Mãe acusada de matar bebê e guardar corpo por 5 anos vai a júri

A Justiça decidiu que a professora Márcia Zacarelli Bersaneti, de 37 anos, acusada de matar a filha recém-nascida e esconder o corpo por cinco anos, irá a júri popular. Segundo o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, responsável pelo caso, ela será julgada por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Cabe recurso.
A reportagem entrou em contato com o advogado Alex Paulino de Oliveira, que representa Márcia, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. A professora responde ao processo em liberdade.
O magistrado destacou que a materialidade e a autoria do crime ficaram constatadas. A defesa tentou desqualificar o crime para infanticídio, alegando que ela matou a filha motivada pela ocorrência de Psicose Puerperal, conhecida como Psicose Pós-Parto. Nesta condição, a mãe pode sofrer de alterações hormonais elevadas, levando-a, dependendo da situação, a fazer mal a si própria e ao bebê.
No entanto, Mascarenhas negou o pedido e destacou que a professora passou por perícia judicial, a qual constatou que ela não tinha qualquer tipo de "doença mental, nem desenvolvimento mental retardado ou incompleto", sendo capaz de entender "o caráter ilícito do fato".
A defesa tem um período de dez dias para recorrer. Ainda não há data prevista para que o júri popular ocorra.
Crime
A professora foi presa no dia 9 de agosto, quando o ex-marido dela encontrou o corpo do bebê no escaninho do prédio em que a mulher morava, em Goiânia. Após ser detida, a mulher confessou que matou e escondeu o cadáver no local.
Ela deu à luz uma menina no dia 15 de março de 2011. Segundo as investigações, ela ligou para um amigo que a levou para o hospital quando começou a sentir contrações. Esse amigo ainda deu R$ 3 mil para que a professora fizesse o parto cesárea.
A criança nasceu saudável e, um dia após o parto, realizado em uma maternidade particular da capital, a professora recebeu alta. Consta na denúncia que a investigada “matou uma criança recém-nascida mediante asfixia, tampando o seu nariz. Em seguida, colocou o cadáver dentro de uma bolsa e o levou para o apartamento onde morava, onde o envolveu com pano e saco plástico, depois acondicionou em uma caixa de papelão e o escondeu no escaninho de seu apartamento”.
Márcia passou por uma audiência de instrução em 26 de setembro, quando disse que não se lembrava de como cometeu o crime. Ela foi solta da cadeia no último dia 5 de outubro, após decisão do juiz Eduardo Pio Mascarenhas. Desde então, ela aguarda a tramitação do processo em liberdade.
A reportagem entrou em contato com o advogado Alex Paulino de Oliveira, que representa Márcia, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. A professora responde ao processo em liberdade.
O magistrado destacou que a materialidade e a autoria do crime ficaram constatadas. A defesa tentou desqualificar o crime para infanticídio, alegando que ela matou a filha motivada pela ocorrência de Psicose Puerperal, conhecida como Psicose Pós-Parto. Nesta condição, a mãe pode sofrer de alterações hormonais elevadas, levando-a, dependendo da situação, a fazer mal a si própria e ao bebê.
No entanto, Mascarenhas negou o pedido e destacou que a professora passou por perícia judicial, a qual constatou que ela não tinha qualquer tipo de "doença mental, nem desenvolvimento mental retardado ou incompleto", sendo capaz de entender "o caráter ilícito do fato".
A defesa tem um período de dez dias para recorrer. Ainda não há data prevista para que o júri popular ocorra.
Crime
A professora foi presa no dia 9 de agosto, quando o ex-marido dela encontrou o corpo do bebê no escaninho do prédio em que a mulher morava, em Goiânia. Após ser detida, a mulher confessou que matou e escondeu o cadáver no local.
Ela deu à luz uma menina no dia 15 de março de 2011. Segundo as investigações, ela ligou para um amigo que a levou para o hospital quando começou a sentir contrações. Esse amigo ainda deu R$ 3 mil para que a professora fizesse o parto cesárea.
A criança nasceu saudável e, um dia após o parto, realizado em uma maternidade particular da capital, a professora recebeu alta. Consta na denúncia que a investigada “matou uma criança recém-nascida mediante asfixia, tampando o seu nariz. Em seguida, colocou o cadáver dentro de uma bolsa e o levou para o apartamento onde morava, onde o envolveu com pano e saco plástico, depois acondicionou em uma caixa de papelão e o escondeu no escaninho de seu apartamento”.
Márcia passou por uma audiência de instrução em 26 de setembro, quando disse que não se lembrava de como cometeu o crime. Ela foi solta da cadeia no último dia 5 de outubro, após decisão do juiz Eduardo Pio Mascarenhas. Desde então, ela aguarda a tramitação do processo em liberdade.

Em audiência, Márcia chorou e disse que não se lembrava como matou a filha (Foto: Aline Caê/TJ-GO)
Confissão em vídeo
Um vídeo feito pela Polícia Civil mostra o depoimento da professora. Na gravação, ela dá detalhes de como cometeu o crime e diz que não queria fazer mal à criança. No entanto, descreveu como asfixiou o bebê.
"Na rua, andando, eu não sabia mais o que fazer. Ela começou a chorar. Estava começando a chover. Eu olhava para ela, depois ela dormiu de novo [respira fundo]. Apertei o narizinho dela", disse.
No registro, a mulher chora por diversas vezes. Quando deixou a maternidade com a filha nos braços, a mulher contou que pegou um táxi e parou em uma praça "sem saber o que fazer".
Nesse momento, alegou que não tinha intenção de matar a filha, mas diz que ficou com "medo".
Logo em seguida, a mulher afirmou que tem consciência do que fez, mas que é uma boa pessoa. "Eu sei que feri alguém, mas o senhor pode me perguntar, sou uma excelente mãe e sempre fui", comentou.
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