Sem-terra acampam em Maceió para denunciar violência no campo

Trabalhadores sem-terra estão acampados, desde a noite desse domingo (16), na Praça Sinimbu, no centro de Maceió, para iniciar a Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária em Alagoas. A assessoria de imprensa dos movimentos informou que há 3 mil pessoas acampadas e que pretendem seguir em marcha pela região central da cidade na manhã desta segunda-feira (17).
A jornada tem como plano de fundo a violência no campo e a luta contra reformas propostas pelo governo federal.
"Hoje completam-se 21 anos do massacre que assassinou 21 sem-terra durante uma mobilização em Eldorado dos Carajás, no Pará, e para nós é importante demarcar a passagem dessa data com muita luta em memória aos companheiros mortos e em defesa da Reforma Agrária", disse José Roberto, da direção nacional do MST (Movimento Sem Terra).
José Roberto afirma que a pauta da violência está ainda mais atual no campo brasileiro, "passados 21 anos de Eldorado, os massacres continuam acontecendo no campo. O latifúndio e o agronegócio continuam assassinando e ameaçando trabalhadores e trabalhadoras rurais, indígenas e quilombolas".
Dados do relatório Conflitos no Campo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta o ano de 2016 como um dos anos mais violentos no campo, com maior número de assassinatos em conflitos dos últimos 13 anos, 61 assassinatos - 11 a mais que no ano anterior, quando foram registrados 50 assassinatos.
Além do MST, participam da Jornada a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Unidos pela Terra (MUPT), Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), Terra Livre e o Movimento Via do Trabalho (MVT).
Contra o golpe na Reforma Agrária
Durante a Jornada, os sem-terra também denunciam a privatização dos assentamentos, anunciada como "titulação" pelo governo de Michel Temer (PMDB), por meio da Medida Provisória (MP) 759, que alterou no dia 22 de dezembro do ano passado a legislação fundiária e os procedimentos para a efetivação de uma Reforma Agrária, além de exigirem a retomada da aquisição de terras para o assentamento das famílias que ainda vivem acampadas sob a lona preta.
De acordo com os movimentos, a MP proposta por Temer atinge tanto as famílias hoje acampadas e assentadas, dificultando o avanço da Reforma Agrária e criminalizando a luta pela terra.
Os sem-terra seguem mobilizados em Maceió durante os próximos dias onde devem realizar atos públicos em parceria com as organizações da cidade, pautando a defesa dos direitos dos trabalhadores e contra as medidas do governo federal.
A jornada tem como plano de fundo a violência no campo e a luta contra reformas propostas pelo governo federal.
"Hoje completam-se 21 anos do massacre que assassinou 21 sem-terra durante uma mobilização em Eldorado dos Carajás, no Pará, e para nós é importante demarcar a passagem dessa data com muita luta em memória aos companheiros mortos e em defesa da Reforma Agrária", disse José Roberto, da direção nacional do MST (Movimento Sem Terra).
José Roberto afirma que a pauta da violência está ainda mais atual no campo brasileiro, "passados 21 anos de Eldorado, os massacres continuam acontecendo no campo. O latifúndio e o agronegócio continuam assassinando e ameaçando trabalhadores e trabalhadoras rurais, indígenas e quilombolas".
Dados do relatório Conflitos no Campo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta o ano de 2016 como um dos anos mais violentos no campo, com maior número de assassinatos em conflitos dos últimos 13 anos, 61 assassinatos - 11 a mais que no ano anterior, quando foram registrados 50 assassinatos.
Além do MST, participam da Jornada a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Unidos pela Terra (MUPT), Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), Terra Livre e o Movimento Via do Trabalho (MVT).
Contra o golpe na Reforma Agrária
Durante a Jornada, os sem-terra também denunciam a privatização dos assentamentos, anunciada como "titulação" pelo governo de Michel Temer (PMDB), por meio da Medida Provisória (MP) 759, que alterou no dia 22 de dezembro do ano passado a legislação fundiária e os procedimentos para a efetivação de uma Reforma Agrária, além de exigirem a retomada da aquisição de terras para o assentamento das famílias que ainda vivem acampadas sob a lona preta.
De acordo com os movimentos, a MP proposta por Temer atinge tanto as famílias hoje acampadas e assentadas, dificultando o avanço da Reforma Agrária e criminalizando a luta pela terra.
Os sem-terra seguem mobilizados em Maceió durante os próximos dias onde devem realizar atos públicos em parceria com as organizações da cidade, pautando a defesa dos direitos dos trabalhadores e contra as medidas do governo federal.
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