Cadê o Sheik? Empresário garante fim de carreira em alta: 'China ou Brasil'

"É um clube grande, que certamente vai brigar por títulos".
Assim Emerson Sheik encerrou 2016, confirmando a saída do Flamengo e projetando o início de um novo trabalho numa equipe que preferiu não revelar. Porém, pouco menos de dois meses após a declaração, o atacante segue sem destino para a temporada. Mesmo longe dos holofotes, o jogador parece não ter muito com o que se preocupar. De acordo com seu empresário, Reinaldo Pitta, o ano de 2017 - que pode ser o último da carreira de Sheik - será disputado em alto nível. Falta apenas definir o país: China ou Brasil.
Em conversa por telefone com a reportagem do GloboEsporte.com, Pitta relembrou toda a trajetória de Emerson, incluindo as polêmicas. Aos 38 anos, Sheik aguarda o desfecho da negociação, já ciente de um projeto com um clube brasileiro e o interesse do futebol chinês.
- Posso te dizer que ele vai jogar futebol esse ano. Ou vai para a China ou fica no Brasil. Se eu falar para qual clube está negociando, acabo antecipando uma coisa, que pode ou não acontecer. Mas temos uma possibilidade de ir para o exterior e outra para ficar no Brasil. Tem um clube que temos um pacto aqui. Esse pode ser o ultimo ano dele no futebol. Acertou muito na carreira, para mim, acertou mais do que errou, e queremos fazer desse último ano uma história que ele merece.
Pitta revela não se incomodar com o fato de Sheik ainda não ter clube definido mesmo com a temporada em andamento. Com a vida financeira estabilizada, a única preocupação do jogador e todo o staff é tomar a decisão certa no que pode ser o último passo na carreira, justamente para premiar a história do jogador pelos clubes que passou - em especial o Corinthians.
A gente não tem pressa. Ele tem vida profissional e financeira bem definidas. Ele está indo para um projeto mais institucional do que financeiro, pensando apenas no profissional. A gente tem consciência do que vamos fazer, se vai dar certo ou não eu não sei, a vida é complicada, não sabemos o dia de amanhã. Mas nossa cabeça tem que continuar assim (...) Pela qualidade que tem, esse ano ele vai jogar. Ele merece um final assim principalmente pelo que fez com a camisa do Corinthians. Por tudo isso ele tem que acabar a carreira muito bem.
Sheik durante a carreira: erros, acerto e fim melancólico no Flamengo
Emerson nunca fez questão de esconder a personalidade. Desde a primeira passagem pelo Flamengo, em 2009, o jogador ganhou a torcida pela irreverência e ficou marcado por falar o que pensa. Reinaldo Pitta lembra que o mesmo jogador que hoje vira notícia por qualquer postagem em redes sociais chegou ao Brasil como um anônimo, motivo que o faz valorizar ainda mais a relação com
o atleta.
Dono de três títulos do Campeonato Brasileiro em sequência (2009, 2010 e 2011), ganhou reconhecimento no clube paulista, mas virou xodó do torcedor Rubro-negro. Na segunda passagem pelo clube, porém, acabou não conseguindo sequência de jogos e ficou fora dos planos da diretoria no fim de 2016. Para o empresário uma grande parcela de erro foi do próprio jogador, que teria "amolecido" durante a temporada.
Meu sonho era ele terminar a carreira lá (no Flamengo). A realidade é que o Sheik no ano passado podia ter sido mais dedicado. Mas imagina esse menino, que hoje já é um homem, quando voltou tinha 36 para 37, já com todas as glórias... De repente achou, na cabeça dele, que não precisava dar um drible, fazer um gol. E na vida profissional é assim, se não trabalhar todo dia não dá certo. Ele amoleceu um pouco, mas apenas por isso. É só olhar tudo que o Sheik foi, mesmo sendo controverso, com todos os problemas que teve. Hoje era para ser jogador do Flamengo. Houve erro do Sheik e do Flamengo na minha concepção, mas eu sou o empresário apenas, não diretor ou presidente de clube. Não posso dizer se o Sheik errou ou acertou mais no Flamengo, mas a vontade dele era continuar lá.
