Facção criminosa incendeia 16 ônibus no Ceará
Seis pessoas foram presas suspeitas de ataques a ônibus na tarde desta quarta-feira (19) em Fortaleza. No total, 16 ônibus foram destruídos em ataques incendiários ocorridos simultaneamente no início da tarde. Um dos suspeitos foi preso com uma arma de fogo e já responde por tráfico de droga.
A polícia suspeita de que a ação foi uma represália motivada por transferência de presos e ações nos presídios que retiraram regalias dos detentos. Por conta dos ataques, a população de Fortaleza ficou sem ônibus na tarde desta quarta. Os coletivos voltaram a circular às 18h, com reforço da Polícia Militar.
"O estado não pode parar. Nós vamos garantir a circulação dos ônibus e a garantia de as pessoas irem e voltaram para o trabalho", afirmou o secretário da Segurança do Ceará, André Costa, em entrevista coletiva após os ataques.
Os ataques ocorreram nos bairros Barroso (1), Jangurussu (2), Edson Queiroz (3), Barra do Ceará (1), Siqueira (1), Conjunto Palmeiras (2), Parque Dois Irmãos (1) e Aerolândia (1), em Fortaleza; e quatro nas cidades da Região Metropolitana, sendo Maracanaú, Horizonte, Eusébio e Pacajus.
O motorista de um dos coletivos sofreu queimaduras e foi socorrido para o Instituto Dr. José Frota (IJF), mas não corre risco de vida. Além disso, dois veículos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e outro da Enel Distribuição Ceará foram incendiados nos bairros Jangurussu, Vila União e Jardim das Oliveiras, respectivamente. Uma viatura do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) da Caucaia também foi incendiada por criminosos.
Ameaças em carta
Mais cedo, uma carta foi deixada próxima a um ônibus atacado supostamente assinada por uma facção criminosa reclamando das transferências e ameaçando novos ataques a veículos e órgãos públicos.
Por conta dos ataques simultâneos, os ônibus deixaram de circular durante a tarde desta quarta-feira; faculdades suspenderam aulas; muita gente ficou sem opção para voltar para casa, e o transporte alternativo cobra valores superfaturados.
A polícia também investiga se o combustível utilizado nos ataques foi adquirido em um depósito clandestino no Bairro Mucuripe, em Fortaleza. Até a noite desta quarta, a SSPDS havia divulgado a prisão de um suspeito de envolvimento na série de crimes.
Além dos ônibus, veículos Enel foram atacados; um a tiros e outro com fogo. A Cagece, distribuidora de água no Ceará, recolheu os carros que circulavam na Grande Fortaleza nesta quarta.
População sem ônibus
Sem alternativas a preços populares, há quem esteja sem opção para voltar para casa. "Cheguei aqui, era 16h, mas não sei como é que vou pra casa. Eu moro no Barroso, onde queimaram um ônibus hoje. Vim andando da Avenida Padre Antônio Tomás pra cá. Tô vendo se consigo alguma carona, se não vou ter que dormir aqui", diz a doméstica Maria de Jesus.
Uma pessoa que costuma pagar R$ 25 para voltar para casa de mototáxi foi informado de que o preço nesta quarta seria R$ 60. Questionado, o profissional respondeu apenas "vai quem quer, né, irmão?".
A polícia suspeita de que a ação foi uma represália motivada por transferência de presos e ações nos presídios que retiraram regalias dos detentos. Por conta dos ataques, a população de Fortaleza ficou sem ônibus na tarde desta quarta. Os coletivos voltaram a circular às 18h, com reforço da Polícia Militar.
"O estado não pode parar. Nós vamos garantir a circulação dos ônibus e a garantia de as pessoas irem e voltaram para o trabalho", afirmou o secretário da Segurança do Ceará, André Costa, em entrevista coletiva após os ataques.
Os ataques ocorreram nos bairros Barroso (1), Jangurussu (2), Edson Queiroz (3), Barra do Ceará (1), Siqueira (1), Conjunto Palmeiras (2), Parque Dois Irmãos (1) e Aerolândia (1), em Fortaleza; e quatro nas cidades da Região Metropolitana, sendo Maracanaú, Horizonte, Eusébio e Pacajus.
O motorista de um dos coletivos sofreu queimaduras e foi socorrido para o Instituto Dr. José Frota (IJF), mas não corre risco de vida. Além disso, dois veículos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e outro da Enel Distribuição Ceará foram incendiados nos bairros Jangurussu, Vila União e Jardim das Oliveiras, respectivamente. Uma viatura do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) da Caucaia também foi incendiada por criminosos.
Ameaças em carta
Mais cedo, uma carta foi deixada próxima a um ônibus atacado supostamente assinada por uma facção criminosa reclamando das transferências e ameaçando novos ataques a veículos e órgãos públicos.
Por conta dos ataques simultâneos, os ônibus deixaram de circular durante a tarde desta quarta-feira; faculdades suspenderam aulas; muita gente ficou sem opção para voltar para casa, e o transporte alternativo cobra valores superfaturados.
A polícia também investiga se o combustível utilizado nos ataques foi adquirido em um depósito clandestino no Bairro Mucuripe, em Fortaleza. Até a noite desta quarta, a SSPDS havia divulgado a prisão de um suspeito de envolvimento na série de crimes.
Além dos ônibus, veículos Enel foram atacados; um a tiros e outro com fogo. A Cagece, distribuidora de água no Ceará, recolheu os carros que circulavam na Grande Fortaleza nesta quarta.
População sem ônibus
Sem alternativas a preços populares, há quem esteja sem opção para voltar para casa. "Cheguei aqui, era 16h, mas não sei como é que vou pra casa. Eu moro no Barroso, onde queimaram um ônibus hoje. Vim andando da Avenida Padre Antônio Tomás pra cá. Tô vendo se consigo alguma carona, se não vou ter que dormir aqui", diz a doméstica Maria de Jesus.
Uma pessoa que costuma pagar R$ 25 para voltar para casa de mototáxi foi informado de que o preço nesta quarta seria R$ 60. Questionado, o profissional respondeu apenas "vai quem quer, né, irmão?".
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