Alagoana Marta ganha nacionalidade sueca, mas vai seguir defendendo o Brasil

Por Globo Esporte 15/03/2017 15h03 - Atualizado em 15/03/2017 19h07
Por Globo Esporte 15/03/2017 15h03 Atualizado em 15/03/2017 19h07
Alagoana Marta ganha nacionalidade sueca, mas vai seguir defendendo o Brasil
Foto: Reprodução
Aos 31 anos, Marta obteve a nacionalidade sueca, algo que ela buscava há algum tempo - com o fato, ela não abdica de sua condição de brasileira e muito menos pretende, ou pode, jogar pela seleção escandinava em qualquer competição - pelas regras da Fifa, é proibido trocar de país depois de ter participado de disputas oficiais.

O anúncio foi feito nesta terça-feira, mas o objetivo alcançado em nada muda as pretensões dela na seleção brasileira e uma possibilidade de aposentadoria. Quem garante é o empresário da camisa 10, Fabiano Farah. Ele afirma que a jogadora estará com a camisa canarinho nas Olimpíadas de 2020, no Japão.

- Ela vai até as Olimpíadas de 2020. Eu garanto - afirmou Farah.

A notícia do passaporte sueco chega em uma semana que os Estados Unidos voltam a comentar Marta como uma possibilidade. A atleta está entre as pretensões do Orlando Pride, que, de acordo com Farah, ainda não fez qualquer tipo de proposta oficial ou contato. Ela ainda tem contrato até o final do ano com o Rosengard e, no próximo dia 22 de março, tem uma missão pela frente. O time sueco encara o Barcelona pela Liga dos Campeões em jogo válido pelas quartas de final da competição.