Gerenciamento de Crises negocia saída de moradores de conjunto em Rio Largo

Os moradores do conjunto Edson Novaes, em Rio Largo, alegaram à reportagem que as casas construídas deveriam ser entregues a eles, porque foram vítimas das enchentes em 2010. No início da manhã desta quarta-feira (26), policiais militares cumpriram um mandado de reintegração de posse no local, sob o argumento de que o conjunto havia sido invadido. A saída de forma pacífica dos moradores está sendo negociada por integrantes do Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar (PM).
O major Francelino, do Gerenciamento, teve uma conversa com os moradores e explicou que a medida judicial precisa ser cumprida. Ele garantiu que o conjunto deve ser desocupado nesta quarta-feira.
Cláudia Maria de Oliveira, presidente da Associação dos Moradores, disse que as famílias ocupam os imóveis há seis anos. Segundo ela, as casas deveriam ser das famílias, mas nunca foram entregues pela Prefeitura Municipal de Rio Largo.
"Tem muita gente aqui que perdeu tudo com a enchente. Eles disseram que ganharíamos dinheiro para o aluguel social, mas só alguns receberam e, depois, foi cortado. Foi quando ocupamos o conjunto. Antes disso, vivíamos jogados por aí", comentou a presidente da Associação.
Ainda de acordo com Cláudia, todos os moradores fizeram um cadastro na secretaria, mas essas fichas foram perdidas. "Fomos para a Secretaria de Habitação e nossos cadastros foram danificados, violados. Têm pessoas que podem comprovar que fizeram esse cadastro", completou.
Questionada se houve recebimento de alguma notificação por parte do Município, a representante dos moradores confirmou, alegando que as famílias foram informadas na última quinta-feira e deveriam desocupar o espaço até hoje. Porém, existe uma liminar judicial informando que a comunidade pode permanecer no conjunto.
"Se o juiz já tinha combinado algo com a gente, ele tinha que dar um prazo agora, e não, dizer para sairmos logo. Existe, inclusive, um acordo firmado com a Justiça, a Caixa Econômica e a construtora de que só seria tomada uma posição quando fosse reconstruído o Bloco B do conjunto, que está desocupado e foi depredado por outras pessoas", explicou a presidente.
Cláudia de Oliveira acrescentou que a empresa responsável pela construção esteve no local em dezembro do ano passado. "Firmamos isso com os representantes da empresa. Nosso processo estava parado, não tinha posição nenhuma e, agora, chegam aqui com essa desocupação. Até o momento, ainda não informaram onde vão nos colocar. A situação nossa é precária, mas temos um teto. Somos os esquecidos, mas vamos resistir até o ponto que der e, depois disso, vamos para o viaduto", explicou a presidente, acrescentando que 364 famílias estão morando nas casas.
REINTEGRAÇÃO
A Polícia Militar cumpre, na manhã desta quarta-feira (26), um mandado de reintegração de posse no Conjunto Edson Novaes, em Rio Largo. O local deveria abrigar vítimas da enchente de 2010, mas foi invadido antes de ser finalizado
No início da manhã, integrantes do 8º Batalhão estiveram no Conjunto, mas aguardavam a chegada de representantes da Caixa Econômica Federal e de equipes do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar para negociar a desocupação.
O major Francelino, do Gerenciamento, teve uma conversa com os moradores e explicou que a medida judicial precisa ser cumprida. Ele garantiu que o conjunto deve ser desocupado nesta quarta-feira.
Cláudia Maria de Oliveira, presidente da Associação dos Moradores, disse que as famílias ocupam os imóveis há seis anos. Segundo ela, as casas deveriam ser das famílias, mas nunca foram entregues pela Prefeitura Municipal de Rio Largo.
"Tem muita gente aqui que perdeu tudo com a enchente. Eles disseram que ganharíamos dinheiro para o aluguel social, mas só alguns receberam e, depois, foi cortado. Foi quando ocupamos o conjunto. Antes disso, vivíamos jogados por aí", comentou a presidente da Associação.
Ainda de acordo com Cláudia, todos os moradores fizeram um cadastro na secretaria, mas essas fichas foram perdidas. "Fomos para a Secretaria de Habitação e nossos cadastros foram danificados, violados. Têm pessoas que podem comprovar que fizeram esse cadastro", completou.
Questionada se houve recebimento de alguma notificação por parte do Município, a representante dos moradores confirmou, alegando que as famílias foram informadas na última quinta-feira e deveriam desocupar o espaço até hoje. Porém, existe uma liminar judicial informando que a comunidade pode permanecer no conjunto.
"Se o juiz já tinha combinado algo com a gente, ele tinha que dar um prazo agora, e não, dizer para sairmos logo. Existe, inclusive, um acordo firmado com a Justiça, a Caixa Econômica e a construtora de que só seria tomada uma posição quando fosse reconstruído o Bloco B do conjunto, que está desocupado e foi depredado por outras pessoas", explicou a presidente.
Cláudia de Oliveira acrescentou que a empresa responsável pela construção esteve no local em dezembro do ano passado. "Firmamos isso com os representantes da empresa. Nosso processo estava parado, não tinha posição nenhuma e, agora, chegam aqui com essa desocupação. Até o momento, ainda não informaram onde vão nos colocar. A situação nossa é precária, mas temos um teto. Somos os esquecidos, mas vamos resistir até o ponto que der e, depois disso, vamos para o viaduto", explicou a presidente, acrescentando que 364 famílias estão morando nas casas.
REINTEGRAÇÃO
A Polícia Militar cumpre, na manhã desta quarta-feira (26), um mandado de reintegração de posse no Conjunto Edson Novaes, em Rio Largo. O local deveria abrigar vítimas da enchente de 2010, mas foi invadido antes de ser finalizado
No início da manhã, integrantes do 8º Batalhão estiveram no Conjunto, mas aguardavam a chegada de representantes da Caixa Econômica Federal e de equipes do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar para negociar a desocupação.
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