Enfermeira sofre fratura após ser agredida por paciente no Portugal Ramalho

Por Gazeta web 11/05/2017 17h05 - Atualizado em 11/05/2017 20h08
Por Gazeta web 11/05/2017 17h05 Atualizado em 11/05/2017 20h08
Enfermeira sofre fratura após ser agredida por paciente no Portugal Ramalho
Foto: Divulgação
Uma enfermeira do Hospital Portugal Ramalho foi agredida, nessa quarta-feira (10), por um paciente psiquiátrico que se dirigiu à unidade em busca de atendimento ambulatorial. Segundo testemunhas, como não conseguiu ser atendido, o paciente atacou a profissional e a atingiu com socos e chutes por todo o corpo, com o agressor também a puxá-la pelos cabelos. Nem o segurança da empresa prestadora de serviço conseguiu conter o agressor, que foi detido somente com a chegada da guarnição da Polícia Militar.

De acordo com enfermeira do trabalho do Portugal Ramalho, Rejane Alves, o paciente chegou à unidade em busca de atendimento e foi informado pela equipe de plantão que não seria atendido por não ter agendado previamente a consulta. Inicialmente, ele não reagiu à informação de forma agressiva, sentando em um banco próximo ao setor ambulatorial do hospital. Quando a enfermeira passou pelo local, no entanto, foi puxada e as agressões começaram.

"A nossa colega ficou bastante machucada em virtude das diversas agressões. Ela relatou que recebeu vários golpes por todo o corpo, inclusive, sofrendo algumas fraturas. Até a cabeça dela contra o chão o paciente bateu por diversas vezes e, mesmo com a presença da equipe de seguranças, ele continuou espancando a enfermeira. Uma situação muito delicada que a gente enfrenta diariamente aqui, onde já estou há 35 anos", narrou Rejane Alves.

Logo após as agressões, a vítima recebeu atendimento médico no local e, em seguida, foi levada para o Hospital Geral do Estado (HGE). Depois, foi encaminhada para um hospital particular de Maceió, onde passou pelo atendimento clínico, cirurgião, ortopedista e outros especialistas. No mês passado, uma outra enfermeira também foi agredida por um paciente na unidade hospitalar. Os enfermeiros relataram que o temor de ser agredido é constante.

Devidamente contido, o paciente ficou em observação de quarta para essa quinta-feira e, em seguida, foi internado. Segundo o diretor do Portugal Ramalho, Audenis Peixoto, nesta sexta-feira ele vai se reunir com a reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) em busca de uma solução para o caso, sobretudo, para que uma situação como essa não volte a ocorrer.