso requer", assegurou Mário Jorge, acrescentando que, até o momento a Deic, não tem nenhuma investigação em curso acerca de denúncia semelhante a que foi publicada pela Rede Globo.

Conforme levantamento divulgado pelo Fantástico, a empresa alagoana está localizada no Edifício Trade Center, no centro de Maceió. O nome não foi revelado, mas ela estaria associada a outros três grupos na importação de 60 fuzis junto aos Estados Unidos.

A informação foi repassada à polícia pelo despachante Márcio Pereira, que liberava a entrada das armas - todas de uso restrito e com alto poder de destruição - por meio de terminal do Galeão, no Rio. Ele trabalhava para Frederik Barbieri, considerado o maior traficante de armas do Brasil e que reside em Miami, nos Estados Unidos.