Ônibus da PM-AL colide contra carros e derruba muro de hospital em Maceió

Por G1 Alagoas 06/03/2017 06h06 - Atualizado em 06/03/2017 09h09
Por G1 Alagoas 06/03/2017 06h06 Atualizado em 06/03/2017 09h09
Ônibus da PM-AL colide contra carros e derruba muro de hospital em Maceió
Veículo atingido por ônibus militar ficou parcialmente destruído. - Foto: Waldson Costa/G1
Um sargento que dirigia um micro-ônibus da Polícia Militar de Alagoas (PM) perdeu o controle do veículo, na tarde deste domingo (05), quando trafegava pela rua Oldemburgo da Silva Paranhos, no bairro do Farol, em Maceió. Na ocasião, o veículo atingiu dois carros que estavam estacionados, subiu a calçada e só parou após derrubar parte do muro do Hospital Portugal Ramalho.

Agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e uma equipe do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) estiveram no local fazendo os primeiros levantamentos do acidente.

Na ocasião, foi proposto que todos os envolvidos, o motorista do ônibus, assim como, as proprietárias dos dois veículos que estavam estacionados fizessem o bafômetro (exame etilômetro que mede a quantidade de álcool no sangue).

O sargento que dirigia o ônibus, que não teve o nome divulgado, se negou a fazer o exame. Já as duas mulheres, que são servidoras do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e estavam trabalhando, foram submetidas ao teste que apresentou atestado negativo para álcool no sangue.

Segundo o tenente Verçosa do BPTran, que acompanhou os procedimentos, as mulheres foram convidadas para fazer o exame porque este é um procedimento comum em casos que envolvem acidentes de trânsito.

"O bafômetro é necessário que todos façam porque ele é uma prova futura para questões judiciais. No caso do militar, que se negou a fazer o teste, ele será punido diretamente por isso. Primeiro com a apreensão da carteira de habilitação, depois com uma multa de mais de R$ 3 mil e em seguida, por ser militar, com um processo administrativo por se envolver em acidente com o patrimônio público", falou o tenente Verçosa ao assegurar que o militar não apresenta sinais visíveis de embriaguez como alegavam algumas testemunhas.

A proprietária de um dos veículos que trabalha na área de higienização do Samu disse que está preocupada porque não possui seguro e precisa do veículo para trabalhar. "Mesmo com o meu veículo estacionado fiz como a polícia quis o exame porque não tenho nada a temer. Porém, o motorista do ônibus se negou. O por quê? Eu não sei. Mas se negou. Agora minha preocupação é com o meu carro porque só tenho ele e faço muito uso", disse.