UE do Agreste atende mais de 2.100 mulheres vítimas de agressões nos últimos três anos

Referência regional para os casos de traumas de média e alta complexidade, a Unidade de Emergência do Agreste acolheu 2.133 mulheres que sofreram violência física e sexual nos últimos três anos. Elas são oriundas de 46 municípios localizados no Agreste, Sertão e Baixo São Francisco, que integram a I Macrorregião de Saúde.
Do total de atendimentos, 765 ocorreram em 2014, 717 em 2015 e 651 no ano passado, de acordo com o serviço de Vigilância Epidemiológica da UE do Agreste. Os dados têm como base o relatório do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde (MS).
Ainda conforme o relatório, as maiores vítimas são mulheres jovens, na faixa etária entre 15 e 39 anos. Os casos de espancamento lideram as agressões a mulheres e os estupros correspondem a 77% dos casos de atendimentos.
Liderança
Segundo a coordenadora do Serviço de Epidemiologia Hospitalar, assistente social Ana Lúcia Alves, o município de Arapiraca lidera as ocorrências de agressões físicas e sexuais em mulheres. Nos últimos três anos foram 22 casos de violência sexual e 935 de agressões físicas residentes na maior cidade do interior de Alagoas.
Para a psicóloga Mônica Leal, sempre anterior às agressões físicas e sexuais, as mulheres são vítimas da violência psicológica. “Isso fica evidente quando conversamos com as pacientes que chegam ao hospital de emergência, em Arapiraca. Antes de acontecer uma violência física, houve inúmeras torturas psicológicas com as mulheres”, relata.
Mônica Leal revela que a equipe multidisciplinar da UE do Agreste realiza o acompanhamento das vítimas. “Algumas mulheres precisam de uma assistência ampliada até receberem alta médica”, acrescenta, revelando que a violência feminina na raça negra e na cor parda continua aumentando, enquanto na raça branca o índice tem diminuído.
A especialista lembra que a situação econômica, cultural e o consumo de bebidas alcoólicas estão presentes na maioria dos casos de violência doméstica. Segundo Mônica Leal, que vem realizando, com apoio de profissionais do hospital, uma série de campanhas de prevenção à violência com pacientes, acompanhantes e visitantes, as vítimas atendidas na UE do Agreste têm como maiores agressores os cônjuges ou companheiros.
Mônica salienta que os indicadores podem ser ainda mais altos, uma vez que, segundo ela, grande parte das vítimas não procura atendimento médico e também não registra o caso na delegacia especializada. “Para reduzir esses casos de violência contra as mulheres, é necessária a união de toda a sociedade para, efetivamente, haver uma mudança de cultura social e econômica. Só dessa forma poderemos mudar esse quadro, que afeta a saúde e a vida de centenas de mulheres jovens e em fase produtiva”, completou.
Do total de atendimentos, 765 ocorreram em 2014, 717 em 2015 e 651 no ano passado, de acordo com o serviço de Vigilância Epidemiológica da UE do Agreste. Os dados têm como base o relatório do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde (MS).
Ainda conforme o relatório, as maiores vítimas são mulheres jovens, na faixa etária entre 15 e 39 anos. Os casos de espancamento lideram as agressões a mulheres e os estupros correspondem a 77% dos casos de atendimentos.
Liderança
Segundo a coordenadora do Serviço de Epidemiologia Hospitalar, assistente social Ana Lúcia Alves, o município de Arapiraca lidera as ocorrências de agressões físicas e sexuais em mulheres. Nos últimos três anos foram 22 casos de violência sexual e 935 de agressões físicas residentes na maior cidade do interior de Alagoas.
Para a psicóloga Mônica Leal, sempre anterior às agressões físicas e sexuais, as mulheres são vítimas da violência psicológica. “Isso fica evidente quando conversamos com as pacientes que chegam ao hospital de emergência, em Arapiraca. Antes de acontecer uma violência física, houve inúmeras torturas psicológicas com as mulheres”, relata.
Mônica Leal revela que a equipe multidisciplinar da UE do Agreste realiza o acompanhamento das vítimas. “Algumas mulheres precisam de uma assistência ampliada até receberem alta médica”, acrescenta, revelando que a violência feminina na raça negra e na cor parda continua aumentando, enquanto na raça branca o índice tem diminuído.
A especialista lembra que a situação econômica, cultural e o consumo de bebidas alcoólicas estão presentes na maioria dos casos de violência doméstica. Segundo Mônica Leal, que vem realizando, com apoio de profissionais do hospital, uma série de campanhas de prevenção à violência com pacientes, acompanhantes e visitantes, as vítimas atendidas na UE do Agreste têm como maiores agressores os cônjuges ou companheiros.
Mônica salienta que os indicadores podem ser ainda mais altos, uma vez que, segundo ela, grande parte das vítimas não procura atendimento médico e também não registra o caso na delegacia especializada. “Para reduzir esses casos de violência contra as mulheres, é necessária a união de toda a sociedade para, efetivamente, haver uma mudança de cultura social e econômica. Só dessa forma poderemos mudar esse quadro, que afeta a saúde e a vida de centenas de mulheres jovens e em fase produtiva”, completou.
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