Empresas simulavam contratos e usavam 'laranjas' para desviar merenda, diz PF

Na segunda fase da operação 'Brotherhood', deflagrada nesta sexta-feira (10), pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), foram identificadas empresas que simulam contratação de serviços, pessoas usadas como laranjas e apreendidas agendas com anotações, processos de contrato e documentos em municípios de Alagoas. Detalhes da ação foram revelados em entrevista coletiva com a imprensa, nesta manhã, na sede da PF, em Maceió.
Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 22 de condução coercitiva nos municípios de Igreja Nova, São Luís do Quintunde, Atalaia, Limoeiro de Anadia, Joaquim Gomes e Maceió. A medida tem objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes em licitações relacionadas à merenda escolar.
As investigações apontaram que o grupo está atuando em quase todo o estado e que três empresas lideram o esquema, com outras 20 agindo em parceria.
De acordo com o superintendente regional da PF em Alagoas, delegado Bernardes Gonçalves de Torres, as empresas foram relacionadas por apresentarem funcionários em comum.
"Várias empresas têm sócios em comum, tendo as mesmas pessoas registradas em mais de uma. As empresas estavam fabricando licitações para parecer ter concorrência e disputarem os processos. Elas produziam documentos de fachada para prefeituras e todos já sabiam qual delas seriam escolhidas", revela.
Sem prisões
O delegado da PF e chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, Daniel Silvestre de Lima, esclareceu não há pessoas presas e que, inicialmente, alguns foram levados para serem ouvidos coercitivamente.
"Os mandados estão sendo cumpridos, em sua maior parte, em Alagoas, e outros em Pernambuco, onde algumas das pessoas residem. Neste primeiro momento, iremos ouvi-las e, por isso, ainda não temos um levantamento de quanto foi desviado", comenta.
Para o superintendente substituto da CGU em Alagoas, Nelton Martins Yan Filho, a operação acontece em conjunto para que seja mais transparente. "Nossa atuação foi confirmar as fraudes que ocorreram nas empresas, pois já sabíamos que elas estavam atuando desta forma. A parceria com a PF é para induzir uma ação pública integrada".
Também delegado da PF, Roberto Laureano Curi disse que a segunda fase da operação surgiu pela análise da primeira fase, que ainda não foi concluída. Agora, mais empresas ilegais surgiram.
"Apareceram novas empresas e funcionários envolvidos nesse esquema e estamos os ouvindo para saber o que eles sabiam. Muitas empresas se encontram fechadas e foram confeccionadas notas fiscais delas e nenhum material entregue", informou o delegado Roberto Laureano Curi.
Ainda de acordo com ele, ainda não se pode falar de participação de nenhum prefeito no esquema fraudulento. O objetivo agora é descobrir como a organização criminosa agia para desviar os recursos para merenda escolar.
Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 22 de condução coercitiva nos municípios de Igreja Nova, São Luís do Quintunde, Atalaia, Limoeiro de Anadia, Joaquim Gomes e Maceió. A medida tem objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes em licitações relacionadas à merenda escolar.
As investigações apontaram que o grupo está atuando em quase todo o estado e que três empresas lideram o esquema, com outras 20 agindo em parceria.
De acordo com o superintendente regional da PF em Alagoas, delegado Bernardes Gonçalves de Torres, as empresas foram relacionadas por apresentarem funcionários em comum.
"Várias empresas têm sócios em comum, tendo as mesmas pessoas registradas em mais de uma. As empresas estavam fabricando licitações para parecer ter concorrência e disputarem os processos. Elas produziam documentos de fachada para prefeituras e todos já sabiam qual delas seriam escolhidas", revela.
Sem prisões
O delegado da PF e chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, Daniel Silvestre de Lima, esclareceu não há pessoas presas e que, inicialmente, alguns foram levados para serem ouvidos coercitivamente.
"Os mandados estão sendo cumpridos, em sua maior parte, em Alagoas, e outros em Pernambuco, onde algumas das pessoas residem. Neste primeiro momento, iremos ouvi-las e, por isso, ainda não temos um levantamento de quanto foi desviado", comenta.
Para o superintendente substituto da CGU em Alagoas, Nelton Martins Yan Filho, a operação acontece em conjunto para que seja mais transparente. "Nossa atuação foi confirmar as fraudes que ocorreram nas empresas, pois já sabíamos que elas estavam atuando desta forma. A parceria com a PF é para induzir uma ação pública integrada".
Também delegado da PF, Roberto Laureano Curi disse que a segunda fase da operação surgiu pela análise da primeira fase, que ainda não foi concluída. Agora, mais empresas ilegais surgiram.
"Apareceram novas empresas e funcionários envolvidos nesse esquema e estamos os ouvindo para saber o que eles sabiam. Muitas empresas se encontram fechadas e foram confeccionadas notas fiscais delas e nenhum material entregue", informou o delegado Roberto Laureano Curi.
Ainda de acordo com ele, ainda não se pode falar de participação de nenhum prefeito no esquema fraudulento. O objetivo agora é descobrir como a organização criminosa agia para desviar os recursos para merenda escolar.
Últimas Notícias

Brasil / Mundo
Audiência no STF termina sem acordo sobre IOF

Brasil / Mundo
Aposta do RS fatura sozinha prêmio de R$ 45,1 milhões da Mega-Sena

Brasil / Mundo
Aposentados têm até dia 21 para aderir ao plano de devolução

Política
Bolsonaro se declara para Trump: “Sou apaixonado por ele”

Brasil / Mundo
Brasil volta a repudiar intromissão dos EUA em assuntos do Judiciário
Vídeos mais vistos

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

TV JÁ É
Prefeito de Junqueiro em Arapiraca

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É