Delegado ouve sobreviventes de trágico acidente com ônibus escolares em AL

Por G1-AL 04/04/2017 15h03 - Atualizado em 04/04/2017 18h06
Por G1-AL 04/04/2017 15h03 Atualizado em 04/04/2017 18h06
Delegado ouve sobreviventes de trágico acidente com ônibus escolares em AL
Foto: Cortesia
A Polícia Civil ouve na tarde desta terça-feira (4) depoimentos de alunos que estavam nos dois ônibus escolares envolvidos no acidente que matou seis pessoas e deixou mais de 40 feridos na semana passada, na rodovia AL-110.

Quatro pessoas, entre elas secretários de Transporte e chefes de manutenção de veículos dos municípios de Junqueiro e Teotônio Vilela, foram ouvidos pela manhã pelo delegado Renivaldo Batista, que faz parte da comissão de três delegados que investiga o caso.

Para esta tarde, estão previstos depoimentos de sobreviventes e testemunhas do acidente. O delegado informou que a polícia investiga a responsabilidade pela colisão. “Precisamos saber a dinâmica do acidente e o depoimento dos sobreviventes será muito importante para isso”, falou.

Batista disse não descartar a possibilidade de que pessoas sejam indiciadas no caso. “Ainda é prematuro falar alguma coisa, mas se for confirmado que houve algo alheio a situação de um incidente, poderá haver pessoas indiciadas”. 

Cinco pessoas morreram no local do acidente e uma outra na Unidade de Emergência do Agreste (UE). Entre os mortos, quatro são estudantes: Jonas Everson Nunes da Silva, 17; Joelma da Silva Santos, 17; Débora Afra Borges Vasconcelos, 20; e Amanda Silva Santos, que faleceu no hospital.

Os motoristas dos dois ônibus também morrerm na hora. Eles foram identificados como Otávio Plácido Santiago, 67, e Dênis Francisco da Silva.

Dos mais de 40 feridos, apenas um continua internado. A assessoria da Unidade de Emergência do Agreste não divulgou a identidade da vítima, mas informou nesta terça que ele está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo informações de testemunhas, o ônibus estudantil de Junqueiro seguia com alunos universitários para a cidade de Arapiraca. E o de Teotônio Vilela voltava de Arapiraca para a cidade, também com estudantes.