Família pode perder guarda provisória de irmãos de bebê morta pelo pai no Agreste

Por Redação com TNH1 24/04/2017 14h02 - Atualizado em 24/04/2017 17h05
Por Redação com TNH1 24/04/2017 14h02 Atualizado em 24/04/2017 17h05
Família pode perder guarda provisória de irmãos de bebê morta pelo pai no Agreste
Foto: Divulgação
A mãe e o irmão, de apenas seis anos, da menina Maria Sayonara Henrique Oliveira, de um ano e dois meses, que teria sido morta pelo pai, Rogério Henrique da Silva, em Palmeira dos Índios, no Agreste, devem ser encaminhados nesta terça-feira (25) para o Centro Integrado de Atendimento a Criança e Adolescente.

Eles vão passar por avaliação psicológica e terão uma reunião com o promotor Rogério Paranhos. O menino teria testemunhado o crime e a reunião poderá definir a guarda provisória da criança e dos outros irmãos.

O conselheiro tutelar que acompanha o caso, Erivan Vital, explicou que as crianças moram com a avó em uma aldeia indígena da tribo Xukuru-Kariri, na zona rural da cidade.

“A criança [que testemunhou o crime] está, provisoriamente, sob os cuidados de uma assistente social do polo indígena. E essa reunião deverá definir o destino dela e dos outros irmãos, que vivem em um estado de precariedade e miséria. A mãe dessa criança ganhou um terreno, na aldeia Fazenda Campos, e a prefeitura se comprometeu a construir uma casa para ela nesse local”, informou o conselheiro.

Desde que o crime aconteceu, o irmão está em estado de choque e ainda não falou, segundo o conselheiro. “Estamos acompanhando o caso e dando todo o apoio psicológico ao menor e a todos os outros irmãos”, pontuou.