Polícia revela que criança de 6 anos foi morta por adolescente após discussão

O inquérito policial conduzido pela Delegacia de Homicídios apontou que Samuel Gomes dos Santos, de 6 anos, foi brutalmente assassinado após discutir com um adolescente de 13 anos, que seria colega da vítima. O corpo dele foi encontrado parcialmente carbonizado e com os braços quebrados em um matagal na Chã da Jaqueira, em Maceió. A conclusão foi apresentada na manhã desta quinta-feira (16) em entrevista à imprensa, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
De acordo com a Polícia Civil, a demora para encontrar o corpo foi devido ao tempo que a família levou para reportar o desaparecimento as autoridades.. A criança desapareceu no dia três, mas só no dia seis o corpo foi localizado.
"Era comum que a criança passasse de quatro a cinco dias sem ir em casa, sem que a mãe se percebesse ou reagisse por este fato de alguma maneira. Inclusive, Samuel costumava fazer muitas das refeições na casa do autor do crime. Os depoimentos mostram isso. Eles eram amigos", revelou a delegada Daniela Alves.
Ela destacou ainda que o autor do crime alegou que foi xingado e agredido com um chute por Samuel. No entanto, diante das alegações do suspeitos, Daniela acha difícil esta possibilidade, em virtude da constituição corporal dos meninos. O menor de 13 anos, segundo informações da policia, é alto e forte para a idade.
A investigação mostrou que o suspeito só ateou fogo no corpo no dia seguinte ao crime, no domingo. O autor voltou ao local acompanhado de outro menor, de 14 anos, que não teve nenhuma participação em nenhum dos crimes. O adolescente chegou ao local e, quando o menor de 14 saiu, o outro crime ateou fogo, principalmente na parte superior do corpo. O objetivo era dificultar a identificação da vítima.
Versões
Durante a fase de depoimentos, o adolescente responsável pelo crime apresentou várias versões. Primeiro disse que o Samuel teria ficado preso num cipó e sido atacado pelas abelhas. Depois jogou a culpa nos outros menores. Por fim, disse que tinha adultos na região e que eles teriam cometido o crime. Só no final, após se confrontado com dados colhidos pelo inquérito policial, foi que ele confessou.
A delegada revelou que o suspeito apresentou frieza. "Ele foi dissimulado e apresentou versões bem elaboradas para a idade dele. A forma como se portou nos corredores da delegacia também é bem diferente do que seria esperado. Demonstrou frieza e em nenhum momento arrependimento", acrescentou .
As outras crianças têm 9, 10 e 13 anos e a delegada diz que todas elas tinham medo do autor do crime. Por isso, segundo ela, repetiram a versão que ele mandou. Nenhum deles foi apreendido porque são testemunhas e não têm participação.
O autor também não está detido porque se passaram muitos dias e não foi feito o flagrante. "Mas estamos trabalhando para a apreensão. Não há risco de fuga porque estamos com muitas equipes no local fazendo levantamentos", explicou a delegada.
Outros envolvidos
O pai da vítima, José Cícero dos Santos, disse não acreditar no resultado da investigação. Para ele, há participação de outras pessoas, sobretudo, de adultos. "É impossível uma criança anos pensar nisso tudo sozinho, inclusive, queimar e esconder o corpo. Tudo leva a crer na participação de outras pessoas", colocou.
De acordo com a Polícia Civil, a demora para encontrar o corpo foi devido ao tempo que a família levou para reportar o desaparecimento as autoridades.. A criança desapareceu no dia três, mas só no dia seis o corpo foi localizado.
"Era comum que a criança passasse de quatro a cinco dias sem ir em casa, sem que a mãe se percebesse ou reagisse por este fato de alguma maneira. Inclusive, Samuel costumava fazer muitas das refeições na casa do autor do crime. Os depoimentos mostram isso. Eles eram amigos", revelou a delegada Daniela Alves.
Ela destacou ainda que o autor do crime alegou que foi xingado e agredido com um chute por Samuel. No entanto, diante das alegações do suspeitos, Daniela acha difícil esta possibilidade, em virtude da constituição corporal dos meninos. O menor de 13 anos, segundo informações da policia, é alto e forte para a idade.
A investigação mostrou que o suspeito só ateou fogo no corpo no dia seguinte ao crime, no domingo. O autor voltou ao local acompanhado de outro menor, de 14 anos, que não teve nenhuma participação em nenhum dos crimes. O adolescente chegou ao local e, quando o menor de 14 saiu, o outro crime ateou fogo, principalmente na parte superior do corpo. O objetivo era dificultar a identificação da vítima.
Versões
Durante a fase de depoimentos, o adolescente responsável pelo crime apresentou várias versões. Primeiro disse que o Samuel teria ficado preso num cipó e sido atacado pelas abelhas. Depois jogou a culpa nos outros menores. Por fim, disse que tinha adultos na região e que eles teriam cometido o crime. Só no final, após se confrontado com dados colhidos pelo inquérito policial, foi que ele confessou.
A delegada revelou que o suspeito apresentou frieza. "Ele foi dissimulado e apresentou versões bem elaboradas para a idade dele. A forma como se portou nos corredores da delegacia também é bem diferente do que seria esperado. Demonstrou frieza e em nenhum momento arrependimento", acrescentou .
As outras crianças têm 9, 10 e 13 anos e a delegada diz que todas elas tinham medo do autor do crime. Por isso, segundo ela, repetiram a versão que ele mandou. Nenhum deles foi apreendido porque são testemunhas e não têm participação.
O autor também não está detido porque se passaram muitos dias e não foi feito o flagrante. "Mas estamos trabalhando para a apreensão. Não há risco de fuga porque estamos com muitas equipes no local fazendo levantamentos", explicou a delegada.
Outros envolvidos
O pai da vítima, José Cícero dos Santos, disse não acreditar no resultado da investigação. Para ele, há participação de outras pessoas, sobretudo, de adultos. "É impossível uma criança anos pensar nisso tudo sozinho, inclusive, queimar e esconder o corpo. Tudo leva a crer na participação de outras pessoas", colocou.
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