Técnica de enfermagem é agredida por paciente em hospital de Maceió

Por Gazeta Web 05/04/2017 17h05 - Atualizado em 05/04/2017 20h08
Por Gazeta Web 05/04/2017 17h05 Atualizado em 05/04/2017 20h08
Técnica de enfermagem é agredida por paciente em hospital de Maceió
Foto: Divulgação
O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal) encaminhou um ofício à Reitoria da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) para denunciar que uma técnica de enfermagem que atua no Hospital Escola Portugal Ramalho, em Maceió, foi agredida por um paciente. O caso aconteceu no dia 21 de março, e o B.O. foi registrado na Central de Flagrantes I, no bairro do Farol.

A técnica de enfermagem relatou que estava em seu turno de trabalho quando viu uma confusão entre dois pacientes. Ela tentou contornar a situação, mas, ao retornar para o posto de enfermagem da unidade, foi surpreendida por um dos pacientes envolvidos na confusão, que a agrediu utilizando uma cadeira de plástico.

Depois de confeccionar o Boletim de Ocorrência, a profissional se dirigiu até o Instituto Médico Legal (IML), onde realizou exame de corpo de delito, já que sofreu lesões no antebraço e na mão direita.

Segundo o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, o fato só chegou a conhecimento deste sindicato dias após o ocorrido, mas profissionais relatam que casos de agressão como o vivido pela técnica acontecem com frequência.

E em razão da denunciada situação de insegurança, o Sateal decidiu cobrar providências. Além do pedido para uma reunião com a reitora da Uncisal, o sindicato também encaminhou ofício à 19ª Procuradoria Regional do Trabalho (PRT/AL), relatando o caso e cobrando providências.

"Esta profissional foi a primeira a ter coragem de denunciar o ocorrido, mas, em conversa com outros profissionais, soubemos que esse tipo de situação é frequente. Vale lembrar que situação do tipo acontece em várias unidades de saúde do estado, e não apenas no Portugal Ramalho" afirmou.

A assessoria de comunicação da Uncisal, por sua vez, informou que "todos os comunicados encaminhados à Reitoria seguem os devidos trâmites", acrescentando que a demanda em foco já foi encaminhada à Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp). Em seguida, será comunicada ao setor jurídico, a fim de ser analisada pela Comissão Permanente de Inquérito Administrativo (CPIA).