PM vai investigar envolvimento de militares em fraudes de concursos no Nordeste

Outras 21 pessoas, pelo menos, estão sendo investigadas pela polícia da Paraíba como suspeitas de integrar um grupo criminoso que teria fraudado cerca de 60 concursos públicos em seis estados do Nordeste, inclusive, Alagoas. A Polícia Civil (PC) de Alagoas investiga se há participação de alagoanos no esquema criminoso e a Polícia Militar (PM) vai abrir Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar possível envolvimento de militares no esquema. Ao todo, o número de suspeitos pode passar de 40 até o fim das investigações.
A Operação Gabarito foi deflagrada no domingo (7), quando 19 pessoas foram presas em João Pessoa (PB) e no Rio Grande do Norte, durante a realização do concurso do Ministério Público (MP) do RN. Os suspeitos fraudavam documentos para facilitar empréstimos e pagar a fraude, diplomas para ingresso no cargo e gabarito da prova. Entre os presos estão dois irmãos, apontados como líderes do grupo e já aprovados em 29 concursos. A quadrilha cobrava até R$ 150 mil para vender o "kit completo" de aprovação.
"Além das pessoas que foram presas no domingo, temos estes outros suspeitos que já foram identificados e só não foram presos em flagrante pois não estavam atuando neste concurso específico. O grupo é grande e os membros se revezam de acordo com o concurso. O importante é que já sabemos quem são estas pessoas e agora vamos buscar a prisão preventiva delas", explica Lucas Sá.
A audiência de custódia dos 19 presos no domingo aconteceu na segunda-feira (8), em João Pessoa, e a Justiça manteve a prisão dos suspeitos. O delegado afirma que as fraudes começaram em 2005, e mais de 500 pessoas já foram beneficiadas com o esquema em concursos na Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí. O valor pago pelas pessoas para o grupo já acumulava pelo menos R$ 18 milhões.
A FRAUDE
O esquema funcionava por meio de escutas e transmissões eletrônicas durante a aplicação das provas. Parte dos suspeitos ficava na casa onde os líderes do grupo foram presos, em João Pessoa, e era responsável por receber as informações das provas de outros integrantes do grupo que faziam as provas. "Eles repassavam as informações para os ?professores?, que respondiam as questões e mandavam os gabaritos para os candidatos", explica Lucas Sá.
Segundo o delegado, os "clientes" do grupo eram contatados principalmente em cursinhos e por meio redes sociais. "São muitas as maneiras, mas as principais são pelo Facebook, WhatsApp e indicação de pessoas de cursinhos. Vários desses professores [presos] são professores de cursinho. Então eles acabam indicando a organização para os alunos desses cursos e fazendo a proposta de ingressar no esquema fraudulento", disse o delegado.
A Operação Gabarito foi deflagrada no domingo (7), quando 19 pessoas foram presas em João Pessoa (PB) e no Rio Grande do Norte, durante a realização do concurso do Ministério Público (MP) do RN. Os suspeitos fraudavam documentos para facilitar empréstimos e pagar a fraude, diplomas para ingresso no cargo e gabarito da prova. Entre os presos estão dois irmãos, apontados como líderes do grupo e já aprovados em 29 concursos. A quadrilha cobrava até R$ 150 mil para vender o "kit completo" de aprovação.
"Além das pessoas que foram presas no domingo, temos estes outros suspeitos que já foram identificados e só não foram presos em flagrante pois não estavam atuando neste concurso específico. O grupo é grande e os membros se revezam de acordo com o concurso. O importante é que já sabemos quem são estas pessoas e agora vamos buscar a prisão preventiva delas", explica Lucas Sá.
A audiência de custódia dos 19 presos no domingo aconteceu na segunda-feira (8), em João Pessoa, e a Justiça manteve a prisão dos suspeitos. O delegado afirma que as fraudes começaram em 2005, e mais de 500 pessoas já foram beneficiadas com o esquema em concursos na Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí. O valor pago pelas pessoas para o grupo já acumulava pelo menos R$ 18 milhões.
A FRAUDE
O esquema funcionava por meio de escutas e transmissões eletrônicas durante a aplicação das provas. Parte dos suspeitos ficava na casa onde os líderes do grupo foram presos, em João Pessoa, e era responsável por receber as informações das provas de outros integrantes do grupo que faziam as provas. "Eles repassavam as informações para os ?professores?, que respondiam as questões e mandavam os gabaritos para os candidatos", explica Lucas Sá.
Segundo o delegado, os "clientes" do grupo eram contatados principalmente em cursinhos e por meio redes sociais. "São muitas as maneiras, mas as principais são pelo Facebook, WhatsApp e indicação de pessoas de cursinhos. Vários desses professores [presos] são professores de cursinho. Então eles acabam indicando a organização para os alunos desses cursos e fazendo a proposta de ingressar no esquema fraudulento", disse o delegado.
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