Caso Márcia Rodrigues: jornalista cometeu suicídio, diz perícia

A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas divulgou, nesta segunda-feira (30), o resultado do inquérito que apurou o caso da morte da jornalista Márcia Rodrigues, que teve um desdobramento trágico com a morte do pai dela, o delegado federal Milton Omena de Farias, na última sexta-feira (27). As investigações apontaram que o caso se trata de suicídio e não homicídio, como havia sido cogitado.
De acordo com o delegado Lucimério Campos, um dos responsáveis pelas investigações, a cena do crime foi preservada, mas a ausência de uma testemunha ocular do fato dificultou um pouco os trabalhos investigativos. No dia em que a morte ocorreu, estavam na residência onde Márcia foi encontrada morta por disparos de arma de fogo apenas ela e o pai.
O delegado conta que durante as investigações foram ouvidos funcionários do condomínio e policiais que atenderam à ocorrência e, tanto os peritos quanto os policiais chegaram à conclusão de que se tratava de suicídio.
O delegado confirma que a relação entre pai e filha era conflituosa e que eles estavam há quatro anos sem se falar. No dia da morte, havia quatro meses que eles estavam tentando reatar o relacionamento e se reaproximar. No celular dela, que foi apreendido, os delegados notaram que ela tentava retomar o diálogo em alguns momentos e que, em outros, o questionava a respeito de um dinheiro que ele teria a receber.
Lucimério Campos afirma ainda que uma testemunha teria visto o delegado federal na porta da residência, dentro do veículo, esperando a filha no dia da morte. Eles estavam de saída e ela teria voltado em casa para ir ao banheiro, quando teria se suicidado. "Eles iam sair juntos para almoçar no Dia dos Pais, quando ela entrou na casa sozinha e cometeu o suicídio", afirma.
As câmeras do condomínio teriam registrado o momento em que Márcia Rodrigues retorna para a residência.
De acordo com o perito Jeiely Ferreira, que trabalhou no caso, foram encontrados quatro projéteis de arma de fogo, quatro estojos e quatro pontos de impacto (marcas de tiro) no local da morte. No corpo de Márcia, os peritos acharam duas perfurações de arma de fogo. Segundo Jeiely, ela teria tentado efetuar um primeiro disparo no pescoço e o segundo no peito, sendo que o primeiro tiro não a atingiu em nenhum ponto.
As investigações também apontaram que Márcia teria efetuado dois disparos para testar a arma antes de tentar o suicídio.
"Não havia vestígios de uma segunda pessoa no local da morte e forjar um crime como esse é uma coisa muito difícil", completou o delegado Lucimério Campos.
De acordo com o delegado Lucimério Campos, um dos responsáveis pelas investigações, a cena do crime foi preservada, mas a ausência de uma testemunha ocular do fato dificultou um pouco os trabalhos investigativos. No dia em que a morte ocorreu, estavam na residência onde Márcia foi encontrada morta por disparos de arma de fogo apenas ela e o pai.
O delegado conta que durante as investigações foram ouvidos funcionários do condomínio e policiais que atenderam à ocorrência e, tanto os peritos quanto os policiais chegaram à conclusão de que se tratava de suicídio.
O delegado confirma que a relação entre pai e filha era conflituosa e que eles estavam há quatro anos sem se falar. No dia da morte, havia quatro meses que eles estavam tentando reatar o relacionamento e se reaproximar. No celular dela, que foi apreendido, os delegados notaram que ela tentava retomar o diálogo em alguns momentos e que, em outros, o questionava a respeito de um dinheiro que ele teria a receber.
Lucimério Campos afirma ainda que uma testemunha teria visto o delegado federal na porta da residência, dentro do veículo, esperando a filha no dia da morte. Eles estavam de saída e ela teria voltado em casa para ir ao banheiro, quando teria se suicidado. "Eles iam sair juntos para almoçar no Dia dos Pais, quando ela entrou na casa sozinha e cometeu o suicídio", afirma.
As câmeras do condomínio teriam registrado o momento em que Márcia Rodrigues retorna para a residência.
De acordo com o perito Jeiely Ferreira, que trabalhou no caso, foram encontrados quatro projéteis de arma de fogo, quatro estojos e quatro pontos de impacto (marcas de tiro) no local da morte. No corpo de Márcia, os peritos acharam duas perfurações de arma de fogo. Segundo Jeiely, ela teria tentado efetuar um primeiro disparo no pescoço e o segundo no peito, sendo que o primeiro tiro não a atingiu em nenhum ponto.
As investigações também apontaram que Márcia teria efetuado dois disparos para testar a arma antes de tentar o suicídio.
"Não havia vestígios de uma segunda pessoa no local da morte e forjar um crime como esse é uma coisa muito difícil", completou o delegado Lucimério Campos.
Filho da jornalista tem prisão preventiva decretada
O juiz titular da Comarca de Maragogi, Diogo de Mendonça, converteu a prisão em flagrante de Mílton Omena Farias Neto, suspeito de matar o avô com uma facada, na última sexta-feira (27), na cidade de Paripueira, em prisão preventiva. Na decisão, o magistrado apontou que, diante das provas até o momento juntadas, não teve como vislumbrar, por ora, a tese de legítima defesa apontada pelos advogados do jovem.
Na decisão, o juiz diz que não encontrou no depoimento a configuração da legítima defesa, fazendo-se necessário a instrução processual, bem como o curso da investigação para análise detida dos fatos, "notadamente para verificar se houve o uso moderado dos meios necessários, requisito imprescindível para caracterização da excludente de ilicitude".
Diogo de Mendonça explicou que ficou impossibilitado de substituir a prisão por medidas cautelares por dois motivos. O primeiro porque ao magistrado não é permitido fazê-lo, de ofício, quando ainda está em curso a investigação criminal e, por último, o fato de a aplicação destas alternativas "mostrar-se inequívoca e totalmente inábeis, inaptas e insuficientes no caso em concreto".
"A medida restritiva de liberdade, portanto, é legítima, pois aflora dos fatos concretos, aptos a demonstrar o fumus comissi delicti e periculum libertatis, exigindo a segregação do flagranteado, antes mesmo da decisão do mérito, para assegurar a aplicação da lei penal e por necessidade de se garantir a ordem pública", colocou.
A decisão do magistrado se deu durante a audiência de custódia realizada no fim de semana, em Maragogi. Nessas audiências, o Poder Judiciário analisa se, de fato, é necessário manter a prisão em flagrante dos suspeitos. O objetivo é assegurar que os tramites processuais sejam realizados de forma célere, atendendo uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Após ser comunicada sobre a decisão do magistrado, a defesa do acusado disse que estuda qual recurso vai apresentar para obter a liberdade de Mílton Omena Farias Neto. Atualmente, ele se encontra preso na Casa de Custódia, no bairro do Jacintinho.

FOTO: FELIPE BRASIL - GAZETA DE ALAGOAS
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