Julgamento da morte do vereador de Anadia é retomado e entra na fase final

O júri popular de três acusados na morte do vereador Luiz Ferreira de Souza foi retomado na manhã desta sexta-feira (10) no Fórum da Capital, no Barro Duro, em Maceió. Nesta fase final, promotoria e defesa realizam os debates. Em seguida, os jurados se reúnem na sala secreta para dar o veredicto.
O julgamento começou na manhã de quinta-feira (16) e foi suspenso à noite. A medida foi tomada após o depoimento de seis testemunhas e dos réus, que perdurou por todo o dia.
Os réus são Alessander Ferreira Leal, Tiago dos Santos Campos e Everton Santos de Almeida. Segundo a acusação, o crime teve motivação política. Sânia Tereza Palmeira Barros, à época prefeita de Anadia, é acusada de ser a mandante do crime. Ela e Adailton Ferreira, acusado de ser um do executores, recorreram e não serão julgados nesta audiência. Wallemberg Torres da Silva, outro acusado de executar o crime, está foragido.
Nesta manhã, o promotor Paulo Barbosa iniciou o debate em nome do Ministério Público por volta de 8h30. Ele tem até duas horas e meia para concluir a fala. Ele afirmou que o réu Alessander Leal mentiu durante o depoimento.
"Por meio da quebra (de sigilo) do email e do telefone pessoal, foi constatado que ele usava uma linha telefônica no nome do filho da prefeita, como se fosse dele. Ele ligou para a ex-mulher 33 vezes em um curto espaço de tempo. Isso é muito estranho. Não existe dúvida que a defesa quer implantar álibis falsos dizendo que estava em Anadia", falou Barbosa.
Os advogados de defesa também tem duas horas e meia. Se a Promotoria pedir réplica, de uma hora, a defesa tem automaticamente uma hora de tréplica.
Encerrados os debates, os jurados se reúnem na sala secreta, o que deve ocorrer ainda nesta sexta, para proferir o veredicto do caso. Com base nele, culpado ou inocente, o juiz vai redigir a sentença e dosar a pena, se houver condenação, ou o alvará de soltura, se determinada a absolvição.
Depoimentos
Na sessão de quinta, a primeira testemunha foi a viúva do vereador, Rita Luiza Pércia Namé, que também acusou Sânia. Ela disse que o vereador iria denunciar crimes na gestão da então prefeita.
Também prestou depoimento o ex-procurador da Câmara Municipal de Anadia, João Sapucaia. Ele destacou que a ex-prefeita do município pressionava a vítima a aprovar uma mudança no regimento interno da casa para evitar sua cassação.
O advogado de defesa do Thiago e do Everton, Ryldson Martins disse que os réus confessaram sob pressão, mas que durante o julgamento poderá ser apresentada uma nova versão. "Houve toda uma coação na fase da investigação preliminar para que isso fosse feito", disse.
Já Raimundo Palmeira, advogado da ex-prefeita e do ex-marido dela, diz que os acusados alegam que a vítima era cúmplice omisso de desvio de dinheiro.
O julgamento começou na manhã de quinta-feira (16) e foi suspenso à noite. A medida foi tomada após o depoimento de seis testemunhas e dos réus, que perdurou por todo o dia.
Os réus são Alessander Ferreira Leal, Tiago dos Santos Campos e Everton Santos de Almeida. Segundo a acusação, o crime teve motivação política. Sânia Tereza Palmeira Barros, à época prefeita de Anadia, é acusada de ser a mandante do crime. Ela e Adailton Ferreira, acusado de ser um do executores, recorreram e não serão julgados nesta audiência. Wallemberg Torres da Silva, outro acusado de executar o crime, está foragido.
Nesta manhã, o promotor Paulo Barbosa iniciou o debate em nome do Ministério Público por volta de 8h30. Ele tem até duas horas e meia para concluir a fala. Ele afirmou que o réu Alessander Leal mentiu durante o depoimento.
"Por meio da quebra (de sigilo) do email e do telefone pessoal, foi constatado que ele usava uma linha telefônica no nome do filho da prefeita, como se fosse dele. Ele ligou para a ex-mulher 33 vezes em um curto espaço de tempo. Isso é muito estranho. Não existe dúvida que a defesa quer implantar álibis falsos dizendo que estava em Anadia", falou Barbosa.
Os advogados de defesa também tem duas horas e meia. Se a Promotoria pedir réplica, de uma hora, a defesa tem automaticamente uma hora de tréplica.
Encerrados os debates, os jurados se reúnem na sala secreta, o que deve ocorrer ainda nesta sexta, para proferir o veredicto do caso. Com base nele, culpado ou inocente, o juiz vai redigir a sentença e dosar a pena, se houver condenação, ou o alvará de soltura, se determinada a absolvição.
Depoimentos
Na sessão de quinta, a primeira testemunha foi a viúva do vereador, Rita Luiza Pércia Namé, que também acusou Sânia. Ela disse que o vereador iria denunciar crimes na gestão da então prefeita.
Também prestou depoimento o ex-procurador da Câmara Municipal de Anadia, João Sapucaia. Ele destacou que a ex-prefeita do município pressionava a vítima a aprovar uma mudança no regimento interno da casa para evitar sua cassação.
O advogado de defesa do Thiago e do Everton, Ryldson Martins disse que os réus confessaram sob pressão, mas que durante o julgamento poderá ser apresentada uma nova versão. "Houve toda uma coação na fase da investigação preliminar para que isso fosse feito", disse.
Já Raimundo Palmeira, advogado da ex-prefeita e do ex-marido dela, diz que os acusados alegam que a vítima era cúmplice omisso de desvio de dinheiro.

Da esq.: Tiago dos Santos Campos, Everton Santos de Almeira e Alessander Ferreira Leal;
ao fundo, o advogado Raimundo Palmeira (Foto: Carolina Sanches/G1)
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