Emerson virou Sheik pela passagem no mundo árabe. Entre 2005 e 2009 - com empréstimo ao futebol francês no meio do caminho -, o atacante defendeu o Al-Sadd, do Catar, com um contrato, segundo Pitta, acima da realidade de qualquer brasileiro. Mas as primeiras conquistas vieram antes, no Japão, onde virou artilheiro do Urawa Red Diamonds. Entre gols, dancinhas e declarações polêmicas do jogador, o empresário prefere destacar os acertos e, ao mesmo, lamentar o fim da história de maneira precoce no Flamengo.
Ele errou em algumas algumas situações na carreira, mas porque não tem jeito, a vida é assim. Quem está estabelecido com 36, 37 anos, já resolvido, ou é um cara que nasceu em berço de ouro, que não é o caso dele, ou uma pessoa que lutou muito. O Sheik fez a vida dele no Japão, foi o rei no Japão. Muito se fala do Zico, do que ele fez lá, mas o Emerson foi o cara por lá também.
Depois foi para o mundo árabe e teve o maior contrato que já existiu por lá de um brasileiro. Nenhum jogador brasileiro, mesmo de Seleção, tinha condição de ter um contrato igual ao dele. Veio para o Brasil ganhando nada e teve todas essas glórias. Teve problemas no Fluminense, no Botafogo e, infelizmente, no Flamengo, porque nossa história era para acabar lá. A culpa não é do Flamengo.
Assim Emerson Sheik encerrou 2016, confirmando a saída do Flamengo e projetando o início de um novo trabalho numa equipe que preferiu não revelar. Porém, pouco menos de dois meses após a declaração, o atacante segue sem destino para a temporada. Mesmo longe dos holofotes, o jogador parece não ter muito com o que se preocupar. De acordo com seu empresário, Reinaldo Pitta, o ano de 2017 - que pode ser o último da carreira de Sheik - será disputado em alto nível. Falta apenas definir o país: China ou Brasil.
Em conversa por telefone com a reportagem do GloboEsporte.com, Pitta relembrou toda a trajetória de Emerson, incluindo as polêmicas. Aos 38 anos, Sheik aguarda o desfecho da negociação, já ciente de um projeto com um clube brasileiro e o interesse do futebol chinês.
- Posso te dizer que ele vai jogar futebol esse ano. Ou vai para a China ou fica no Brasil. Se eu falar para qual clube está negociando, acabo antecipando uma coisa, que pode ou não acontecer. Mas temos uma possibilidade de ir para o exterior e outra para ficar no Brasil. Tem um clube que temos um pacto aqui. Esse pode ser o ultimo ano dele no futebol. Acertou muito na carreira, para mim, acertou mais do que errou, e queremos fazer desse último ano uma história que ele merece.
Pitta revela não se incomodar com o fato de Sheik ainda não ter clube definido mesmo com a temporada em andamento. Com a vida financeira estabilizada, a única preocupação do jogador e todo o staff é tomar a decisão certa no que pode ser o último passo na carreira, justamente para premiar a história do jogador pelos clubes que passou - em especial o Corinthians.
A gente não tem pressa. Ele tem vida profissional e financeira bem definidas. Ele está indo para um projeto mais institucional do que financeiro, pensando apenas no profissional. A gente tem consciência do que vamos fazer, se vai dar certo ou não eu não sei, a vida é complicada, não sabemos o dia de amanhã. Mas nossa cabeça tem que continuar assim (...) Pela qualidade que tem, esse ano ele vai jogar. Ele merece um final assim principalmente pelo que fez com a camisa do Corinthians. Por tudo isso ele tem que acabar a carreira muito bem.
