Governo passa a recomendar dose única de vacina contra febre amarela

O ministério da Saúde mudou a recomendação nacional para o número de doses de vacina contra a febre amarela. A partir desta segunda-feira (5), a pasta passa a indicar uma aplicação única para as áreas com exigência de vacinação em todo o país.
Até então, o governo federal pedia que os moradores das áreas com recomendação, e quem fosse viajar a estes locais, tomassem uma dose da vacina e, após 10 anos, recebessem um reforço. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já pedia apenas uma única aplicação - o Brasil era o único país do mundo que ainda exigia a dose extra.
"Temos evidências científicas hoje de que uma dose da vacina da febre amarela é suficiente ao longo da vida", disse Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações.
Além disso, o governo voltou a informar que está estudando o uso da dose fracionada, com a criação de um Plano de Contingência. O ministério disse que não haverá uma diluição na vacina, mas uma diminuição no volume da aplicação. A vacina padrão tem 0,5 ml; a fracionada, 0,1 ml.
"A composição da vacina continuará a mesma, o que haverá é uma diminuição do quantitativo de volume que será colocado na seringa para se fazer essa vacinação nos locais que ainda serão definidos", disse Domingues.
"Nós passamos de um frasco de cinco doses, que hoje vacina cinco pessoas, a um volume que irá vacinar 25 pessoas, num curto prazo de tempo. Com um frasco de 10 doses, iremos vacinar até 50 pessoas", completou.
Ainda de acordo com o ministério, pesquisas sobre a vacina apontam que a versão com menos volume protege por pelo menos um ano. Por isso, quem receber a dose fracionada deverá receber a vacina padrão posteriormente.
Gestantes, crianças com até quatro anos e pessoas que viajarão ao exterior não poderão tomar a dose fracionada, de acordo com o governo. Isso ocorre porque os estudos atuais não englobaram os efeitos nesta faixa etária e em grávidas. Além disso, o protocolo internacional de vacinação só aceita a vacina padrão.
O Brasil recebeu 1.987 notificações da doença até esta semana, sendo que 586 casos foram confirmados, 951 foram descartados e 450 ainda estão em investigação. Até agora, 190 pessoas morreram devido à febre amarela.
Febre amarela para viajantes internacionais
Mais cedo, o secretariado da OMS incluiu 88 novos municípios brasileiros como áreas com recomendação de vacina contra febre amarela. A decisão, divulgada no comunicado "Disease Outbreak News", vale para viajantes internacionais que se deslocam até esses lugares, incluindo as cidades do Rio de Janeiro, Niterói (RJ), Salvador e a área urbana de Campinas (SP).
Com isso, todo o estado do Rio passa a ser área com recomendação para viajantes. O número de municípios da Bahia que deverá ter imunização passou de 69, em 27 de janeiro, para 154. No estado de São Paulo, apenas o município de São Paulo não faz parte da área recomendada.
O comunicado levou em conta as epizootias (mortes de macacos) e casos em humanos que estão sendo investigados ao longo da zona costeira do norte da Bahia, incluindo a área urbana de Salvador, com uma epizootia confirmada por infecção pelo vírus da febre amarela no município de Feira de Santana.
Também foram confirmadas epizootias associadas à doença nas proximidades da área urbana de Campinas. Nas proximidades de áreas urbanas do Rio e de Niterói estão sendo investigadas mortes de macacos por febre amarela.
Até então, o governo federal pedia que os moradores das áreas com recomendação, e quem fosse viajar a estes locais, tomassem uma dose da vacina e, após 10 anos, recebessem um reforço. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já pedia apenas uma única aplicação - o Brasil era o único país do mundo que ainda exigia a dose extra.
"Temos evidências científicas hoje de que uma dose da vacina da febre amarela é suficiente ao longo da vida", disse Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações.
Além disso, o governo voltou a informar que está estudando o uso da dose fracionada, com a criação de um Plano de Contingência. O ministério disse que não haverá uma diluição na vacina, mas uma diminuição no volume da aplicação. A vacina padrão tem 0,5 ml; a fracionada, 0,1 ml.
"A composição da vacina continuará a mesma, o que haverá é uma diminuição do quantitativo de volume que será colocado na seringa para se fazer essa vacinação nos locais que ainda serão definidos", disse Domingues.
"Nós passamos de um frasco de cinco doses, que hoje vacina cinco pessoas, a um volume que irá vacinar 25 pessoas, num curto prazo de tempo. Com um frasco de 10 doses, iremos vacinar até 50 pessoas", completou.
Ainda de acordo com o ministério, pesquisas sobre a vacina apontam que a versão com menos volume protege por pelo menos um ano. Por isso, quem receber a dose fracionada deverá receber a vacina padrão posteriormente.
Gestantes, crianças com até quatro anos e pessoas que viajarão ao exterior não poderão tomar a dose fracionada, de acordo com o governo. Isso ocorre porque os estudos atuais não englobaram os efeitos nesta faixa etária e em grávidas. Além disso, o protocolo internacional de vacinação só aceita a vacina padrão.
O Brasil recebeu 1.987 notificações da doença até esta semana, sendo que 586 casos foram confirmados, 951 foram descartados e 450 ainda estão em investigação. Até agora, 190 pessoas morreram devido à febre amarela.
Febre amarela para viajantes internacionais
Mais cedo, o secretariado da OMS incluiu 88 novos municípios brasileiros como áreas com recomendação de vacina contra febre amarela. A decisão, divulgada no comunicado "Disease Outbreak News", vale para viajantes internacionais que se deslocam até esses lugares, incluindo as cidades do Rio de Janeiro, Niterói (RJ), Salvador e a área urbana de Campinas (SP).
Com isso, todo o estado do Rio passa a ser área com recomendação para viajantes. O número de municípios da Bahia que deverá ter imunização passou de 69, em 27 de janeiro, para 154. No estado de São Paulo, apenas o município de São Paulo não faz parte da área recomendada.
O comunicado levou em conta as epizootias (mortes de macacos) e casos em humanos que estão sendo investigados ao longo da zona costeira do norte da Bahia, incluindo a área urbana de Salvador, com uma epizootia confirmada por infecção pelo vírus da febre amarela no município de Feira de Santana.
Também foram confirmadas epizootias associadas à doença nas proximidades da área urbana de Campinas. Nas proximidades de áreas urbanas do Rio e de Niterói estão sendo investigadas mortes de macacos por febre amarela.
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