Vereador morto era pressionado por ex-prefeita de Anadia, diz testemunha

O ex-procurador da Câmara Municipal de Anadia, João Sapucaia, destacou durante o julgamento dos acusados da morte do vereador de Anadia Luiz Ferreira de Souza, que a ex-prefeita do município, Sânia Tereza Palmeira Barros, pressionava a vítima a aprovar uma mudança no regimento interno da casa para evitar sua cassação.
Sapucaia, que é advogado, foi o segundo a depor no júri sobre o homicídio ocorrido em 2011, que acontece na manhã desta quinta-feira (16), no Fórum de Maceió, no Barro Duro, em Maceió. A primeira testemunha foi a viúva do vereador, Rita Luiza Pércia Namé, que também acusou Sânia.
Os réus são Alessander Ferreira Leal, Tiago dos Santos Campos e Everton Santos de Almeida. Sânia Tereza e o ex-marido, Leal, são acusados de ser os mandantes do crime. Ela e Adailton Ferreira, acusado de ser um dos executores, recorreram e não serão julgados nesta audiência. Wallemberg Torres da Silva, outro acusado de executar o crime, está foragido.
Durante depoimento, o ex-procurador explicou que Souza recebeu várias ligações da então prefeita durante sessões da Câmara para que a apoiasse.
“O doutor Luiz tinha um voto imparcial e por várias vezes a Sânia pedia voto pra ele e ele dizia que se ela provasse que estava correta ele apoiaria, mas se não ele estava com a sociedade”, relatou.
À reportagem do G1, o ex-procurador explicou que a Câmara Municipal havia preparado um relatório que apontava diversos atos irregulares na gestão de Sânia e que o resultado disso seria a cassação.
“Existia um projeto para mudar o regimento da Câmara e um dos artigos trazia que a prefeita não poderia ser responsabilizada por nada anterior a 2011. Mas o doutor Luiz não queria aprovar isso porque ele queria que ela respondesse pelos atos em toda gestão”, comentou.
Sapucaia falou que chegou a atender uma ligação feita pela prefeita para a vítima durante uma sessão. “Ela ameaçava que iria demitir os servidores indicados por ele, mas ele disse que não havia indicado ninguém para cargo”, comentou.
Depois do ex-procurador, a prima da vítima e chefe de gabinete de Sânia à época, Maria José de Souza Vilela falou ao júri. Ela também relatou momentos em que a então prefeita cobrava apoio de Souza. “Ela mandou que eu fosse em uma sessão extraordinária que estava acontecendo e dizer que cancelasse, mas ele não fez isso e disse que iria continuar”, falou.
A relação entre a vítima e a ex-prefeita também foi relatada pela viúva dele, Rita Luíza de Persa. Ela disse que o vereador iria denunciar crimes na gestão municipal. "Não posso afirmar os desvios, mas estava em licitações, provavelmente falcatruas que essas pessoas sabem fazer e ele se incomodava. Estava muito preocupado com isso, porque ele era o único vereador independente".
Sapucaia, que é advogado, foi o segundo a depor no júri sobre o homicídio ocorrido em 2011, que acontece na manhã desta quinta-feira (16), no Fórum de Maceió, no Barro Duro, em Maceió. A primeira testemunha foi a viúva do vereador, Rita Luiza Pércia Namé, que também acusou Sânia.
Os réus são Alessander Ferreira Leal, Tiago dos Santos Campos e Everton Santos de Almeida. Sânia Tereza e o ex-marido, Leal, são acusados de ser os mandantes do crime. Ela e Adailton Ferreira, acusado de ser um dos executores, recorreram e não serão julgados nesta audiência. Wallemberg Torres da Silva, outro acusado de executar o crime, está foragido.
Durante depoimento, o ex-procurador explicou que Souza recebeu várias ligações da então prefeita durante sessões da Câmara para que a apoiasse.
“O doutor Luiz tinha um voto imparcial e por várias vezes a Sânia pedia voto pra ele e ele dizia que se ela provasse que estava correta ele apoiaria, mas se não ele estava com a sociedade”, relatou.
À reportagem do G1, o ex-procurador explicou que a Câmara Municipal havia preparado um relatório que apontava diversos atos irregulares na gestão de Sânia e que o resultado disso seria a cassação.
“Existia um projeto para mudar o regimento da Câmara e um dos artigos trazia que a prefeita não poderia ser responsabilizada por nada anterior a 2011. Mas o doutor Luiz não queria aprovar isso porque ele queria que ela respondesse pelos atos em toda gestão”, comentou.
Sapucaia falou que chegou a atender uma ligação feita pela prefeita para a vítima durante uma sessão. “Ela ameaçava que iria demitir os servidores indicados por ele, mas ele disse que não havia indicado ninguém para cargo”, comentou.
Depois do ex-procurador, a prima da vítima e chefe de gabinete de Sânia à época, Maria José de Souza Vilela falou ao júri. Ela também relatou momentos em que a então prefeita cobrava apoio de Souza. “Ela mandou que eu fosse em uma sessão extraordinária que estava acontecendo e dizer que cancelasse, mas ele não fez isso e disse que iria continuar”, falou.
A relação entre a vítima e a ex-prefeita também foi relatada pela viúva dele, Rita Luíza de Persa. Ela disse que o vereador iria denunciar crimes na gestão municipal. "Não posso afirmar os desvios, mas estava em licitações, provavelmente falcatruas que essas pessoas sabem fazer e ele se incomodava. Estava muito preocupado com isso, porque ele era o único vereador independente".
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