Sheik durante a carreira: erros, acerto e fim melancólico no Flamengo
Emerson nunca fez questão de esconder a personalidade. Desde a primeira passagem pelo Flamengo, em 2009, o jogador ganhou a torcida pela irreverência e ficou marcado por falar o que pensa. Reinaldo Pitta lembra que o mesmo jogador que hoje vira notícia por qualquer postagem em redes sociais chegou ao Brasil como um anônimo, motivo que o faz valorizar ainda mais a relação com
o atleta.
Dono de três títulos do Campeonato Brasileiro em sequência (2009, 2010 e 2011), ganhou reconhecimento no clube paulista, mas virou xodó do torcedor Rubro-negro. Na segunda passagem pelo clube, porém, acabou não conseguindo sequência de jogos e ficou fora dos planos da diretoria no fim de 2016. Para o empresário uma grande parcela de erro foi do próprio jogador, que teria "amolecido" durante a temporada.
Meu sonho era ele terminar a carreira lá (no Flamengo). A realidade é que o Sheik no ano passado podia ter sido mais dedicado. Mas imagina esse menino, que hoje já é um homem, quando voltou tinha 36 para 37, já com todas as glórias... De repente achou, na cabeça dele, que não precisava dar um drible, fazer um gol. E na vida profissional é assim, se não trabalhar todo dia não dá certo. Ele amoleceu um pouco, mas apenas por isso. É só olhar tudo que o Sheik foi, mesmo sendo controverso, com todos os problemas que teve. Hoje era para ser jogador do Flamengo. Houve erro do Sheik e do Flamengo na minha concepção, mas eu sou o empresário apenas, não diretor ou presidente de clube. Não posso dizer se o Sheik errou ou acertou mais no Flamengo, mas a vontade dele era continuar lá.
Emerson virou Sheik pela passagem no mundo árabe. Entre 2005 e 2009 - com empréstimo ao futebol francês no meio do caminho -, o atacante defendeu o Al-Sadd, do Catar, com um contrato, segundo Pitta, acima da realidade de qualquer brasileiro. Mas as primeiras conquistas vieram antes, no Japão, onde virou artilheiro do Urawa Red Diamonds. Entre gols, dancinhas e declarações polêmicas do jogador, o empresário prefere destacar os acertos e, ao mesmo, lamentar o fim da história de maneira precoce no Flamengo.
Ele errou em algumas algumas situações na carreira, mas porque não tem jeito, a vida é assim. Quem está estabelecido com 36, 37 anos, já resolvido, ou é um cara que nasceu em berço de ouro, que não é o caso dele, ou uma pessoa que lutou muito. O Sheik fez a vida dele no Japão, foi o rei no Japão. Muito se fala do Zico, do que ele fez lá, mas o Emerson foi o cara por lá também.
Depois foi para o mundo árabe e teve o maior contrato que já existiu por lá de um brasileiro. Nenhum jogador brasileiro, mesmo de Seleção, tinha condição de ter um contrato igual ao dele. Veio para o Brasil ganhando nada e teve todas essas glórias. Teve problemas no Fluminense, no Botafogo e, infelizmente, no Flamengo, porque nossa história era para acabar lá. A culpa não é do Flamengo.
Últimas Notícias

Esporte
Conmebol tira Brasil do Conselho da Fifa e dá assento à Argentina

Brasil / Mundo
Ex-coordenador da PRF confirma ações para barrar eleitores em 2022

Brasil / Mundo
Avião aborta decolagem para evitar colisão em aeroporto de Nova York

Arapiraca
Homem é preso após efetuar disparos de arma de fogo em churrascaria na zona rural de Arapiraca

Destaque
Seduc realiza levantamento para avaliar danos causados pelas fortes chuvas
Vídeos mais vistos

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

TV JÁ É
Festa de 71 anos de Feira Grande

TV JÁ É