Esposa de Domingos Montagner fala pela primeira vez sobre a morte dele

Em 15 de setembro de 2016, a atriz e artista circense Luciana Lima, 43 anos, estava em casa, na cidade de Embu das Artes (SP), quando o telefone tocou. Do outro lado da linha, a diretora de produção da TV Globo, Mônica Albuquerque, avisava que, desde as 15h, helicópteros e equipes de resgate buscavam encontrar seu marido, o ator Domingos Montagner. Mas ele estava morto.
Montagner havia entrado nas águas do Rio São Francisco, em Sergipe, e não tinha mais sido visto. Ele era protagonista da novela Velho Chico e a notícia da sua morte comoveu o país. Mas ninguém ficou mais chocado que Luciana e os três filhos do casal, Leo, 13 anos, Antônio, 10 e Dante, 6. Seis meses após a tragédia, ela deu uma entrevista para a revista Marie Claire, na qual fala sobre como está lidando com a dor.
Na conversa, ela relembra quando conheceu Montagner em Natal (RN), em 1999. “Ele foi convidado para se apresentar na cidade e fiz o receptivo da companhia durante o evento. Eu era integrante de um grupo de teatro, o Clowns de Shakespeare. O Domingos ficou 15 dias por lá, tempo suficiente para a gente trocar umas figurinhas.” Depois, os dois ficaram um ano namorando a distância.
Até que, em novembro de 2000, ela mudou-se para São Paulo. Luciana também comenta sobre o La Mínima, companhia teatral fundada pelo ator e que comemora 20 anos em 2017. “O acidente abriu aquele buraco e ficamos sem chão. Ainda é muito turvo o que vivi nas primeiras semanas, mas em nenhum momento passou pela minha cabeça desistir [de celebrar o aniversário]. À medida que o tempo foi passando, as coisas ficaram mais claras. Um mês depois, já comecei a pensar nos 20 anos da companhia”, lembra.
Luciana não estava de olho nas redes sociais quando o acidente aconteceu. Por isso, só teve notícias do que estava acontecendo quando recebeu uma primeira ligação, avisando que Domingos estava sendo procurado. “Liguei para a escola dos meus filhos, pedi que saíssem mais cedo para evitar que deparassem com o burburinho. O mais velho estava em casa. Assim que cheguei, disse a ele o que estava acontecendo, e ele respondeu: ‘Não vai acontecer nada, meu pai sabe nadar e não pode ir contra a correnteza. Vai se deixar levar, alguém vai encontrá-lo’.”
Quando os menores chegaram em casa, ela ainda mantinha as esperanças. Ao receber a ligação de Mônica Albuquerque, teve certeza do pior pelo tom de voz que ela usou. “‘Você não tem uma boa notícia para mim?’, perguntei. Ela disse que não.” Agora, Luciana afirma que o momento é de ressignificar lugares, alimentos e memórias. E garante que a maior força vem dos seus filhos. “É o imediatismo deles que me sustenta. Estamos aprendendo a viver nessa configuração de família.”
Montagner havia entrado nas águas do Rio São Francisco, em Sergipe, e não tinha mais sido visto. Ele era protagonista da novela Velho Chico e a notícia da sua morte comoveu o país. Mas ninguém ficou mais chocado que Luciana e os três filhos do casal, Leo, 13 anos, Antônio, 10 e Dante, 6. Seis meses após a tragédia, ela deu uma entrevista para a revista Marie Claire, na qual fala sobre como está lidando com a dor.
Na conversa, ela relembra quando conheceu Montagner em Natal (RN), em 1999. “Ele foi convidado para se apresentar na cidade e fiz o receptivo da companhia durante o evento. Eu era integrante de um grupo de teatro, o Clowns de Shakespeare. O Domingos ficou 15 dias por lá, tempo suficiente para a gente trocar umas figurinhas.” Depois, os dois ficaram um ano namorando a distância.
Até que, em novembro de 2000, ela mudou-se para São Paulo. Luciana também comenta sobre o La Mínima, companhia teatral fundada pelo ator e que comemora 20 anos em 2017. “O acidente abriu aquele buraco e ficamos sem chão. Ainda é muito turvo o que vivi nas primeiras semanas, mas em nenhum momento passou pela minha cabeça desistir [de celebrar o aniversário]. À medida que o tempo foi passando, as coisas ficaram mais claras. Um mês depois, já comecei a pensar nos 20 anos da companhia”, lembra.
Luciana não estava de olho nas redes sociais quando o acidente aconteceu. Por isso, só teve notícias do que estava acontecendo quando recebeu uma primeira ligação, avisando que Domingos estava sendo procurado. “Liguei para a escola dos meus filhos, pedi que saíssem mais cedo para evitar que deparassem com o burburinho. O mais velho estava em casa. Assim que cheguei, disse a ele o que estava acontecendo, e ele respondeu: ‘Não vai acontecer nada, meu pai sabe nadar e não pode ir contra a correnteza. Vai se deixar levar, alguém vai encontrá-lo’.”
Quando os menores chegaram em casa, ela ainda mantinha as esperanças. Ao receber a ligação de Mônica Albuquerque, teve certeza do pior pelo tom de voz que ela usou. “‘Você não tem uma boa notícia para mim?’, perguntei. Ela disse que não.” Agora, Luciana afirma que o momento é de ressignificar lugares, alimentos e memórias. E garante que a maior força vem dos seus filhos. “É o imediatismo deles que me sustenta. Estamos aprendendo a viver nessa configuração de família.”
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