Sérgio Cabral, Eike Batista e mais 10 são indiciados pela Polícia Federal

A Polícia Federal indiciou ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o empresário Eike Batista e outras 10 pessoas na Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. Os nomes foram confirmados nesta quarta-feira (8), na sede da PF, para onde sete presos foram levados para prestar depoimento em um outro processo. Entre eles, está Eike Batista, que chegou por volta das 9h20 ao local (veja abaixo os indiciados).
Susana Neves Cabral, ex-mulher do ex-governador, e Mauricio de Oliveira Cabral, irmão dele, não estão presos. Os dois haviam sido levados coercitivamente para prestar depoimento quando a Operação Eficiência foi deflagrada, no dia 26 de janeiro, mas permaneceram em liberdade.
O relatório conclusivo do inquérito será encaminhado à Justiça, juntamente com todo o material produzido no decorrer das investigações.
Por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa:
- Sérgio Cabral, ex-governador
- Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, ex-secretário de Governo
- Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, suspeito de ser operador do esquema
- Luiz Carlos Bezerra, suspeito de ser operador do esquema
Por lavagem de dinheiro e organização criminosa:
- Sérgio de Castro Oliveira, suspeito de ser operador do esquema
- Álvaro José Galliez Novis, doleiro
- Thiago de Aragão Gonçalves Pereira e Silva, ex-sócio de Adriana Ancelmo, mulher de Cabral
- Francisco de Assis Neto, suspeito de ser operador do esquema
- Mauricio de Oliveira Cabral Santos, irmão de Cabral, suspeito de receber dinheiro advindo do esquema de propina
Por organização criminosa:
- Eike Batista, empresário suspeito de pagar propina
- Flávio Godinho, ex-sócio de Eike
Por lavagem de dinheiro:
- Susana Neves Cabral, ex-mulher de Cabral, suspeita de receber dinheiro de advindo do esquema de propina
Na chegada para depor, o advogado de Eike, Fernando Martins, afirmou que a orientação ao empresário é a mesma de quando ele foi preso, no fim de janeiro. No primeiro depoimento, na sede da PF, Eike ficou calado. Ainda assim, o advogado declarou que ele vai esclarecer todas as acusações.
"Ele foi chamado a prestar depoimento e vai esclarecer todo o necessário", afirmou Fernando.
Operação Eficiência
A PF investiga crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões, cerca de R$ 340 milhões, distribuídos em 10 contas em paraísos fiscais no exterior – mais da metade do valor já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.
De acordo com o Ministério Público Federal, a investigação, concentrada nos crimes de corrupção (ativa e passiva), lavagem dinheiro, avançou com base em quebras de sigilo (bancário, fiscal, telefônico e telemático) e em acordos de delação premiada. Segundo os procuradores, a organização criminosa liderada por Cabral movimentou, em dez meses (agosto de 2014 a junho de 2015), R$ 39,7 milhões, cerca de R$ 4 milhões por mês.
Cabral foi preso em novembro, na Operação Calicute, também desdobramento da Lava Jato. Segundo o MPF, desde que Cabral assumiu o governo foi encetado um esquema de fraude em licitação e cartel envolvendo as grandes obras públicas. O ex-governador já teve três pedidos de prisão preventiva cumpridos contra ele e segue no Complexo de Gericinó, onde estão os outros presos das operações Calicute e Eficiência.
Segundo o MPF, Cabral "é o líder da organização criminosa" e, após as práticas de inúmeros atos de corrupção, teria tentado "atribuir falsamente características de legitimidade aos recursos criminosamente auferidos (obtidos)".
Susana Neves Cabral, ex-mulher do ex-governador, e Mauricio de Oliveira Cabral, irmão dele, não estão presos. Os dois haviam sido levados coercitivamente para prestar depoimento quando a Operação Eficiência foi deflagrada, no dia 26 de janeiro, mas permaneceram em liberdade.
O relatório conclusivo do inquérito será encaminhado à Justiça, juntamente com todo o material produzido no decorrer das investigações.
Por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa:
- Sérgio Cabral, ex-governador
- Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, ex-secretário de Governo
- Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, suspeito de ser operador do esquema
- Luiz Carlos Bezerra, suspeito de ser operador do esquema
Por lavagem de dinheiro e organização criminosa:
- Sérgio de Castro Oliveira, suspeito de ser operador do esquema
- Álvaro José Galliez Novis, doleiro
- Thiago de Aragão Gonçalves Pereira e Silva, ex-sócio de Adriana Ancelmo, mulher de Cabral
- Francisco de Assis Neto, suspeito de ser operador do esquema
- Mauricio de Oliveira Cabral Santos, irmão de Cabral, suspeito de receber dinheiro advindo do esquema de propina
Por organização criminosa:
- Eike Batista, empresário suspeito de pagar propina
- Flávio Godinho, ex-sócio de Eike
Por lavagem de dinheiro:
- Susana Neves Cabral, ex-mulher de Cabral, suspeita de receber dinheiro de advindo do esquema de propina
Na chegada para depor, o advogado de Eike, Fernando Martins, afirmou que a orientação ao empresário é a mesma de quando ele foi preso, no fim de janeiro. No primeiro depoimento, na sede da PF, Eike ficou calado. Ainda assim, o advogado declarou que ele vai esclarecer todas as acusações.
"Ele foi chamado a prestar depoimento e vai esclarecer todo o necessário", afirmou Fernando.
Operação Eficiência
A PF investiga crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões, cerca de R$ 340 milhões, distribuídos em 10 contas em paraísos fiscais no exterior – mais da metade do valor já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.
De acordo com o Ministério Público Federal, a investigação, concentrada nos crimes de corrupção (ativa e passiva), lavagem dinheiro, avançou com base em quebras de sigilo (bancário, fiscal, telefônico e telemático) e em acordos de delação premiada. Segundo os procuradores, a organização criminosa liderada por Cabral movimentou, em dez meses (agosto de 2014 a junho de 2015), R$ 39,7 milhões, cerca de R$ 4 milhões por mês.
Cabral foi preso em novembro, na Operação Calicute, também desdobramento da Lava Jato. Segundo o MPF, desde que Cabral assumiu o governo foi encetado um esquema de fraude em licitação e cartel envolvendo as grandes obras públicas. O ex-governador já teve três pedidos de prisão preventiva cumpridos contra ele e segue no Complexo de Gericinó, onde estão os outros presos das operações Calicute e Eficiência.
Segundo o MPF, Cabral "é o líder da organização criminosa" e, após as práticas de inúmeros atos de corrupção, teria tentado "atribuir falsamente características de legitimidade aos recursos criminosamente auferidos (obtidos)".
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